>25º Salão do Automóvel de São Paulo – O local

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O 25º Salão Internacional do Automóvel de São Paulo foi um sucesso! O público estimado em 650 mil visitantes – inclusive eu! – visitou o salão entre os dias 30/10 e 09/11 [1]. Foi minha segunda visita ao Salão. A primeira foi em 2004, quando fui de carro com meu pai. Dessa vez fui de ônibus [2], com alguns amigos…

Apesar do sucesso, ainda há pontos a melhorar, na minha opinião. Primeiro de tudo é o local. O Pavilhão do Anhembi, apesar de contar com 85 mil metros quadrados, não parece mais adequadao, dado o número de expositores e o grande público. O local não conta com um sistema de climatização o que é mais um ponto contra – ainda mais quando se levam em conta os custos: R$ 30 de entrada e R$ 20 de estacionamento. Tudo bem que é difícil [3] – e talvez até caro – climatizar um ambiente tão grande, mas todo grande salão que se preza tem um ambiente agradável. É um pré-requisito indispensável. Além disso, o Anhembi (que pertence à Prefeitura da capital) não é usado apenas pelo Salão, que é um evento bienal. Assim, eventuais custos (além do atrativo) da climatização seriam igualmente divididos por todos os eventos realizados lá. Quanto ao estacionamento, não enfrentei o problema dessa vez, mas concordo com as críticas de outros visitantes. É caro e as vagas se esgotam rápido.

Eu também acho que o layout dos estandes não é o mais adequado. Basicamente, os grandes e médios expositores ficam de um lado, os pequenos de outro. O problema, porém, é que ao entrar, a primeira coisa que se vê são os pequenos expositores e o espaço alí, bem na entrada, onde há grande concentração de pessoas, é pequeno. Não quero dizer que se devesse situar as principais atrações logo na entrada – isso não teria graça – mas as “ruas” entre os pequenos estandes deveriam ser tão largas quanto as demais. Além disso, como o espaço é muito grande, há muita coisa pra se ver, e muita gente fica “maravilhada”, é muito fácil se perder por lá. Pra piorar, não haviam “mapas” do tipo você-está-aqui suficientes – eu só vi um, que por acaso ficava perto da praça de alimentação.

A praça de alimentação, aliás, merece um capítulo à parte. Na minha opinião era mal localizada – lá no fundo do salão – e não estava indicada nos mapas publicados pelas revistas (e eu me orientei por um desses mapas). Além disso, apesar de ser administrada pela (gigante) Ambev, a praça não foi nenhum exemplo de organização… Era preciso pegar senha para comer – até aí, tudo bem, por que o número de mesas era (bastante) limitado. Então, era de se esperar que, enquanto você fica na fila, outra pessoa está sendo servida numa mesa e depois ela se retira, deixando a mesa livre para você. Mas as coisas não eram bem assim. Apesar da (longa) fila, as mesas não se desocupavam por dois motivos: 1) demora no atendimento dos pedidos e 2) gente cansada [4] e até mesmo folgada que usava as mesas para descansar e/ou ficar vendo as fotos e as revistas. E não havia ninguém por perto para impor a ordem que era mais que necessária.

No mais, é uma pena que seja um evento apenas bienal. Nossa indústria e nosso mercado estão crescendo (tudo bem, tem essa crise aí) e creio que nós seríamos capazes de sediar um evento anual.

Ah, sim, e não podemos nos esquecer de um ponto muito positivos. Nem todas as atrações ficam sobre rodas… Algumas ficam sobre salto-alto!

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Observação: assim que puder eu vou atualizar esse post com fotos. Eu não tenho máquina, mas os meus amigos tiraram fotos e estão me devendo as cópias. Foi por isso que atrasei o quanto pude esta “cobertura”.
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Notas
[1] – 650 mil visitantes em 11 dias dá uma média de… (fazendo as continhas) … 59 000 visitantes/dia. Pra que se tenha uma idéia isso é quase seis vezes a população da cidadezinha do interiorr onde eu vivo!
[2] – Foi a primeira vez que fui de ônibus pra Sampa. Fazia tempo que não ia à Capital. Infelizmente eu ainda não conheço muito da maior cidade do país – shame on me!
[3] – Uma solução bem barata, aliás, sem custo algum, seria antecipar o salão para um período mais ameno, tipo fim de inverno, lá pra agosto, por exemplo.
[4] – Haviam locais destinados ao descanso, mas eram poucos e não havia limite de tempo pra ficar lá.

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  • Patola

    >Não tô nem aí pro Salão do Automóvel!Em compensação, acho que o lolgod substitui o cectic.com com vantagens, olha só esse cartum novo: http://lolgod.blogspot.com/2008/11/jesus-vs-drwho.html

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