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Finalmente o concurso

Por uma série de motivos eu to enrolando faz um bom tempo para colocar esse concurso no ar, resolvi parar de enrolar.

É o seguinte pessoal, sabe aquele quadrinho branquinho ali em cima escrito Ecodesenvolvimento? Então, ele não precisa ser assim tão sem graça e sem cor, ele pode ser colorido e bem mais bonito como os dos meus vizinhos de condomínio.

E pra ter um bem bonito e bem feito resolvi abrir um concurso pra quem quiser e souber fazer um banner legal pra mim. O vencedor ganha um exemplar do livro: Haverá Idade das coisas Leves, oferecido gentilmente pela Editora Senac.

E vale qualquer coisa? Bom, não é bem assim. O blog tem/tinha um logo/selo, esse aqui logo abaixo e gostaria que essa ideia não se perdesse totalmente (na verdade ainda tenho muitos cartões de visita com esse logo e por isso é complicado mudar essa “cara” totalmente, hehe). A versão desse logo em illustrator você pode pegar no link a seguir, se lhe for útil.

artefinal_eco.ai

A medida do topo é 756 x 93 e de preferência quando forem me enviar mandem no formato jpg pra eu conseguir abrir.

eco.jpg

Quem quiser participar pode enviar quantos topos quiser até o dia 10/10/09 para o e-mail ecodesenvolvimento arroba gmail ponto com.

Acredito que até o dia 12/10 eu escolha o vencedor. A escolha obedecerá ao único critério de me agradar, eu achar que é bonito e combina com o blog, ok? A caixa de comentários está aberta para perguntas, dúvidas e o que mais interessar.

Acho que mudei de ideia… Se eu receber muitas opções e ficar na dúvida pensei na possibilidade de disponibilizar as opções que mais me agradarem aqui e deixar aberto para votação. Vamos ver se terei muitas opções! 😉

Uptade: Resolvi prorrogar a data para envio dos topos pois vou viajar no feriado e ficarei sem conexão. Podem enviá-lo até dia 12/10/09, ok?

Quem matou o carro elétrico?

carro eletrico

Assisti o documentário Quem matou o carro elétrico? esses dias e o que mais me impressionou em tudo não foi simplesmente o fato das montadoras  terem sumido com os carros elétricos das ruas da Califórnia, mas como a vida americana pode ser tão surreal! Sim, eu ainda me surpreendo com isso!

O que exatamente fala o documentário? Eu não sabia que montadoras como a GM, a Ford, Toyota e Honda tiveram modelos de carros elétricos disponíveis na Califórnia, pois bem, tiveram, lá no início dos anos 2000, mas de uma "hora pra outra" eles sumiram do mercado e das ruas. Mas se a gente for pensar com a lógica brasileira é meio complicado pensar como isso é possível, não? Afinal, se um carro sai de linha a gente ainda os vê rodando por ai ainda por tempo, certo? É, isso aqui no Brasil…

Lá nos EUA com os carros elétricos eles não foram vendidos para seu consumidores, eles foram financiados e quando eu digo financiado não é o financiamento que a gente costumeiramente vê aqui, eu financio o que não posso pagar e depois que termino o pagamento o carro é meu. Não, nesse caso foi feito um leasing, ou seja, eu pago para usar o carro e no fim do contrato tenho a opção de comprar o carro, ou não. O que me impressionou é que absolutamente isso aconteceu com TODOS os carros elétricos produzidos e por isso ficou mais fácil sumir com eles. Ou seja, quando o contrato do leasing da galera acabou as montadoras simplesmente não deram a opção de compra para os usuários e recolheram todos os carros. Pra minha lógica que não tenho o costume de financiar nada é estranho isso, mas eu devo ser exceção pois financiamento de casa, carro, eletrodomésticos e viagens é o que mais se vê por ai.

Tá, isso foi só uma parte que me surpreendeu, digamos que foi um estranhamento cultural. Ai veio uma parte que mostra o destino dos carros (elétricos ou não), sabe o que eles fazem?? Eles amassam e moem os carros e pronto! Não faço ideia do que eles fazem com os restos depois de moído, mas é chocante… Aliás alguém sabe o que acontece com os carros aqui no Brasil? Lixão? Ferro velho? Aterro industrial? Alguém tem alguma certeza sobre o assunto? O filme me chocou porque eles moem carros, assim, sem reaproveitar nem reciclar nada e pior, eles fizeram isso c/ carros em perfeito estado de uso (no caso dos elétricos), pra mim isso é muito surreal, independente de serem carros elétricos ou não.
Agora vem a parte que realmente interessa. Em NENHUM momento do filme eles me convenceram que o uso de um carro elétrico é de fato mais limpo que um carro a gasolina (na manutenção o carro elétrico ganha, pois não precisa de lubrificantes).

Tudo bem aqui no Brasil o carro elétrico até poderia ser de fato mais limpo porque nossa matriz energética é em grande parte limpa e/ou renovável, mas nos EUA não é bem assim… Trocar um carro a gasolina por um carro elétrico não necessariamente você está diminuindo sua pegada de carbono ou como falam no filme diminuindo sua dependência de petróleo. Será que eu consegui ser totalmente clara?

É claro que no dia-a-dia o uso do carro elétrico não polui pois não emite nenhum tipo de poluente, mas a energia que o abastece pode não ser assim tão limpa e acabar ficando elas por elas. Eu realmente esperava ver no filme esse tipo de comparativo e a comprovação de que um carro elétrico é mesmo muito melhor que carros a combustão. O filme não me mostrou isso, infelizmente.

Mas pensando no fato de diversificar as possibilidades é uma boa idéia, seria uma ótima se pudéssemos escolher entre carro elétrico, carro a gás natural, carro a gasolina, a álcool, a biodiesel, vento, solar, coletivos de ótima qualidade… Mas enquanto isso ainda não acontece eu me choco com fato dos EUA terem simplesmente moído todos seus carros elétricos sem maiores explicações convincentes.

Próximos líderes

Fui convidada a divulgar a ação de uma empresa que resolveu contratar seus novos trainees de forma diferente, ela resolveu chamá-los a participar do processo seletivo sem revelar seu nome, apenas com um vídeo no youtube e um hotsite. E o que tem de especial e diferente nisso? O discurso usado.

Pela primeira vez eu vejo uma empresa que fala que quer se apaixonar pelo candidato, que quer compartilhar ideais e valores, muito antes de exigir e saber qual curso ele faz ou fez, que experiência ele tem, ela fala em paixão, em afinidades e sonhos parecidos. Isso mostra pra mim uma vontade de fazer negócios de um modo diferente, começando com a contratação e a escolha de seus futuros funcionários.

Quando lamento a visão que a imprensa tem dos ditos empregos verdes ou do mercado sustentável é por que não vejo mudança nenhuma em relação às exigências que uma empresa faz na hora de contratar uma pessoa. Como o mercado se diz mudado (ou em mudança) se continua querendo tudo igual como sempre? Querendo sempre os profissionais de mesma formação e selecionando sempre do mesmo jeito? É hipocrisia achar que a mudança é de fato real.

No caso dessa ação Próximos Líderes a única ressalva que eu faço é o limite da experiência dos candidatos (formados entre julho de 2005 a dezembro de 2009), se a empresa está realmente interessada em pessoas com os mesmos valores e afinidades que diferença faz quando ela se formou? Está claro que são vagas para trainees, o salário é divulgado e os candidatos não serão anônimos ou terão suas idades não divulgadas (acredito eu). Qual o problema se uma pessoa quer trabalhar numa empresa com valores parecidos com o seus, mesmo que seja para começar do zero e ganhando bem menos? Só achei que a ação tropeçou nesse porém, senão poderia dizer que é quase perfeita. (Será que estou fazendo essa ressalva porque não posso participar do processo? Provavelmente… hehe)

 

——

Esse é um artigo patrocinado, ou seja, eu fui paga para divulgar a ação Próximos Líderes, tive total liberdade para expressar minha opinião e impressões. Meu texto não sofreu qualquer tipo de edição ou sequer foi lido pelo patrocinador antes da publicação.

Linha de produtos “eco”

Loading…

 

 

Já respondeu? Agora eu vou dizer o que eu penso. Num primeiro momento as duas coisas.

Quando eu leio por ai que tal marca tá lançando um celular dito ecológico, ou tal empresa tem agora uma linha de sapatos eco, ou então agora você pode comprar tal produto em versão eco eu penso: Só falta também dizer que é sustentável… Ou… Olha ai eles querendo se aproveitar da moda verde… Ou então – Huumm, tá, sei, eco por que?

Ai geralmente eles tentam explicar por que são “verdes”, geralmente não me convencem, e me pergunto sempre: mas por que só tem que economizar água pra fazer esse produto? Ou por que a matéria-prima reciclada ou renovável só pode usar nesse produto? Ou ainda: Por que raios os elementos químicos com alto potencial cancerígeno só foram eliminados dessa linha? E etc etc etc. Se é possível fazer todas essas modificações para esses produtos por que não fazem isso pra toda a linha de produtos da empresa? Não vai ser melhor pra todo mundo?

Acho ridícula a empresa que lança uma linha de produtos eco com diferenciais que poderiam ser adotados em todos os produtos da linha, isso é usar o termo verde, eco, sustentável e o que mais for de forma marketeira e como se fosse moda. É mais ou menos como se a moda agora fosse tudo ser xadrez e eu lanço uma linha de produtos xadrez, depois que essa fase passar eu paro de produzir xadrez e continuo tudo como sempre foi. Isso só demonstra que a preocupação da empresa é parecer e não ser eco, verde ou sustentável.

Mas eu também penso: Que legal! Nos casos que eu percebo que a empresa trabalhou para desenvolver alguma coisa diferenciada (nem que seja só uma linha de produtos), pois se ela teve esse trabalho e gastou algum tempo e/ou dinheiro com isso ela pode perceber em algum momento que aquilo pode ser replicado para as outras linhas também, que não precisa se restringir ao que é eco. Desenvolver uma linha diferenciada com apelo ecológico acredito eu pode e deveria abrir a mente das pessoas para que elas percebam que as coisas podem ser feitas de um jeito diferente a todo momento e todo mundo pode ganhar com isso.

Algumas empresas conseguem fazer isso de forma bem interessante, sem apelação, por exemplo, desenvolvendo produtos novos mais eficientes, econômicos sem usar o rótulo de ecológico e no fundo esse rótulo poderia até ser usado sem problemas, são nesses casos que a empresa consegue se reinventar de verdade e é possível perceber que ela tá trilhando um caminho mais consistente para a sustentabilidade.

Vamos aceitar a hipocrisia? Workshop – Comunicação e Sustentabilidade


Ontem assisti o workshop Comunicação e Sustentabilidade do Sustentável 2009. As pessoas que falaram foram: Percival Caropreso, fundador da Setor 2½; Ricardo Voltolini, editor da revista Ideia Socioambiental e Massimo Di Felice, professor da USP.
Eu ouvi muito sobre a diferença da comunicação para a sustentabilidade e a comunicação da sustentabilidade; dos cuidados que se devem tomar quando se resolve comunicar a sustentabilidade seja para quem for, de como a sustentabilidade deve ser nas empresas e como deve ser essa comunicação. De fato foi uma aula bastante interessante em que eu vi bastante organizada várias ideias que eu acredito e acho primordial quando se fala do assunto para empresas e profissionais que querem saber do que se trata essa tal sustentabilidade.
Mas várias coisas me inquietaram… E infelizmente não pude ficar para as perguntas para que alguém lá pudesse me dar uma luz.
Uma das coisas que mais me chamou atenção foi que disseram que a mídia denuncia casos não muito corretos de sustentabilidade, eu me pergunto a mídia quem? Não a mídia tradicional, né? Os grandes jornais, revistas e portais de internet nunca vi falando mal de alguma campanha de sustentabilidade inconsistente (e olha que a gente tem um monte por ai), eles citam superficialmente alguma que não é lá muito convincente e na grande maioria o que vejo é só jogação de confete e rasgação de seda, vários prêmios pra dizer quais empresas são mais sustentáveis, qual o melhor projeto de sustentabilidade, quem foi mais sustentável no ano, quem ta só fazendo marketing também consegue entrar no bolo e fica tudo certo. Você confia na mídia? Eu só vejo denúncia mesmo a partir das ONGs (Greenpeace, Amigos da Terra Amazônia Brasileira), blogs e jornais e sites pequenos e regionais.
Me desculpe os profissionais de comunicação em sustentabilidade mas vocês vivem num mundo de faz de conta ou pior, num mundo de hipocrisia, e eu não acho que isso seja um problema, afinal antes de mais nada a gente tem que pensar na nossa sustentabilidade, se a gente não consegue pagar as contas no fim do mês de que adianta sair falando mal de todo mundo por ai? Mas assumam essa hipocrisia, por favor! Vocês escrevem relatórios de sustentabilidade com meias verdades, comunicam ações vazias, não publicam o que vêem de errado por ai e querem credibilidade, querem que as pessoas acreditem nas empresas? Lamento, não são só as empresas que estão sofrendo com a desconfiança do consumidor quando falam de suas ações sustentáveis, pra mim é a mídia que passa por esse problema.
Sim, as empresas têm ações inconsistentes, algumas acham que o lugar da sustentabilidade é no marketing, a grande maioria das pessoas não sabem diferenciar ser de fato sustentável dos “agrados socioambientais” (palavras do Percival), mas o que os profissionais de comunicação estão fazendo para combater isso? Para simplesmente defender e alertar o consumidor leigo que sabe menos ainda se o produto é de verdade verde? Acho que a resposta pra essa pergunta beira ao nada.
Tá, posso estar sendo bem exagerada, mas as pessoas que discordam completamente de mim me mostrem exemplos de que estou completamente enganada, por favor.
P.S.: Eu sei que de uns tempos pra cá eu tenho tentando ser menos pessimista e de fato isto está acontecendo comigo, mas cheguei à conclusão que ver o lado bom das coisas, a mídia tradicional faz muito bem, com certeza em várias revistas semanais você vai ver vários exemplos de empresas que são legais e ganham prêmios por isso, eu vou fazer a minha parte aqui de alertar as pessoas que nem tudo é tão verde e perfeito assim.

Sustentável 2009

sustentavel-2009.jpg

Mais um evento sobre sustentabilidade rolando em São Paulo. Dessa vez é o Sustentável 2009, organizado pelo CEBDS, com apoio da ONU.

O evento vai de 04 a 06 de agosto, no Teatro TUCA, na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), o Teatro Tuca fica na Rua Monte Alegre, 1.024, em Perdizes.

Para a divulgação e cobertura do evento foi lançado o desafio Sustenta100 foram convidados 100 universitários para fazerem a cobertura via internet do evento, todos terão acesso ao evento e irão publicar suas impressões e opiniões em blogs, twitters, redes sociais… Você pode acompanhar essas publicações sobre o evento feita pelos universitários por esse site.

Estarei lá amanhã para ver o workshop sobre Comunicação e Sustentabilidade.

Sacolas plásticas

 

O termo sacolas plásticas ou sacolas de pano foi por um bom tempo as palavras-chave que mais traziam visitas via google para esse blog, acredito eu pela moda do mundo de distribuir eco-bags por ai… Eu mesma tenho várias, que ganhei em feiras, congressos, de presente de fim de ano de empresas ou as que encontrei no lixo.

O governo lançou uma campanha chamada “Saco é um saco”, comentada até por Andrew Winston, um consultor em negócios verdes americano.

A campanha é do Ministério do Meio Ambiente e é bem legal, com vídeo no youtube, blog próprio e várias comentários pela internet.

Eu não sou a favor da proibição das sacolas plásticas como acontece na China e em breve vai acontecer no Rio de Janeiro. Não dá pra negar que esses sacos são uteis e precisamos deles em vários momentos da nossa vida. Eu realmente acredito que há um exagero no uso, o que se vê por ai de saco dentro de saco sem a menor utilidade é uma coisa absurda, mas simplesmente proibir não vai resolver.

Acho a campanha válida mas ela deveria vir junto com um incentivo para que as pessoas tenham uma composteira em casa, a grande maioria das pessoas que conheço usam as sacolas plásticas para colocar seu lixo orgânico e toda vez que tento convencer alguém a diminuir o uso das sacolas vem a pergunta: “Mas o que eu faço com o lixo? Compro saco de lixo? Dá no mesmo…” No site da campanha eles recomendam o uso de sacos de lixo pois eles podem ser feitos de materiais reciclados, ao contrario das sacolas de plástico que sempre é feita de matéria-prima nova por determinação da Anvisa. A campanha também não condenam quem usa essas sacolas para acondicionar lixo, pois o objetivo principal dela é diminuir o consumo e usá-las de maneira consciente. Pronto, pra mim a campanha morreu na praia…

Ou seja, se você quiser continuar pegando milhares de sacolinhas inutilmente, sem problemas, afinal você vai usá-las para colocar seu lixo depois, pronto reutilizei a sacola e tudo bem. Conclusão: não mudou nada! É aquela velha história, vamos mudar tudo sem mudar nada.

Eu sei que uma composteira não é fácil, nem todo mundo tem disposição para fazer uma, eu mesma não tenho uma, mas não dá pra se enganar achando que essa campanha vai de fato mudar alguma coisa. Mas é prudente ir acostumando as pessoas com a ideia de uma composteira porque se a moda de proibir sacolas plásticas pega o que você vai fazer com o seu lixo?

Uma sugestão

Na Conferência Ethos a Oficina que participei foi a Transformação do Consumidor para uma nova Economia Global. Na mesa de discussão chegamos a citar a vergonha da propaganda da Vale no dia Mundial do Meio ambiente e eu cheguei a pensar que quando falamos de varejo é muito fácil o consumidor se manifestar quando não está satisfeito com o posicionamento da marca, ele simplesmente não compra mais nenhum produto daquela empresa, mas e no caso de empresas como a Vale, a Petrobras, ou uma fornecedora de energia? Me disseram que a economia e as exigências de mercado fariam com que essas empresas mudassem, eu sinceramente tenho minhas dúvidas. Chegaram a afirmar também que o próprio mercado publicitário não julgaria propagandas como as da Vale como boas, mas será mesmo? Propagandas como a da Diesel ganham até Leão em Cannes…
Será que é tão difícil pra uma empresa fazer uma propaganda falando a verdade? Assumindo que não é perfeita e que está disposta a mudar para se tornar mais sustentável? Dizer que já faz e acontece, na minha opinião, é um desrespeito a inteligência das pessoas. NENHUMA empresa pode se dizer zerada com suas obrigações com o mundo.
Quer um modelo genérico de briefing pra sua campanha de sustentabilidade? Segue a minha sugestão:
1) O objetivo é comunicar para os clientes a estratégia da empresa que tem como foco principal se tornar mais responsável, mais correta e se tornar cada dia mais sustentével. O principal objetivo da campanha é ganhar a confiança dos clientes de que não se trata apenas de uma campanha de marketing ou uma maquiagem verde.
2) A ideia principal é mostrar que a empresa quer ser transparente, assumir que ela tem problemas e defeitos, mas está tentando seguir um caminho mais sustentável. A empresa tem consciência que ser sustentável é quase uma utopia, mas que não por isso deixa de ser um objetivo que não deva ser perseguido.
3) O consumidor deve ser chamado para conferir as ações da empresa e saber que quando optar por esses produtos/serviços ele terá certeza que fez a melhor escolha. O trabalho da empresa na busca de mais responsabilidade em suas ações será a maior propaganda de convencimento do consumidor. As ações da empresa falam mais alto que seus produtos/serviços.
# Não subestime a inteligência do consumidor, seja ele de qual classe for.
# Humildade e vontade de mudar da empresa devem estar nítidos.
# Não diga para o consumidor: “Compre meu produto/serviço pois eu sou responsável”. E sim: “Eu sou responsável, você sabe, vê e percebe isso e por isso vai escolher meu produto/ serviço.”
Eu não sou publicitária, segui um modelo de briefing qualquer que achei na Internet, mas acho que deu pra ter uma ideia boa, né?
É lógico que se a sua empresa não tem ações de sustentabilidade reais pra divulgar não adianta nada esse briefing porque vai ser uma mega maquiagem verde, como tantas que se vê por ai, essa ideia só vai funcionar e convencer alguém se suas ações forem de fato concretas e possam falar mais alto até que a sua marca. Não é trabalho pra qualquer um, é um caminho árduo, longo e difícil, ou você acha que respeito, admiração e relevância você consegue da noite pro dia?
Se você conhece alguma propaganda que já siga esses princípios, por favor, me mostre!

É interessante, é um começo…

O que você espera de um boletim de análises econômicas? Que ele fale em crescimento, perspectivas futuras, lucro, ganhos, crise, taxas, etc etc etc

Impressionantemente recebi um Boletim desses chamado Global Economics Comment do Credit Suisse (em inglês) e ele não falava nada daquele linguajar chato de economia, ele contava o relato de um funcionário chinês que trabalha em Nova Iorque e vai constantemente pra China e de como ele notou numa das últimas viagens algumas diferenças.

Ele descreve vários aspectos percebidos na evolução da China no quesito ambiental, como a proibição do uso das sacolas plásticas e como a população se adaptou, da melhora na qualidade do ar, não, isso não quer dizer que lá o ar está bom, só houve uma melhora, algo como conseguir de vez em quando ver o céu azul. Tudo bem que ele é chinês e chineses adoram contar vantagem do seu país (meu pai por exemplo, faz 40 anos que está no Brasil, nunca mais voltou pra lá e fala da China com um orgulho de como quem nunca tivesse saído de lá). Mas o simples fato de um texto de uma instituição financeira chamado de Comentário da Economia Global (tradução livre minha) abordar o meio ambiente já me deixa bem feliz.

Contudo, o Hugo me lembrou que nem tudo é tão bonito assim, afinal o texto afirma que com a preocupação ambiental a China conseguirá atingir um crescimento sustentado, menos, né? Não é bem assim…

A medida Provisória 458

Por falta de tempo não vou poder escrever sobre a Medida Provisória 458. Portanto fiz uma coletânea de textos e notícias que versam sobre a polêmica medida para as pessoas saberem do que se trata.


MP 458 é prêmio ao crime de apropriação ilegal da Amazônia. Entrevista com o geógrafo Ariovaldo Umbelino, por Gabriel Brito e Valéria Nader – Portal Eco Debate.

Manifesto da Associoção Brasileira de Reforma Agrária

Segundo especialista MP 458 só serve para o interesse de grileiros e funcionários do Incra. – Ambiente Brasil

Carta aberta da senadora Marina da Silva solicitando o veto de 3 artigos da MP 458.

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Procuradores da República na Amazônia pedem vetos de Lula na MP 458


MP 458 beneficia criminosos, acusa Comissão Pastoral da Terra

Aula de Brasil – Blog Laboratório da Folha