Enquete – E se desse para eleger o ministro de Ciência e Tecnologia?
Estava assistindo à propaganda eleitoral e me ocorreu: E se pudéssemos eleger o ministro de Ciência e Tecnologia? A pergunta, na verdade, é “Que proposta venderia melhor aos cientistas ou interessados em Ciência?”, nem importa que seja apresentada por um candidato a ministro ou a presidente mesmo. Aliás, eleger separadamente a equipe de ministros seria uma péssima ideia, já que tenderia a ocorrer desentendimentos entre o presidente e o ministro se eles não partilhassem uma base ideológica (isto pressupondo, é claro, que partido e base ideológica caminham juntos). Abaixo listei algumas propostas que pensei agora, mas usem o espaço “other” para me mostrarem ideias diferentes. De repente até voto em um de vocês! A votação ficará aberta até dia 21 de setembro, quarta-feira.
Discussão - 8 comentários
votei na popularização, mas acho q pra ganhar votos de cientistas acho q tem q prometer bolsa.
Gostaria de poder votar em mais de uma opção…
2, 5 e 6.
Além disso, sugeriria que a pesquisa científica em universidades públicas atendesse única e exclusivamente às necessidades (cuidadosamente estudadas) do Estado, uma vez que este é o seu financiador. Pesquisas de interesse particular da iniciativa privada deveriam ser financiadas por entidades privadas (universidades particulares e indústria).
Eu votaria no Takata!
@Alexandre : assim você fica dependente das mudanças políticas que ocorrem de quatro em quatro anos, o que em geral é pouco tempo para concluir uma pesquisa de impacto. Melhor que os centros de pesquisa sejam independentes. Além disso, acompanhar necessidades da sociedade (ou, no mínimo, modinhas de pesquisa) já é uma atitude normal.
Quanto à enquete, fiquei em dúvida entre bolsas, divulgação e centros federais de pesquisa, mas no final, divulgação é essencial.
Pô, Érico, que mal eu te fiz para me desejar uma encrenca dessas? rere.
Eu votei no fortalecimento das publicações e patentes.
Gostaria muito que as empresas brasileiras e as estrangeiras instaladas em território nacional tivessem seus departamentos de pesquisa e desenvolvimento fortalecidos – não sei se na forma de uma lei Rouanet para P&D…
Uma possibilidade também seria o MCT/CNPq ou a Capes ou uma cooperação entre os dois criar um grupo de super-revistas nacionais: sim, no modelo da Nature e da Science, mas open access e bilíngues, com a primeira língua sendo o inglês para maior difusibilidade. Não seria para concorrer com as revistas brasileiras, mas sim com as estrangeiras. Uma iniciativa que seria ligada a outro projeto em andamento – mas não sei em que estágio está – da agência brasileira de jornalismo científico: um forte trabalho de divulgação da pesquisa nacional, porém não apenas com a imprensa nacional, contar também com as agências internacionais de notícias.
Aperfeiçoar os Indicadores Nacionais de C&T. P.e., a parte de patentes verifica apenas a quantidade de pedidos depositados. Seria interessante acompanhar os valores socioeconômicos gerados a partir dessas patentes. E aqui poderíamos incluir avaliação de grau de conhecimento/alfabetização científica da população.
[]s,
Roberto Takata
Todas elas são importantíssimas!
É, mas os recursos são finitos, né.
“Investir em popularização da Ciência” ganhou com 42%.
Coincidência?