Um estudo feito na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, mostrou que os ortopedistas são muito mais agressivos ao indicar cirurgias para seus pacientes do que seriam para indicá-las para si mesmos, diante do mesmo diagnóstico e mesma gravidade. A pesquisa foi feita com 254 médicos especialistas em cirurgia da mão e membro superior. Eles receberam 21 casos fictícios de problemas ortopédicos comuns, onde haveria a possibilidade de escolher entre o tratamento sem cirurgia ou com cirurgia. Não eram casos onde a cirurgia seria obrigatória, portanto. Isto é relativamente comum na ortopedia. Muitas fraturas podem ser tratadas com gesso ou com pinos. Da mesma forma, problemas crônicos em tendões ou articulações também podem ser tratados das duas maneiras.