Por que o código florestal que tramita no congresso não pode passar: altiplanos
Além das várzeas, topos de morro e áreas acima dos 1800 m de altitude estão sujeitas a serem excluídas da lita de áreas de preservação permanente. Estas áreas atraem interesse de produtores de plantas como café, maçã e uva, mas têm um papel ecológico fundamental que nos faz não poder prescindir de tê-las preservadas.
Apesar de sua mínima representatividade em termos de área do território, estes altiplanos têm uma grande quantidade de espécies restritas a eles. Por não serem conectados é impossível que uma dessas espécies endêmicas migre de um topo de morro para outro, o que invariavelmente resulta em extinção. Plantas como as Velózeas, roedores e lagartos são alguns dos muitos exemplos de espécies que se extinguiriam com a modificação destes habitats. Estas áreas são responsáveis pela captação de água para os aquíferos e sua preservação resguardaria nossas cidades de muits deslizamentos nos períodos de chuva.
Culturas que necessitam de áreas de altiplano por seu clima e solo poderiam ser restritas a locais muito específicos para deixar íntegros estes sítios.
Discussão - 1 comentário
Parabéns pelo seu trabalho!
Eu também tento fazer um trabalho de conscientização sobre este assunto no meu blog.
A proposta do novo Código Florestal é uma grande ameaça, e a bancada ruralista na Câmara está pressionando para que seja aprovada ainda este mês! É preciso mobilizar a população...
Um abraço!