Álcool e bom senso

Ainda existe bom senso neste mundo. Em um editorial de ontem (19/09/2007), o jornal americano New York Times faz duras críticas ao programa americano de produção de etanol (álcool combustível). Além de ser um processo mais caro do que se produzir álcool a partir da cana-de-açúcar (para se produzir álcool a partir da cana, utiliza-se o açúcar simples produzido, no caso do milho, é necessário que se quebre as moléculas de amido em acúcar e só então se produz o álcool), a utlização do milho para produzir etanol tem causado altas no preço desta commodity agrícola. O editorial aproveita para criticar os altos impostos cobrados para se importar etanol brasileiro bem como os subsídios que os produtores americanos de milho recebem. É bom que se deixe bem claro quem é o melhor neste caso.

Discussão - 3 comentários

  1. Julio Castro disse:

    05/10/2007
    Considerar que a produção de grãos no nível de tecnologia americana consome mais energia oriunda de petróleo do que a energia retirada como álcool, óleo, amido ou celulose. O Brasil deveria tomar mais cuidado com a divulugação de dados errados sobre o assunto. Somente a cana de açucar de alta produtividade fornece mais energia do que consome. (Stephan R. Gliessman, Agroecologia)

  2. Luiz Amadeu disse:

    Parabéns pelo site.E pela iniciativa de "alavancar" o empreendimento Geófagos.
    Vou divulgar na minha página.
    Boa sorte.

  3. Larissa disse:

    Isso explica o fato dos americanos (Bill Clinton e os donos dos google) virem ao Brasil comprar nossas usinas de alcool.

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