Indignado, o secretário da Sociedade Nacional Anti-Vivissecção, Stephen Coleridge processou o fisiologista por maus-tratos. Em discursos inflamados e detalhados, Coleridge acusava o cientista não apenas de usar o terrier em uma operação sem anestesia, mas também de usar o mesmo animal em três operações diferentes (a lei de maus-tratos de 1876 permitia o uso de animais em apenas um experimento). Após um julgamento de grande repercursão, que teve até mesmo uma reconstituição, Bayliss acabou absolvido. Mesmo assim ele ainda processaria Coleridge por danos morais, pois considerava que sua vida profissional havia sido desonrada. Novamente, ele venceu.
Para não deixar o caso cair no esquecimento, os opositores do Dr. Bayliss se uniram para levantar uma estátua em memória do cão:
Em Memória do Cão Terrier Brown [Castanho], levado à Morte pelos Laboratórios da University College em Fevereiro de 1903, após passar por Vivissecção por mais de dois meses, tendo passado pelas mãos de um Vivissector após outro até que a Morte veio Libertá-lo. Também em Memória dos 232 cães viviseccionados no mesmo local durante o ano de 1902. Homens e Mulheres da Inglaterra, até quando isso continuará?
JOAO DE GOES
PARABENS PELO BELISSIMO TRABALHO / REF: AO DITO CUJO (VIRUS) INFLUENZA