Idade da Saúde e do Branco
Na antiga Escola, outros tempos corriam, os alunos escondiam-se, em refúgios mais ou menos recônditos, de serem “apanhados” a fumar.
Essa clandestinidade fazia também parte dos rituais de passagem à idade adulta. Da irreverência.
Hoje, na nova Escola, são os docentes que se abrigam dos olhares inquisidores dos alunos, para poderem desfrutar do seu maléfico vício.
É vê-los fugir do campo visual dos discentes, abrigados em cafés, refugiados no interior dos seus carros, recolhidos na vergonha a que o seu vício obriga.
Faz parte dos rituais da passagem à idade da Saúde e do Branco.
Imagem – Veer
Discussão - 4 comentários
LuísIsto não é vergonha: é cumprir a proibição de fumar nas escolas. Que se não me engano já estava em vigor antes, mas que desavergonhadamente se ignorava. Não tem que ver com a asseptia de que falavas no post a que te referes (que tinha aspectos em que concordava contigo e outros que não).
Abobrinha:Falei do curioso que é a situação, não dos seus aspectos prático-legalistas.Falo também dos avisos feitos por direcções de Escolas, públicas e privadas, para que não é "aconselhável" os professores fumarem à frente do recinto da Escola, por causa dos "meninos".E, acima de tudo, falo da auto-castração que os fumadores se impõem e que resulta em comportamentos semelhantes aos que os alunos tinha noutros tempos...Fumar às escondidas!Abraço:)Luís Azevedo Rodrigues
LuísEsta auto-castração é possivelmente o outro lado da mesma falta de personalidade exibida por quem em outros tempos exibia o mesmo cigarro só por ter estilo. Não tenho pena nenhuma!Caramba, não se proibiu fumar! Só se impuserem regras com algum sentido (não todo, mas adiante). Quando se proibir fumar na rua ou proibir fumar de todo, eu refilo!Já agora, era pedir demais não pôr as beatas para o chão?
"Já agora, era pedir demais não pôr as beatas para o chão?" Apoio totalmente.Luís Azevedo Rodrigues