GENTE MINHA
Pinta-se-me o regresso a Casa de cores de alegria pois a gente voltou.
Tal como Agosto na aldeia, os meus emigrantes voltam a casa no Natal. São diferentes daqueles dos anos 60.
Já não vivem nos guetos, físicos e mentais.
Apropriam-se dos seus refúgios e trazem-nos para Casa.
Foram e voltam pelos mesmos motivos.
Alegram-me o regresso.
Dá vontade de partir só pelo prazer da volta.
Quase se esquece tudo o mais da distância. Como é bom o Natal na minha Casa.
Fora de época, relembrei um texto meu publicado noutras paragens…
Tudo a propósito de parte da minha gente que partiu… Gente que compreende as plantas, ou que produz música ou ainda que fazem vídeos como este…
Imagem – Dorothea Lange ”Migrant Mother” (1936)
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