Questionamentos II…

Perguntinha frankfurtiana:
“O que ciência tem a ver com democracia?”
Perguntinha frankfurtiana:
“O que ciência tem a ver com democracia?”
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Discussão - 8 comentários
Ou “há um método verdadeiramente ‘científico’ para se escolher um professor titular?”
Caro Karl,
posso saber porque você não incluiu o seu comentário na postagem? Medo de represálias?
A resposta é fácil, difícil é explicá-la: NÃO!
Abraço!
Caríssimo Aleph,
técnicas para captar incautos. É óbvio que gostaria de uma explicação científica sobre as perguntas do post. Prometo que não sofrerás represálias…
Karl,
primeiro precisamos definir “científico”. Depois, sem medo de represálias, dar-te-ei meus argumentos…
Antes de mais nada, por favor: defina “democracia”. Existem várias versões de “democracia” por aí e nenhuma delas me parece satisfazer as condições de “todo o poder emana do povo e em seu nome é exercido”…
Faltou só me definir…
Epa pois, rapaz!
Talvez uma das maiores provas da presença do, digamos, “não-científico”, na ciência, sejam os conceitos utilizados para o reconhecimento de pares. A notoriedade, produtividade, atividades de ensino, entre outras situações importantes para um cientista, contém uma quantidade de informação subjetiva intolerável aos mesmos cientistas que dela se beneficiam. Chega a ser surpreendente, para não dizer, constrangedora, a atitude por vezes autoritária, impregnada de fisiologismos políticos e combinações veladas, dignas de envergonhar Brasília, presente em situações básicas como submissão de papers, concursos de docentes e professores titulares. Nesse sentido, a ciência nada tem a ver com uma política de transparência e meritocracia.