Opção ou como já foi a segunda figura do Estado

Fui chamado à atenção da resolução Conselho da Europa “The dangers of creationism in education (Doc. 11375)”, a qual teve o seguinte resultado, em que destaco os deputados portugueses:
João Bosco Mota Amaral votou contra;
-Maria Manuela Melo e Ana Catarina Mendonça votaram a favor.

Caro Senhor ex-Presidente da Assembleia da República, João Bosco Mota Amaral,
Não me revejo de todo na sua posição.
Apesar de ter sido a segunda figura do estado português de 2002 a 2005, sinto vergonha pelo sentido de voto na referida resolução do Conselho da Europa.
Mais vergonha sinto por um português ter integrado as “fileiras” criacionistas – espero que de forma involuntária.

Discussão - 4 comentários

  1. Abobrinha disse:

    LuísEstatisticamente imagino que 48 votos a favor e 25 contra seja bom e significativo e bla bla... mas não me parece suficiente! Sobretudo porque me parece haver uma dispersão absurda de nacionalidades, ou seja, nem sequer podemos cair no lugar-comum da religião. Será pior que isso? Será ignorância pura e simples, em vez de religião? Os indivíduos terão entendido o que estavam a votar? Não seria de pedir satisfações ao Mota Amaral pelo sentido de voto, rumo ao obscurantismo na Ciência?

  2. Cara Abobrinha,Espero que as "alminhas" que votaram contra o tenham feito de ânimo leve ou seja "deixa cá votar contra apesar de não perceber o que está em jogo!".Considero que devemos, neste como em todos os casos, exigir do políticos que nos representam justificações da sua tomada de posição, tanto mais que este senhor já foi a segunda figura do Estado.E é grave, muito grave, como dizes, que o que está em causa é decidir "rumo ao obscurantismo na Ciência?".Luís Azevedo Rodrigues

  3. Anonymous disse:

    E ao sétimo dia Deus criou... Acredito que o João Bosco tenha tido medo de ir parar ao inferno se não votasse como votou.Mas cada um acredita no que bem entende não é?E ser a segunda figura do Estado em Portugal não representa tanto assim.

  4. Zarolho disse:

    A resposta em duas palavras: Opus Dei. E não foi nada involuntário.Se a “coisa” está complicada nos Estados Unidos onde campónios e novos-ricos se juntam a uns ex-hippies para contrariar o prestegioso lóbi da Ciência local, imaginem o que vamos ter na Europa mediterrânea, com todo o poder da religião e dos tradicionalismos contra os sempre suspeitos “sabichões”…

Envie seu comentário

Seu e-mail não será divulgado. (*) Campos obrigatórios.