Conceituando a degradação do solo
Blum (1988 ) conceituou a degradação do solo como a deterioração da qualidade esse compartimento ambiental, ou em outras palavras, a perda parcial ou completa de uma ou mais funções do solo. Segundo van Lynden (2000) essas funções podem ser separadas em dois grupos, sendo eles: (1) funções ecológicas e (2) funções mais relacionadas às atividades humanas. Abaixo estarão listadas e conceituadas essas funções.
Funções ecológicas
1 – Produção de biomassa: solo como agente supridor de nutrientes, ar e água, meio de suporte para raízes, produtor de matéria vegetal e energia renovável, depósito de materiais em decomposição e características naturais (exemplo: florestas representam um importante habitat para muitas espécies).
2 – Funções de filtragem, tamponamento (proteção), armazenamento e transformação: por exemplo, como tampão e armazenador da água da chuva, além de proteção contra contaminantes (tamponamento, filtragem e retenção).
3 – Habitat biológico e reserva genética: flora e fauna no solo nem sempre são tão aparentes e espetaculares como a vida no topo dele (superfície), mas elas são também certamente ricas e indispensáveis para as “espécies superficiais”.
Funções mais relacionadas às atividades humanas
1 – Meio físico: as funções do solo como base espacial para estruturas técnicas e industriais e atividades sócio-econômicas: edificações, rodovias e estradas de ferro, campos esportivos, áreas de recreação, depósitos de lixo, etc.
2 – Fonte de materiais naturais: água, cascalho, areia e minerais.
3 – Herança geogênica e cultural: solos formam parte da paisagem e então possuem importantes informações geológicas e geomorfológicas. Eles também preservam informações históricas na forma de materiais arqueológicos e paleontológicos.
A degradação pode-se dar devido à presença de uma larga gama de atividades humanas. A atividade industrial, mineradora e agropecuária (irrigação e inundação com águas poluídas, tratamento de solos com fertilizantes artificiais e agrotóxicos), transporte (via deposição do material particulado originado da queima de combustíveis fósseis), queimadas, impermeabilização (asfaltamento, aplicação de cimento, etc), movimentos de terra (escavações e aterros), lançamento de resíduos sólidos (lixo), disposição de esgotos no solo (fossas negras) e disposição de biossólidos também constituem importantes fontes de degradação. Essas atividades constituem fontes de degradação, mas nem todas constituem fontes de poluição e/ou contaminação dos solos.
Como pôde ser observado existem fontes de degradação física e química. De modo geral, as fontes de degradação física alteram aspectos como a estrutura e todas as características a ela associada. O resultado mais comum é o aumento da erosão dos solos com conseqüente perda da camada de fertilidade e aumento da perda de C orgânico do solo, além de redução da capacidade de infiltração de água no solo. Já a degradação química está ligada a alterações nas características químicas do solo, nesse ponto a perda de fertilidade dos solos pode acontecer devido a processos físicos como anteriormente citados. Porém, o aspecto mais discutido nos dias de hoje estão relacionados à alterações químicas provocados pela entrada de contaminantes e/ou poluentes nos solos.
Discussão - 3 comentários
eu achei bom
AGEI MUITO LEGAL TUDO ISSO , ADORE POIS E A INPORTANTE TODOS SABEREM DISSO TUTDO , QUERO DISER PARABENS .
ISSO E MUITO LEGAL E INPORTANTE , PARA MIN E PARA TODOS , POIS AINDA SOU UMA CRIANÇA…….
BJS DAYANE
eu achei muito legal mas nao achei oq queria