“Uma corrente pedagógica defende a tese de que meninos e meninas devem ser criados de forma igual. O perigo é confundi-los acerca de sua sexualidade”
“Segundo esse ponto de vista, não se deve influenciar a criança a adotar comportamentos que sempre foram vistos como típicos de seu sexo. A educação de gênero neutro abriga um objetivo nobre que, para ser alcançado, exige práticas arriscadas. A ideia dos que advogam essa corrente pedagógica é eliminar de uma vez por todas os velhos padrões que põem a mulher como dona de casa e o homem como o macho provedor, a mulher como o ser delicado que atende às vontades masculinas e cuida da prole. A liberdade de escolha para inverter os papéis tradicionais, para quem segue essa corrente, é um exemplo positivo na educação dos filhos.”
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Shiloh Jolie Pitt- Uma criança que aparentemente não é mais linda e sexualmente confusa ¬¬ |
“Eles dizem criar sua filha Shiloh, hoje com 6 anos, dentro das normas da educação de gênero neutro. Angelina já foi vista comprando roupas de menino para Shiloh. Permite que a menina use gravata, sapatos masculinos e cortes de cabelo idem. A atriz costuma se desentender com a sogra, que insiste em presentear a neta com roupas femininas e fantasias de princesa. O resultado é que o lindo bebê que aparecia no colo de Angelina em seu primeiro ano de vida hoje surge nas fotos com a aparência masculinizada.”
“Até hoje a ciência não descobriu se a homossexualidade é inata ou adquirida no meio social, mas já se tem certeza de que toda criança nasce com predisposição a desenvolver características psicológicas do sexo a que pertence. A literatura médica está repleta de casos em que os pais tentaram dar outra orientação sexual aos filhos, com resultados lamentáveis. O caso recente mais conhecido é o do canadense David Reimer. Em 1966, antes de completar 1 ano, Reimer teve o pênis extirpado numa cirurgia de circuncisão desastrada. Seus pais cruzaram os Estados Unidos para consultar o psicólogo Jolin Money, na época considerado uma autoridade em diferenças entre os gêneros. Money aconselhou uma cirurgia de mudança de sexo, com a construção de uma vagina artificial seguida de um bombardeio de hormônios femininos. Na ocasião, Money tentava comprovar a teoria de que não eram as características físicas que determinavam o sexo, e sim a educação dada pela família. Os pais concordaram com a cirurgia e Reimer, rebatizado de Brenda, foi criado como uma menina. Logo se constatou o fracasso da empreitada. Aos 2 anos, Reimer rasgava seus vestidos com raiva. Recusava-se a brincar com bonecas. Mais tarde, na escola, sofria bullying por causa de seus trejeitos masculinos. Seus pais só lhe contaram sobre a cirurgia de mudança de sexo aos 14 anos. Em 2004, aos 38 anos, Reimer se matou.”
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David Reimer – atormentado por seu psicologo durante a vida e depois da morte por idiotas preconceituosos. |
A jornalista que escreveu essa matéria deveria se envergonhar.
E nojento o pensamento dessas pessoas. Pelo que eu entendi a psicóloga quer quebrar essa ideia de machismo, é errado mesmo essa ideia de que mulher tem que cozinhar e o homem cuidar da casa. Mas o jeito que ela disse de inverter os papeis, e ela mesmo escreveu exigem práticas arriscadas, e estranho. Imagina uma pessoa sem conhecimento lendo e interpretando esse texto, vai vestir a filha de homem e vai colocar o filho de quatro.A gente pode ver esse comportamento na filha do casal Pitt, é totalmente errado, na minha opinião menina tem que ser tradada como menina, e menino tem que ser tratado como menino. Imagina a confusão na cabeça dessa menina, não que ela ”vire” homossexual, a pessoa nasce assim, o que eu quero dizer é que as crianças dessa idade são maldosas e gostam de tirar sarro das outras crianças, e por causa disso essa menina pode crescer perturbada. A mãe quer vesti-la como menino e a vó briga e quer vesti-la como menina.Agora o caso David Reimer é lamentável, morreu por viver rodeado de ignorantes. Não adianta mudar o comportamento das crianças ou tentar implantar estilos de vida, quando compete ao sexo, se a criança nasceu com tal comportamento sexual cabem aos pais aceitar.
Não acredite no cenário que a Veja está pintando: a Angelina Jollie não está forçando a menina a nada, mas está aceitando a vontade da menina, como no caso abaixo:http://tribunadepetropolis.imprensa.ws/2012/index.php?option=com_content&view=article&id=43354&catid=74Podemos discutir essa questão do bullying, obviamente. Bullying é um problema social grave e pode impactar profundamente as crianças. Podemos ter uma discussão séria sobre o assunto. Não é o que a Veja tentou vender, no caso.
Eu retiro o que eu disse, a Angelina Jollie esta apenas fazendo a vontade da garotinha, é a avó que não esta aceitando a vontade da neta. Sobre o garotinho é legal que a mãe apoie o filho, apesar de o preconceito começar pelos parentes deles, talvez na escola ele não encontre problemas, mas infelizmente ele tem que estar preparado, e a mãe tem que deixar avisado pro filho.Tem que haver mesmo debates e discussões sobre o Bullyng, as pessoas tem que ser felizes do jeito que são.