Concurso cultural- O terceiro chimpanzé

O que não te deixa esquecer sua natureza símia?
Fonte: record.com.br
Recentemente fui convidado a resenhar o livro O terceiro chimpanzé, de Jared Diamond, pelo portal amálgama. Diamond é um excelente biólogo e escritor que já recebeu o prêmio Pulitzer por outra obra. No terceiro chimpanzé ele retoma a história da humanidade e suas peculiaridades sob a ótica de um naturalista. A leitura vale muito a pena.
Falando nisso, eu e a Editora Record, que publicou o livro, resolvemos dar uma força aos leitores do Ciência à Bessa. Sortearemos algum dos comentários para receber em casa um exemplar do terceiro chimpanzé. Para participar é só deixar nos comentários a sua resposta à pergunta:
“O que não te deixa esquecer sua natureza símia?”
Não deixem de preencher seu e-mail para que possamos entrar em contato depois. O prazo para submeter seu comentário e participar da promoção vai até 6 de julho, quarta-feira à meia noite. Boa sorte a todos!

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Discussão - 24 comentários
Ao observar o comportamento das crianças no aniversário de três anos de um primo meu, fui prontamente lembrado como somos todos primos evolutivos dos outros símios. Todos igualmente sociais e pré-dispostos à imitação.
Uma das coisas que não me deixa esquecer a nossa natureza símia é minha sensacional habilidade de abrir gavetas com os pés e usá-los também para os mais diversos atos de vida diária 🙂
Menos profunda que os demais comentadores... eu não esqueço minha natureza símia por causa da caspa, que me coça a cabeça e me faz ficar naquela posição clássica da macacada.
Fique sozinho com um desconhecido no elevador e olhe nos olhos dele o trajeto todo, vai descobrir do pior jeito possível que esse comportamento é uma afronta.
Coisas q não me deixam esquecer:
Pessoas caindo no pau por causa de parceiro sexual em boate (ou a solução dos bonobos em casas especializadas)
Namoradas espremendo cravos de namorados ( ou catando piolhos?)
Mijões na rua (marcando território?)
Certos comportamentos "alfa" do tipo:
Tomar bomba pra ficar sarado equivale a subir numa pedra e ficar batendo no peito feito gorila macho...alguns de fato fazem isto;
Dar carteirada equivale a subir em uma pedra e mostrar os "documentos" em posição de sentido, como um chimpanzé.
Isso sem contar o comportamento de certos políticos e graúdos de ter ou se comportar como tendo um harém...
Somos todos símios
provavelmente minha capacidade de saber/lembrar que somos todos símios e refletir sobre 😉
Comportamento de grupo. Quando estamos em grupo o comportamento muda.
Também não é de todo mal ter uma natureza símia, principalmente quando sentimos aquele resquício de unicidade com a Natureza ao embalarmos e protegermos nossos filhos, ou ao sentir o sabor de uma fruta fresca recém colhida, ou mesmo no estímulo da descoberta de que nossos parentes filogenéticos mais próximos são seres tão criativos. Sorte a deles, que vivem nessa plenitude!
Como espécie houve uma especialização, mais como indivíduo há uma pasteurização.
"O que não te deixa esquecer sua natureza símia?"
Basta olhar para eles e perceber que o que nos diferencia são a quantidade de pelos e uma conciencia elevada.
O que não me deixa esquecer de minha natureza símia é a capacidade inata que temos de competir por prêmios absolutamente interessantes, sejam eles fêmeas, comida ou livros.
O que não me deixa esquecer minha natureza símia é o fato de que sou símio, sou macaco.
(Quando li a pergunta no corpo do post, presumi que ia ler esta resposta repetida de inúmeras formas nos comentários. Estranhei quando não a encontrei, a não ser numa ou noutra insinuação. O que me estranha é que nenhum comentarista tenha percebido que não poderá haver resporta mais adequada.)
O que não me deixa esquecer minha natureza símia.
É o fato de que assim como eles, eu também sou maleável conforme a condição ambiental.
O que não me deixa esquecer minha natureza símia?
Assim como retratado por Stanley Kubrick em 2001 Uma Odisseia no Espaço, me vejo como um curioso e sempre aprendo com a minha curiosidade(não saiu batendo nos outros com ossos).
Bem não consigo esquecer a minha natureza símia, visto que nosso material genético difere pouco dos símios, fisicamente também temos muitas semelhanças como eles, como por exemplo, demonstrar sentimentos com expressões faciais, cuidado aos descendentes e membros do grupo, preferimos viver em “bandos” ao invés de sozinhos, e assim como os símios ficamos sozinhos quando somo excluídos ou discriminados do “bando”. Na alimentação então, uma boa banana no café da manhã ou depois do almoço é perfeita para completar uma refeição. Na escolha do parceiro, mesmo sem pensar, acabamos escolhendo aquele que se destaca em meio ao “bando” e logo passamos a ter cuidados com esse parceiro (assim como com os descendentes) como, por exemplo, tirar cravos e espinhas, assim como os primatas procuram minuciosamente entre os pelos do parceiro pequenos artrópodes. Não dá pra esquecer o fato que assim como os símios, quando estou feliz adoro ficar pulando (não em galho em galho, no chão mesmo) e na exaltação da alegria acabo falando alto (gritando, principalmente se estou cantando) como os símios. Há também o fato que eu prefiro estar a beira de um rio (no mato!) pescando ou simplesmente olhando a paisagens e as coisas bizarras que a formam (curiosidade), ao invés de ficar na cidade com poluição e roncos de motores, etc. E se observarmos os homens então, confirmamos essa natureza símia com tantos pelos que estes possuem, e não da pra deixar de falar no fato que eles não pensam muito quando estão com vontade de urinar e assim o fazem em qualquer lugar, talvez eles estejam marcando o território por extinto o mesmo tentando atrair a fêmea através do odor como os símios. Há também o fato que eles tentam se destacar para as fêmeas, alguns de modo mais simples trazendo flores ou uma caixa de bombons (os símios trazem alimentos), ou alguns que fazem musculação e ficam “saradão” e então saem batendo em todo mundo para se destacar extintivamente (os símios batem nos rivais para mostrar a fêmea que esta protegida). Muitas são as razões no dia-a-dia que não me permitem esquecer dessa natureza símia que possuímos.
"O que não te deixa esquecer sua natureza símia?"
Simples: Eu a-do-ro Musa spp, a popular BANANA!!! 😀
"O que não te deixa esquecer sua natureza símia?"
A CIÊNCIA! e sua influência nas produções artísticas. De resto, me sinto antropocentricamente humana.
Geralmente manipulamos os objetos, apenas com os dedos, mas quando em agarro, uma maçã, por exemplo, com toda a palma da minha mão, sempre lembro que isso só é possível devido a presença de polegares e dedão oponível e que não sou a única a possuí-los. Então sorrio.
Meu peito cabeludo
Minhas mãos! Às vezes olho pra elas quando estou pegando algo e fico feliz...hahaha...muito legal poder manipular as coisas com tanta habilidade, com dedos compridos, cheio de almofadinhas e unhas. E como adoro trepar numa árvore e passar de galho em galho me sinto um macaco assim também. Me deu saudade de catar uns jambos, jaboticabas, goiabas, mangas...
"O que não te deixa esquecer sua natureza símia?"
O polegar opositor, ou seja, a verdadeira revolução sexual dos macacos.
Toda vez que vejo no noticiário algo sobre emprego de parentes em cargos públicos, lembro da nossa natureza símia. O nepotismo é uma forma de beneficiamento muito comum entre primatas, sempre favorecendo os parentes...
Quando percebo que fotos de alguns humanos poderiam ser trocadas por um simio em frente ao espelho.
"O que não te deixa esquecer sua natureza símia?"
Ter de ser malandro para enganar o macho-alfa e ficar com as fêmeas.