Mais uma vez, mais um corpo, mais um julgamento – moral, jurídico, biológico, religioso – acerca dos limites, direitos e deveres do Estado, da mulher, da família – de nós mesmos como sujeitos de uma sociedade.

Poucos temas mobilizam tanto noticiários, opiniões públicas e debates sociais quanto o aborto. Ser contra ou a favor vira um grande duelo de argumentos infindáveis, fundamentados em uma diversidade de áreas de conhecimento, lugares de fala, crenças religiosas, apontamentos jurídicos e seguimos evidenciando o quanto não temos a menor condição de resolver empasses sem que vidas sejam violentadas para além das violências já sofridas no decorrer das nossas (parcas) existências.

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