Poucas coisas são tão bonitas quanto os duetos de contact improvisation (V.4, N.3, 2018)

Contexto da escrita – depois do dia de trabalho, imediatamente após a Jam de abertura. As danças de Contact têm uma performatividade própria (entrevista com AA, 2016). A Jam como um ambiente para a experiência cinestésia.A textura do espaço cooking (Alessi, 2011) pelas improvisações. Pela manhã nos apresentamos em círculo. Somos quase 40. Somos brancos. Não falo espanhol. […]

Resenha: contato, improvisação e a cura (V.4, N.2, 2018)

screvo esta resenha a partir da leitura da sessão “Cartas” (Letters) com o tema “Contact e Cura” (no original “Contact and Healing”) publicada no Volume 5 (1979-80) da revista Contact Quartely, reunida na coletânea de 1997, com publicações feitas entre 1975-1992 (Contact Quarterly’s Contact Improvisation Sourcebook). A sessão Cartas encontrou ressonância com meu instinto curioso […]

Multilinguismo: sobre aquisição e aprendizagem de línguas (V.4, N.1, 2018)

Sabemos que as línguas do mundo possuem diferentes estruturas, diferentes conjuntos e formas de combinar seus sons, além de várias diferenças semânticas e pragmáticas. Ainda assim, não é estranho notarmos a existência de pessoas que utilizam conseguem utilizar com fluência mais de uma língua. Damos a essas pessoas o “título” de Bilíngue ou Multilíngue. Por […]

Andrei Zalizniak e os problemas de linguística (V.4, N.1, 2018)

Faleceu ontem, aos 82 anos, Andrei Anatólievitch Zalizniak, o criador do gênero dos problemas de linguística autossuficientes. Embora relativamente pouco conhecido no Brasil, na Rússia Zalizniak é reconhecido como um dos principais linguistas do século XX, inspirando gerações de linguistas mais jovens, na universidade, na escola e nas olimpíadas de linguística. Para ilustrar a importância de […]

Fala de criança: extratos de um diário (III) (V.3, N.11, 2017)

Como se dá a entrada da criança no universo das convenções sociais?  Alice volta a nos brindar com cenas de seus 2 a 3 anos de idade. São passagens da vida diária que tocam o domínio chamado de polidez convencional, permeando a surpreendente relação da criança com a língua. Observar a fala da criança ao longo […]

Não há nada mais contemporâneo do que o tradicional? (V.3, N.11, 2017)

Entra ano e sai ano e o debate a respeito do lugar da tradição na Dança Contemporânea é figurinha carimbada nos fóruns de conversa. Ontem e hoje se reuniram os artistas, estudantes e estudiosos no Centro Cultural de Portugal para tratar da problemática. Percebo que a centralidade do debate reside na questão identitária africana (ou dos […]