Em homenagem aos ambientalistas que gostam tanto da natureza mas não conseguem entender que temos que olhar sempre o caminho do meio. É fácil falar que temos que usar menos carro, menos eletricidade, menos água…mas esquecem que a grande maioria no Brasil mal sabe o que é ter comida todos os dias. Temos que priorizar a diminuição do impacto associada ao desenvolvimento econômico. Todo o papo ambientalista sem tocar nesse assunto é apenas demagogia “verde”.
Tirinha do fantástico André Dahmer.
O grande problema é a exclusão socioeconômica, resultado de um sistema passivamente inoperante na questões sociais quanto mais ambientais, é por isso que o mundo está desse jeito num nível de caos que ninguém sabe onde vai para e ninguém tem certeza de nada, mas isso é explicado em leitura hermenêutica.
Gostei do seu blog.
É um problema que existam aqueles que escolham atribuir os problemas ambientais à nações e etnias (bodes espiatórios), sem perceber que o problema se resume à uns poucos, que por opção ou ignorância, procedem de forma destrutiva.
Procurem um tal de José Truda Palazzo no faceboock, já denunciei-o no site da PF por fomentar o ódio racial contra asiaticos, vejam se dão uma força, o cara prescisa de limites.
Parabéns pela lucidez deste argumento. Infelizmente as mídias, que são quem informa (e forma) pessoas se mantém na superfície do problema, que é bem mais complexo do que aparenta. De fato, o nó da questão é bem este: como modificar o perfil da economia de forma a que o modelo consiga manter o equilíbrio entre o que podemos "extrair" do mundo que nos cerca e as necessidades de subsistência das populações que ele abriga.
Abraços e parabéns pelo texto.
Isso mais me parece "demagogia socialista" falando de "demagogia verde". Talvez a idéia que se tem de desenvolvimento sustentável seja tão mito quanto desenvolvimento econômico. E pra concretizar o mito é só juntar as duas coisas.
Olá Samuel,
Você está correto. Colocar todos os ambientalistas no mesmo saco é algo errado, mas pelo que se vê atualmente a grande maioria da que se intitula "ambientalista" não tem a mínima ideia do que está falando. Uso o termo ambientalista de forma bem genérica, para me referir a pessoas que compram ecobags e mochilas com painéis solares para salvar o planeta.
Quanto a sustentabilidade em si concordo que ela não é algo fácil de se atingir e, na minha opinião, é completamente utópico na sociedade atual. Minha sugestão foi comentando uma ótima tirinha do André Dahmer, não foi uma dissertação sobre o assunto. Mas se quiser discutir isso de forma mais aberta é só falar. Na verdade falo sobre isso em vários outros posts deste blog, se quiser fazer uma visita sinta-se a vontade.
Abraços e obrigado pela visita.
Bento, acho que você não está sendo justo com os ambientalistas que defendem o conceito de sustentabilidade, que é bem mais elaborado do que a sua simplista sugestão de "diminuição do impacto associada ao desenvolvimento econômico".
A sustentabilidade, que não é algo fácil de se atingir, demanda correção ecológica, viabilidade econômica, justiça social e aceitação cultural.
Sou um ecocético ranzinza e fico indignado exatamente com a situação mostrada na charge. O que também me indigna (existe essa palavra?) é uma campanha que vi hoje sobre a não utilização do saco plástico e a favor das "ecobags" para carregar compras. Não sei se é cultura no resto do país, mas, pelo menos aqui em Natal, as sacolas de supermercado são utilizadas para colocar lixo. Com todo mundo usando bolsas reutilizáveis um item que deverá ser acrescentado à lista de compras será sacolas de lixo, que terão o mesmo impacto das sacolas de supermercado no final.
Caro Luiz Bento
O seu texto fez-me lembrar o que lhe deixo
CEPA TORTA
Há causas de que apetece ser seu porta-estandarte. Uma delas,é o ambiente,sobretudo, do ambiente integral.Quem é que não gosta de respirar uns ares lavados,isentos de miasmas,carregadinhos de oxigénio,sem esses malignos gases tóxicos,filhos do diabo? Ninguém,com certeza.Quem é que não gosta de ver as ruas limpas,ruas e outros espaços públicos,sem papéis,sem resíduos caninos,sem restos de pastilhas elásticas,sem beatas,sem cuspidelas? Ninguém,com certeza,pois quer vê-las,como,certamente,tem lá o chão da sua casa.Quem é que não gosta de ver as pessoas a viver em casas decentes,não muito longe do seu local de trabalho? Ninguém,com certeza.Quem é que não gosta de ver as pessoas todas com um emprego que lhe dê para ter uma família a viver decentemente, sem pensar que no dia seguinte a coisa fica feia? Ninguém,certamente.Quem é que não gosta...Portanto,quem pegue nessa bandeira,que simboliza essa nobre,essa vital causa,deve ser recebido com Hosanas,triunfalmente,e ser recebido,também,com muitos,muitos,obrigados. Bem haja,pois.Esse porta-bandeira é,de certo,uma alma de eleição,uma alma abenegada,uma alma franca,sem reservas,sempre pronta a acudir onde uma miséria desponte. Alma,portanto,identificada com o homem,qualquer que ele seja,em todas as suas dimensões,o homem integral. Alma aberta,para compreeender os seus anseios,os seus sonhos,as suas dificuldades,as suas carências. Tudo isso,sem evasivas,sem subterfúgios,sem desculpas,tendo em mira,só,o ser humano.Portanto,nada de equívocos,sombras,mal entendidos. Não se ficar só pelos queridos passarinhos. Não se ficar só pelas respeitáveis marcas arqueológicas. Não se ficar só pela altura das barragens. Não se ficar só pela garantia absoluta da bondade de qualquer inovação.É que,com todas essas preocupações e mais algumas, que a seguir nascem,não se sairia da cepa torta,se calhar não se teria visto a roda a rodar. Depois,as necessidades vertiginosamente se multiplicam ,nesta novíssima era das novas tecnologias,para o bem e para o mal. Depois, cada vez é maior o número de bocas abertas,a quererem papar,para contentamento dos estômagos.
Muito bom trabalhoe muito boa saúde.
Exato; claro que é importante discutir e agir para preservar o meio ambiente e nossos recursos, mas mais importante é preservarmos o ser humano, na sua integridade.