O Que é Ciência Aberta?

Este artigo pertence à uma série de artigos sobre ciência aberta. Para ver o primeiro artigo da série, consulte aqui.

Historicamente, o paradigma na academia é que o produto final e mais importante do trabalho de investigação científica são os documentos científicos, mais especificamente os artigos. Portanto, bastava que os resultados de um projeto de pesquisa fossem publicados em um periódico “indexado e com seletiva política editorial” para que o trabalho fosse considerado concluído com sucesso. Sem dúvida, a publicação desses resultados dessa forma é muito importante (e sempre vai ser), pois a “seletiva política editorial” impede que baboseiras sem a menor fundamentação sejam publicadas como documentos científicos sérios. Embora a política editorial (principalmente a revisão por pares, ou peer review)  não seja um processo a prova de falhas, ele figura como um padrão ouro para a publicação de trabalhos com um mínimo de consistência metodológica e de confiabilidade nos resultados publicados. Afinal, como se diz por aí, papel aceita qualquer coisa. Mesmo.

A comunicação científica é essencial para o cientista. O trabalho de pesquisa começa e termina com este tipo de documento.

Mas o cientista escreve artigos para qual público? Qual é a grande audiência desses documentos científicos? Para responder esta pergunta, basta avaliar a natureza dos documentos científicos mais importantes:

  • Um artigo científico é um documento que, na maioria das vezes, relata os resultados de uma pesquisa original. Existem outros tipos de artigos como revisões sistemáticas, metanálises, perspectivas, comunicações, etc. Mas a esmagadora maioria dos artigos reportam resultados de pesquisas.  Consequentemente, o alvo desses artigos são outros cientistas, com ênfase nos cientistas que atuam na mesma área na qual o artigo encontra seu tema.
  • Teses e dissertações são trabalhos escritos necessários para a conclusão de um curso de pós-graduação stricto sensu, em nível de doutorado e mestrado, respectivamente. O público desses documentos são, principalmente, alunos de graduação interessados em pesquisa (iniciação científica) e candidatos ao mestrado e ao doutorado.

  • Os livros especializados são compilações do conhecimento já consolidado de vários artigos científicos. Eles trazem, de maneira resumida, o conteúdo desses artigos e mostram a ciência produzida com consistência, dentro de um determinado tema. A audiência desse tipo de material pode variar muito, mas é muito difícil que um livro especializado seja inteligível para uma pessoa sem pelo menos um curso superior incompleto na área na qual o tema do livro se insere.
Biblioteca Central Cesar Lattes da UNICAMP. O trabalho do cientista inicia e finaliza com uma extensa revisão bibliográfica.

Claro, existem outros documentos científicos, mas estes são os mais produzidos, se não forem os mais importantes. Eles são os mais produzidos porque o trabalho do cientista é avaliado pela quantidade desses documentos produzidos. Mas o que vale ressaltar é que estes documentos são escritos objetivando somente a academia. O grau de especialização do leitor é preponderante na inteligibilidade desses conteúdos. Assim sendo, a grosso modo, o cientista escreve majoritariamente para seus pares. Isso é realmente um problema, e já falei sobre isso na publicação inaugural dessa série de artigos.

Neste paradigma atual, ficam excluídos das conquistas e descobertas acadêmicas não somente o grande público, ainda iletrado em ciência, mas também os setores produtivos (com ênfase na indústria) e os políticos. Em outras palavras: tomadores de decisão e direcionadores de recursos. Em um panorama desses, não é difícil de concluir o porquê da maré de financiamentos de pesquisa varia tanto entre altos e baixos, dependendo de como o governo e a indústria vê a ciência. Mas assim, como podemos fazer para revertermos este cenário tão instável?

A Estrela e a Cornucópia

Arcano maior “A Estrela”

U>m dos arcanos maiores do Tarot com significado mais positivo é a estrela. A estrela significa abundância, criatividade, iluminação. É uma carta muito relacionada com a motivação, à atingir os objetivos. É uma mulher carregando dois jarros de água, jogando um na terra e outro em um rio ou lago. Os jarros simbolizam a abundância, coisas que antes estavam guardadas e represadas e agora são devolvidas à um grande todo. Neste aspecto a carta representa a abundância: a serenidade de se compartilhar algo guardado como seu para integrar o mundo. A mulher está quase sempre nua e, em algumas representações, ela está grávida, como símbolo máximo da fertilidade. A carta apresenta sete estrelas menores e uma grande estrela, representando o sol. O pássaro e a vegetação (ou seja, a vida) que a carta apresenta está ligado à abundância da água despejada, compartilhada.

Outro símbolo interessante ligado à abundância é a cornucópia. Trata-se de um cesto em formato cornífero trazendo dentro vários alimentos. Neste sentido, o que podemos dizer sobre a abundância? Mais que isso, é possível a abundância sem o dividir, sem o compartilhar? Ou somente a recíproca é verdadeira, ou seja, só é possível compartilhar com abundância?

Transpondo esta semiologia para a ciência aberta, estas relações ficam claras: é necessário compartilhar para obter a abundância. É necessário abrir os resultados, difundir e divulgar, da maneira mais transparente quanto possível, para que nosso progresso como humanidade aconteça de forma acelerada. Mas como fazer isso? Como abrir nossas preciosas e estimadas pesquisas e descobertas, frutos de anos de trabalho duro? Temos que desapegar desse sentimento de posse com relação à nossa produção intelectual… mais ainda: Precisamos nos esforçar para vulgarizar a ciência. É fundamental que esvaziemos nossos jarros de água no oceano da humanidade.

Abrindo a Ciência

O conceito de ciência aberta (ou como é mais amplamente conhecido, open science) é uma alternativa aos modelos atuais de publicação. Ele nasceu de uma necessidade de tornar a ciência mais transparente para o público não acadêmico, principalmente quando financiada por verbas públicas. Com o recrudescimento da cultura digital nos últimos anos, a divulgação científica ficou mais facilitada o que fez com que surgisse uma nova forma de se pensar com relação a como os produtos do trabalho do cientista poderiam ser melhor disseminados, entre os outros cientistas e com o público em geral.

Evolução do número de material bibliográfico publicado indexado pela base de dados Scopus. Fonte: Elsevier Scopus, consultado em agosto de 2021.

A produção de artigos científicos cresce todo ano. Realizei uma pesquisa rápida na base de dados Scopus da editora Elsevier, para realizar um levantamento de quanto material bibliográfico escrito na língua inglesa foi indexado pela editora desde 2002.  O gráfico ao lado mostra a evolução dessas publicações ao longo desses últimos anos, e dá uma ideia da  quantidade monumental de conhecimento produzido. O acesso ao material bibliográfico é fundamental para a realização da pesquisa científica, de maneira que o pesquisador deve sempre ter acesso à todo esse material, que é constantemente atualizado e renovado.

O modelo clássico de difusão dos resultados das pesquisas científicas implica na publicação de artigos científicos por periódicos especializados. Dentro desse modelo, a grande maioria das editoras sérias não solicita pagamento para a publicação do artigo (ver sobre periódicos predatórios), mas cobra este acesso aos artigos. Geralmente as grandes instituições de pesquisa fazem uma assinatura incluindo grande parte (ou mesmo todas) as publicações, de maneira a disponibilizar aos cientistas o material publicado. Por exemplo, a coordenação de aperfeiçoamento de pessoal de nível superior (CAPES) realiza um contrato anual com as maiores editoras de obras científicas para acesso de mais de 49 mil periódicos em todas as áreas do conhecimento, e disponibiliza gratuitamente para mais de 400 instituições de ensino superior no Brasil. O custo total desse recurso fundamental para a pesquisa científica é de 480 milhões de reais (valores de 2020). Isso é muito dinheiro… mesmo. O professor Olavo Amaral, da UFRJ escreveu um artigo muito bom tecendo diversas críticas à este modelo. O artigo é de abril de 2021 e pode ser acessado por aqui. Neste modelo clássico, muitos dos cientistas e pesquisadores sem acesso à este tipo de material ficariam, literalmente, excluídos do processo de investigação científica. Além disso, este tipo de custo é proibitivo para a indústria, mesmo selecionando os periódicos dentro de seu escopo de atuação. Faço agora a pergunta: Será que nossa indústria não seria muito mais competitiva com acesso à este material?

Acesso aberto – Wikipédia, a enciclopédia livreIsso gerou uma interpretação nas grandes editoras de material científico de que o acesso aos artigos deveria ser gratuito, mas a publicação deveria ser cobrada, invertendo a lógica de publicação utilizada até agora. O periódico pioneiro a conceder acesso aberto (open access) foi o PLOS ONE, no qual o material publicado é aberto para todos gratuitamente, mas a publicação é cobrada dos autores. O sucesso da PLOS e de outros periódicos científicos utilizando esse mesmo modelo levou aos grandes grupos editoriais especializados em literatura científica à adotarem um modelo híbrido, no qual o autor pode escolher se deseja manter seu artigo disponível somente para assinantes ou se deseja publicar em acesso aberto. Bem… os custos para disponibilizar o artigo abertamente são muito altos, variando de 500 (MethodsX, Data in Brief) até 11.390 (Nature) dólares! Mais uma vez, a parasitagem editorial se aproveita dessa mudança de paradigma, tal que se multiplicam os periódicos predatórios, que adotam o mesmo modelo das editoras sérias. Mas este problema dos predatórios vamos deixar para uma outra postagem.

É interessante notar que ambos os modelos propostos, seja de acesso aberto ou por meio de assinatura é, ainda, proibitivo. Os custos envolvidos são absurdamente altos. Na realidade, tudo indica que acesso e abertura (e consequentemente inclusão), vai no caminho diametralmente oposto à qualquer modelo que se sustente por meio de custos desse matiz. Por fim, não conseguimos abrir a ciência nesses modelos. O que podemos fazer para melhorar esse acesso à ciência? O que podemos fazer para continuar produzindo ciência de qualidade em periódicos de impacto e atendendo nossas métricas de produtividade e, ao mesmo tempo, estendendo esse benefício para a sociedade? Já sabemos agora que acesso aberto não é ciência aberta. Mas o que é então ciência aberta?

A ciência Aberta

Open Science | EOSC Hub

No início dessa postagem, mostramos o problema de não termos uma ciência aberta de fato. A fração da sociedade não envolvida com as atividades acadêmica ainda está distante das recentes descobertas, o que reduz muito a velocidade da aplicação desses avanços, na política e na indústria. Também vimos que o modelo de acesso aberto não ajuda muito: a maioria dos grupos de pesquisa não dispõe de recursos para publicar artigos no modelo de acesso aberto, ou não deseja aplicar estes recursos com essa finalidade. Afinal, é mais producente direcionar estas verbas pagar bolsas, equipar o laboratório, comprar material para pesquisa, et cetera. Os recursos para ciência, especialmente no Brasil, são limitados e o dinheiro do financiamento é precioso demais, assim os pesquisadores elencam suas prioridades e, infelizmente, a divulgação de resultados fora dos círculos acadêmicos acaba ficando em segundo plano.

O conceito de ciência aberta, ou open science, é muito maior do que somente prover acesso aos resultados da pesquisa científica aos não acadêmicos. Ciência aberta é o movimento de tornar aberta e acessível a pesquisa científica como um todo e em todos os seus estágios (projeto, execução, análise, compilação e publicação). Neste contexto, a ciência aberta deve ser acessível para todos os níveis da sociedade, de maneira que o conceito também abrange a popularização da ciência. Um pesquisador verdadeiramente imbuído no movimento de ciência aberta não só faz avançar o conhecimento científico entre seus pares de maneira ampla e transparente, mas também tem como objetivo tornar seus dados, resultados, conclusões e descobertas inteligível para a maior parte da população. A figura abaixo enumera os seis pilares da ciência aberta:

Os seis pilares da ciência aberta.

O acesso aberto, tão exaltado pelos grupos editoriais é apenas um dos pilares da ciência aberta, e diz respeito a transparência e abertura dos resultados e conclusões obtidas pelo cientista em seu laboratório. Sem dúvida é um passo importante, mas será que o acesso aberto, da maneira que está sendo feito atualmente, é suficiente? Será que um artigo, uma tese ou um livro especializado é redigido de maneira inteligível para a população geral, ou mesmo para tomadores de decisão que atuam no governo e na indústria?

Para completar este cenário, a ciência aberta deve não somente abrir resultados e conclusões, que é a finalização do processo de construção do conhecimento. A ciência aberta deve considerar não somente outros cientistas, mas toda a população como potenciais atores no processo de produção científica, e em todo os momentos do trabalho científico, desde a concepção da pesquisa até a sua finalização e publicação. Desta forma, foram estabelecidos seis pilares que sustentam a ciência aberta. Estes pilares correspondem à ações que os pesquisadores devem pensar em todo o processo e para toda a população. Por vezes, algumas pesquisas poderão não possibilitar essas ações por uma série de fatores, mas de maneira geral, o cientista não deve mais somente pensar em disseminar seu trabalho para seus pares, mas para a sociedade como um todo.

  1. Acesso aberto: Deve tornar resultados e conclusões disponíveis para outros cientistas, tomadores de decisões e para a sociedade, preferencialmente de forma livre, transparente e gratuita. Este princípio pode se traduzir pela não somente pela publicação de artigos científicos no modelo de acesso aberto, mas também pela publicação de pré-publicações (preprints), notas técnicas, comunicados de imprensa (press releases), artigos em mídias eletrônicas como blogs, vlogs e podcasts, além de utilizar as redes sociais como forma de difundir o conteúdo. O principal desafio é passar a escrever a mesma informação para públicos diferentes, com diversos graus de instrução e letramento científico.

  2. Método aberto: Concerne à forma na qual os dados utilizados na pesquisa são obtidos e tratados. Deve tornar as metodologias (protocolos experimentais, métodos analíticos, exames, questionários, procedimentos experimentais, delineamentos de experimentos, etc.) abertas e acessíveis. Embora nem sempre seja possível abranger a participação de toda a sociedade de maneira inteligível neste pilar, é desejável que estes métodos de se realizar a pesquisa sejam transparentes e disponíveis para outros pesquisadores antes da realização da pesquisa, de maneira a possibilitar a avaliação, uso e revisão dos mesmos métodos por outros pesquisadores.

  3. Revisão aberta: Trata da forma como o processo de revisão pelos pares (peer review) é realizado. No modelo atual, o processo de revisão pelos pares é realizado de duas formas predominantes: pelas agências de fomento para avaliar projetos de pesquisa, e, consequentemente, avaliar a possibilidade e prioridade de financiamento; e pelos editores dos periódicos científicos para aprovar a publicação de um artigo dentro de padrões de escopo, consistência metodológica, interesse e originalidade. A revisão aberta desvincula o processo de escrutinação da publicação ou do financiamento da pesquisa, e torna transparente a forma como esta avaliação é realizada. Além disso, o conceito pode ser aplicado de maneira a tornar público não somente os revisores do artigo mas também o conteúdo das revisões. Esta abertura, principalmente da identidade dos revisores, é vista de maneira controversa pois pode gerar muitos conflitos de interesse.

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  4. Fontes abertas: Este conceito diz respeito a acesso livre e transparente às fontes primárias de dados de pesquisa, como listagem de resultados de análises, respostas de questionários, amostras físicas, et cetera. Um exemplo de prática que abre as fontes de pesquisa é o caderno de laboratório aberto (open-notebook science), que consiste na disponibilização publicamente e on-line todo o registro primário de um projeto de pesquisa, conforme ele vai sendo obtido. Isto permite inferências e participação de outros pesquisadores à medida na qual o projeto avança.

  5. Recursos abertos: Basicamente é a utilização de recursos para a abertura dos demais pilares. Os recursos abertos começam na política de ciência aberta, que pode ser adotada em todos os níveis, desde o grupo de pesquisa até universidades inteiras e agências de fomento à pesquisa. Isso implica na abertura de todos os recursos produzidos pela pesquisa, que podem incluir códigos fonte, aplicativos, materiais didáticos, esquemas de protótipos, et cetera. A abertura dos recursos frutos de investigação científicas pode ser de inestimável valor para novos grupos de pesquisa, cientistas em países em desenvolvimento, escolas emergentes, entre outros. Além disso, o compartilhamento de recursos por meio de licenças abertas como a creative commons é fundamental para proteger a autoria desses recursos, mas sem impossibilitar o livre uso desse material. A própria creative commons possuiu um programa específico para ciência aberta como o science commons, agora desativado.

  6. Downloads - Creative CommonsDados abertos: A abertura de dados de pesquisa no âmbito da ciência aberta é fundamental. Trata-se da divulgação de conjunto de dados obtidos nos experimentos científicos, incluindo planilhas, documentos, imagens, gráficos, et cetera. Estes dados devem ser trabalhados e tratados de maneira aberta e inteligível, de forma a permitir o uso por outros pesquisadores e interessados. Portanto, a divulgação desses dados deve vir acompanhada de metadados que permitam situar o conjunto de dados em um sistema de informação. Em outras palavras, os dados abertos dependem de todas os outros pilares da ciência aberta tal que se possa compreender o contexto e a metodologia dentro dos quais os dados foram obtidos.

Somente com a compreensão plena desses pilares da ciência aberta é que os cientistas poderão propor ações reais para diminuir a distância, seja de outros cientistas, de tomadores de decisão ou da sociedade em geral. É importantíssimo notar algumas vantagens imediatas na adoção desse modelo de se pensar como a ciência deve ser realizada. Talvez a vantagem mais evidente é a da obrigatoriedade de boas práticas de pesquisa, haja visto que a transparência exigida pela ciência aberta inviabiliza (ou dificulta muito) a ocorrência de problemas éticos (como fraudes) relacionados à pesquisa científica, afinal, é necessária transparência em todas as etapas do processo. Outra vantagem da ciência aberta é a possibilidade de conectar pesquisadores distantes, geograficamente e cientificamente, para possibilidades interessantíssimas de trabalho conjunto. Estas possíveis intersecções de interesses se traduz como um grande passo tanto na direção da internacionalização da pesquisa (pelo contato com pesquisadores de outros países) como um poderoso fomento à interdisciplinaridade (pela atuação de cientistas de áreas diferentes). Enfim, as possibilidades são enormes.

Vale a pena ressaltar, neste ponto, que talvez não seja interessante a abertura total e completa de toda a ciência de um grupo de pesquisa. Existem muitos trabalhos dentro de temas sensíveis, ou mesmo desenvolvidos sob a égide da confidencialidade e do segredo industrial. Temos também pesquisas de interesse estratégico que não podem ser prontamente divulgadas. Enfim, é importante o grupo de pesquisa avaliar, junto aos seus interlocutores e financiadores, os aspectos que podem ou não podem ser abertos.

Para Saber Mais

FOSTER – Fostering the practical implementation of Open Science in Horizon 2020 and beyond – www.fosteropenscience.eu

FOSTER – Manual de Formação em Ciência Aberta – foster.gitbook.io/manual-de-formacao-em-ciencia-aberta/

FAPESP – Política sobre Ciência Aberta da FAPESP – www.fapesp.br/openscience

Gustavo Mockaitis

Professor de biotecnologia, microbiologia e metodologia científica na Faculdade de Engenharia Agrícola da UNICAMP. Apaixonado por ciência e tecnologia, tenho interesse em muitas áreas, desde psicologia até astronomia. Atualmente trabalho com digestão anaeróbia para produção de biogás e outros produtos com valor agregado.

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