Publicado
5 de nov de 2008
Fã da série Emergency Room (ER), fiquei triste com a
morte precoce de Michael Crichton (66 anos!). Médico e excelente escritor, teve o mérito de reavivar o interesse que sempre houve pela medicina e pelos médicos. A série era perfeita nas condutas e bastante atualizada. Passava uma idéia da pressão sofrida pelos médicos ao trabalharem em condições de extremo estresse. E também sua humanidade. Guardadas as devidas proporções, muito do que se via por lá poderia ser transposto para nosso país. O sistema de hierarquia em especial me chamava muita atenção. Também o modo como os médicos trabalham com enfermeiras competentes. Existem enfermeiras como aquelas no Brasil. Trabalhei com várias. É simplesmente fantástico. Para captar aquilo tudo, Crichton só pode ter trabalhado em vários plantões. Essa série vai deixar saudade, como M.A.S.H. Talvez porque também já tenha trabalhado com alguns Carters e Hawkeyes.
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Discussão - 8 comentários
Talvez porque também já tenha trabalhado com alguns Carters e Hawkeyes.
Você também esterelizava instrumentos com martini feito na tenda?
Nunca precisei, mas se trabalhasse nas condições deles, com certeza!!
=)
“A série era perfeita nas condutas e bastante atualizada.”
Oh, my Lord!
Era boa, sim. Principalmente quando comparada a outras mais atuais. Exemplo clássico, House!
Era boa na sua opinião, caro Doctor Karl!
Exemplo: ER checando parada no pulso radial. há muitos outros…
Há, sem dúvida. Dosagens erradas de medicação, cirurgias descabidas…
Mas lembro de uma parada pediátrica que o Dr. Ross (George Cloney) conduziu num helicóptero! Situações médicas reais que vemos raríssimamente eram muito frequentes na série. Um amigo dizia que não aguentaria 12 h de plantão naquele hospital! Para mim, a única comparável é o MASH, esterilizando material cirurgico no martini e etc…
Só preciso de uma palavra para encerrar a discussão: Scrubs.