O Moura dos robôs

bcf2506a60d0478aa708fb698c58a68a_h.jpgImpulsionado pela criatividade do Moura dos robôs, o Jornal de Letras lançou-se num debitar letrado sobre um futurismo.
Não me parece mal.
Eu já havia louvado o dito Moura em palavreado que me deu muito prazer intitulado “O Artista”.
O JL refere que o Moura dos robôs simula não pintores, mas actores.
Explico.
Desta feita, o Moura suga robôs, encena uma peça teatral, interpretada maquinalmente pelos seus escravos.
Embalados por mais esta “Estética do Futuro”, o JL disserta, em várias páginas de referências literárias, sobre um futuro mais pleno do que este presente vazio, à moda do Moura.
De estética nada sei; apenas sinto que, tal como o robótico Moura, o JL deslumbra-se perante o pincel, apaixona-se pela caneta, arde de paixão perante a máquina que regista imagens, e tudo mais que não seja a mera veneração do meio.
Ao Moura dos robôs: como já antes opinei, julgo que nem os terabytes dos robôs se lembrarão desta sua nova façanha.
Imagem:
daqui

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