Modos maiores e modos menores de acordes harmônicos (V.5, N.5, 2019)

A série harmônica, tão vista nos últimos artigos, pode ser considerada como uma importante base física da arte musical uma vez que esta é embasada nesta série que é um fenômeno físico que também contribuiu em moldar a evolução da sensação e da percepção sonora. Vimos como a percepção inata que temos desta série ajudou […]

Pentatônicas, diatônicas e seus modos (V.5, N.5, 2019)

No artigo anterior vimos o processo de formação, a partir da série harmônica, da escala diatônica (de 7 notas por oitava, formada por 2 tetracordes). Já havíamos visto anteriormente o processo de geração da escala cromática (de 12 notas por oitava). Falaremos agora sobre de uma escala mais simples, porém fundamental, formada por 5 notas por […]

Consertos e concertos (V.5, N.4, 2019)

O artigo anterior explicou como o intervalo de quinta justa, correspondendo à razão de afinação (frequência fundamental das notas) de 3/2 ou seja 1,5 permite criar uma escala cromática justa de 12 notas. Porém esta não apresenta uma razão de oitava justa.

Relações intervalares (V.5, N.4, 2019)

No artigo anterior vimos como a série harmônica oferece uma base física para a construção do ciclo das quintas, e como este foi utilizado por Pitágoras para a formalização de uma escala musical. O primeiro harmônico, chamado de fundamental, estabelece a tonalidade da escala, onde a fundamental é a sua tônica e o segundo harmônico é a […]

O eterno ciclo das quintas (V.5, N.4, 2019)

A música, como a maioria das pessoas conhece, entende e aprecia, é baseada numa organização melódica que descende do “ciclo das quintas”. Mais do que uma convenção socialmente aceita ou psicologicamente amalgamada, o ciclo das quintas é um fenômeno físico tão presente e significativo na natureza acústica que moldou a evolução e o desenvolvimento tanto […]

Escutar por ouvir (V.5, N.3, 2019)

O artigo anterior abordou brevemente o processo fisiológico da “audição” e a sua participação no processo cognitivo da “escuta”, que pode ser sumariamente definido como “ouvir com atenção”. Escutar exige a participação ativa dos processos cognitivos da memória e atenção e que, algumas vezes, também os transcende evocando emoções naquele que escuta uma peça musical.

Ouvir para escutar (V.5, N.3, 2019)

Música é uma arte sonora e como tal depende, direta ou indiretamente, do sentido da audição para ser identificada e apreciada. Existem dois verbos principais no Português que expressam a capacidade mental de coletar informações sonoras: Ouvir e Escutar. A etimologia de ambas vem do Latim, onde “ouvir” vem de “audire”, ou seja, “perceber através […]