BICHO-DE-CONTA
“Meu pobre bicho-de-conta
Que te enrolaste de vez
Já não vives nos jardins
Já não sentes, já não vês
Só sei, meu bicho-de-conta,
que te enrolaste de vez
Já não sentes, já não vês
Só sei, meu bicho-de-conta,
que te enrolaste de vez
Minha alma, se te matei
Perdoa por esta vez
Fiz-te aspirar tão acima
Que desceste onde hoje vês
A seres um bicho-de-conta
que te enrolaste de vez
Que desceste onde hoje vês
A seres um bicho-de-conta
que te enrolaste de vez
Não deixes o desespero
Ferir-te onde tu não vês
Há mais coisas nesta vida
Mais prazeres que não vês
Que essa dor que te atingiu
E que te enrolou de vez
Mais prazeres que não vês
Que essa dor que te atingiu
E que te enrolou de vez
Meu pobre bicho-de-conta
Que te enrolaste de vez”
Camané, letra de Luís de Macedo
Imagens – daqui
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