Quando nos declaramos economistas a alguém, duas reações são bastante comuns. A primeira é associar esta profissão à gestão do dinheiro ou de outras riquezas; a segunda é nos relacionar a complexos cálculos matemáticos e estatísticos. Quando se inicia um curso de economia, percebe-se que não se trata só disso. Entre os acadêmicos, há muitos daqueles que consideram que o verdadeiro objetivo do economista é o de tratar do problema da escassez de recursos, ou seja, estes não existiriam em quantidades suficientes para atender às necessidades e desejos humanos. A economia seria, portanto, uma ciência que trataria de um único problema: como alocar os recursos de forma eficiente de maneira a gerar a maior riqueza possível. O que se considera como solução para este problema seria a realização de trocas de diferentes bens e serviços entre os indivíduos (ou organização de indivíduos) e a produção destes mediante a divisão de trabalho – cada um se dedicaria a uma parte do trabalho ou se especializaria naquilo que faz melhor. Felizmente, esta ciência não se resume a isso.