Indigenismo e política Indigenista: história, contextos políticos (V.3, N. 2, 2017)

Os pesquisadores das línguas indígenas não podem estar alheios às condições de vida e à história dos povos que falam as línguas estudadas por eles.  Entre os linguistas que trabalham com línguas indígenas, diversos são os que também se envolvem com as ações indigenistas, isto é, com políticas voltadas a contribuir para a sobrevivência física […]

Coerção aspectual: uma abordagem linguística da percepção do tempo (V.3, N. 2, 2017)

 Escrevi este post para tentar explicar, de forma simplificada, o conteúdo de minha tese de doutorado defendida em 2015 na UFRJ e outorgada com menção honrosa no Prêmio Capes de Tese em 2016. Infelizmente será difícil escapar dos principais termos técnicos, mas todos eles estão devidamente explicados no Glossário do #Linguística. As pesquisas sobre a percepção do tempo […]

Há uma língua da ciência? (V.3, N. 2, 2017)

Existe uma língua da ciência? Alguns cientistas defendem que a matemática, com suas fórmulas e seus símbolos unívocos, seja a língua universal. Aliás, parece ser essa a ideia mais difundida nos filmes de ficção científica em que o interlocutor é extraterrestre. Mas o que significa determinar uma única língua para a prática científica? Quais são […]

Cafundó: língua e memória quilombolas (V.3, N. 2, 2017)

 Em setembro de 2016, o IEL promoveu o colóquio “Revisitando o Cafundó: Língua(s), História(s) e Cultura(s)”,  como parte das comemorações dos 50 anos da UNICAMP. O evento reuniu linguistas, historiadores e antropólogos para discutir os estudos desenvolvidos nos últimos 35 anos sobre a comunidade do Cafundó, que representam um marco nas investigações sobre afro-comunidades da […]

O inglês de Joel Santana: muito mais que um sotaque (V.3, N. 1, 2017)

Sei que o assunto já morreu faz um tempo (meia década), mas talvez seja bacana trazer este tema de volta. Em meados de 2009, Joel Santana, o folclórico técnico e rei dos campeonatos estaduais, campeão baiano pelo Bahia e pelo Vitória, campeão por todos os times grandes do Rio de Janeiro e pelo o Fluminense, e […]

Persona poética e autor empírico na poesia amorosa romana (V.2, N. 12, 2016)

Persona poética e autor empírico na poesia amorosa romana, o mais recente lançamento do latinista Paulo Sérgio de Vasconcellos (professor do departamento de Linguística do Instituto de Estudos da Linguagem/Unicamp), é um estudo importante para todos os leitores de literatura. Embora, como o próprio título adianta, o estudo concentre-se na poesia amorosa romana, a discussão […]

Variação e mudança linguística: um exemplo (V.2, N. 12, 2016)

Uma amiga mexicana me mandou uma imagem: dois homens de terno (o terno indica uma classe social que não é a popular) conversam. Um diz: – Me corrigieron “Ler”. O outro responde: – No lo puedo “Crer”. Não me dei conta, imediatamente, do que estava em jogo (tratando-se de outra língua, a presteza nunca é muito […]