Perguntas

Este homem enche-me as manhãs.
Quase todos os dias é parte da minha liturgia matinal.
No que pesca e, sobretudo, no que repesca da vida que nos rodeia, mas que não vemos.

Recordo o dia que nos contactou; queria saber o que iríamos fazer à Patagónia.
Contente.
Pela conversa.
E por o ter conhecido.
Continuo assim.
Tal como no Livro das Perguntas sobre que disserta, Fernando Alves manteve e mantém a cada vez mais esquecida capacidade de fazer perguntas, num mundo cheio de respostas.
Tal como um matemático que conheci me dizia:
“Eu tenho a resposta: preciso é de alguém que me faça a pergunta certa para o que tenho.”

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