Eram os 10 maiores planetas do Universo


Tenho certeza que dentro de alguns dias ou semanas esta lista estará desatualizada! A descoberta de exoplanetas (fora do Sistema Solar) é constante e acelerando com o lançamento da sonda espacial Kepler, em 2009.

A marca atual está em 697 exoplanetas descobertos (dados atualizados em 30 de outubro)!

Como criar um ranking dos maiores? Considerando o volume ou a massa? Decidi optar pela massa, que normalmente é dita em comparação à massa de Júpiter.

O nome do exoplaneta segue o nome da estrela que orbita, com o acréscimo da letra b (minúscula) para o primeiro planeta descoberto, seguindo a ordem alfabética para os seguintes.

1 – DH Tau b
37,5 vezes a massa de Júpiter
É do tipo gigante gasoso, orbitando sua estrela em uma distância bem maior do que a considerada ´zona habitável´ para as condições daquele sistema. Se compararmos com o nosso sistema solar, o planeta DH Tau b estaria a 330 vezes a distância entre a Terra e o Sol.

2 – Nu Oph c
24,5 vezes a massa de Júpiter

3 – HIP 78530 b
23,04 Júpiters

4 – nu Oph b
22,30 Júpiters

5 – HD 180314 b
22,0 Júpiters

6 – CoRoT-3 b
21,66 Júpiters

7 – GQ Lup b
21,5 Júpiters

8 – BD20 2457 b
21,42 Júpiters

9 – NGC 4349 No 127 b
19,8 Júpiters

10 – 11 Com b
19,4 Júpiters

A principal fonte destas informações é o aplicativo para iPad ´Exoplanet´. Criado por Hanno Rein e com base de dados atualizada com uma velocidade quase obsessiva.

No aplicativo cada exoplaneta tem uma ficha completa e extensa, baseada em informações presentes nos catálogos Extrasolar Planets Encyclopaedia, Exoplanet Data Explorer e no SIMBAD (Extrasolar Planets Encyclopaedia, the Exoplanet Data Explorer and SIMBAD).

Para baixar o aplicativo visite
http://itunes.apple.com/us/app/exoplanet/id327702034

O Sol da meia-noite


O sol da meia-noite ocorre naturalmente em latitudes elevadas, tanto em regiões próximas ao circulo polar ártico quanto no antártico, com uma quantidade de dias maior quanto mais nos aproximamos dos pólos.

O vídeo abaixo foi realizado na Islândia, em junho de 2011, utilizando a técnica de time-lapse.

Midnight Sun | Iceland from SCIENTIFANTASTIC on Vimeo.

Mais vídeos em http://vimeo.com/scientifantastic/videos

Trocando a Lua


E se no lugar da Lua houvesse um planeta orbitando a Terra. Qual seria a sua aparência?

Este vídeo é apenas uma representação artística de proporções e não leva em conta restrições impostas pela física.

Lembre que quando vemos a Lua perto do horizonte com uma aparência muito maior, na verdade trata-se de uma ilusão. Este texto ´A ilusão sobre o tamanho da Lua no horizonte´ explica bem este fenômeno.

Rocha da Lua em Bagé

Em Bagé existe uma amostra de uma rocha trazida da Lua! E ela está bem guardada.
Pequenos fragmentos de rocha lunar trazidos pela missão Apollo 17 foram distribuídos para os governantes de praticamente todos os países do mundo. Na época foi recebida pelo então presidente do Brasil, Emílio Garrastazu Médici.
Médici doou a preciosidade para o Museu Dom Diogo de Souza em Bagé, Rio Grande do Sul; e assim permanece em local secreto e seguro, sendo exposta em raras ocasiões.
Normalmente o Museu Dom Diogo exibe apenas um banner com uma fotografia da peça original.
Em uma visita ao museu tirei algumas fotos do banner. 🙂
banner rocha lua

mensagem rocha lua

pedra da lua museu dom diogo

descrição do banner
Esta semana liguei para o Museu e fui informado que a amostra será exposta em setembro, nas atividades de comemoração dos 200 anos de Bagé.

Vivo ou morto – Maravilhas do Sistema Solar

documentário sobre astronomia
nota 8
O episódio ´Vivo ou morto´ da série ´Maravilhas do Sistema Solar´ perdeu um pouco do brilho por causa de um roteiro sem rumo definido.
Mesmo sem rumo ainda é possível apreciar as comparações entre os clima e geologia da Terra com outras maravilhas presentes no nosso Sistema Solar.
Vulcões na Terra foram comparados com aparente calmaria geológica em Marte e Vênus, compensada pela inesperada atividade vulcânica em Io (lua de Júpiter).
Sobre Io (vídeo oficial da BBC)

O nosso Sistema Solar é um laboratório cósmico, no qual as leis da física mostram sua força, na vida e na morte.

O episódio será exibido no Discovery Channel, nesta sexta-feira 29 de abril, 22h.
Veja também:
A Linha Azul – Maravilhas do Sistema Solar

A Linha Azul – Maravilhas do Sistema Solar

documentário sobre astronomia
nota-10.jpg
Ontem o Discovery Channel exibiu o episódio ´A Linha Azul´ da série ´Maravilhas do Sistema Solar´. Logo no início, após zapear pelo canal Discovery, pensei estar assistindo uma reprise do episódio sobre a atmosfera, da série ´Terra: O poder de um planeta´. Mas era uma repetição do mesmo passeio em altitude elevada com um caça da força aérea da África do Sul, usado nos dois episódios para mostrar delicadeza da fina camada atmosférica.
Felizmente a série apresentada por Brian Cox, logo deixou de lado a imitação e partiu para uma série de comparações da atmosfera terrestre, com as diferentes atmosferas em outros planetas e luas do sistema solar.
No episódio Cox explicou a ausência de atmosfera em Marte, o clássico efeito estufa em Vênus, as tempestades em Júpiter, as peculiaridades da lua Io, e fez uma demorada e merecida homenagem às características da atmosfera da lua Titã.
As imagens obtidas pelas sondas enviadas aos planetas e luas, de tão reais e nítidas, podem ter sido interpretadas como efeitos especiais pelos telespectadores que não costumam acompanhar os avanços alcançados pela astronomia.
O próximo episódio será exibido no próximo sábado, dia 23 de abril, no Discovery Channel.

Viagem para a Lua em 1929

Vamos para a Lua! Falta pouco! Em 1929 a pequena nota publicada na edição de setembro da Modern Mechanix, prometia que em menos de 12 meses seria possível enviar um foguete em direção à Lua.
O entusiasmo surgiu após um encontro de cientistas na Europa, organizado pela ´Société Astronomique de France´, com um prêmio de 5000 francos para Hermann Oberth.
A nota afirma que Oberth teria recebido o prêmio por causa de planos práticos para a construção de tal foguete. Mas fontes atuais indicam que teria sido por causa do livro ´Wege zur Raumschiffahrt´ (Maneiras para uma viagem espacial).
foguete em viagem para Lua em 1929
Na época Hermann Oberth conduziu diversos experimentos com propulsão de foguetes na Universidade Técnica de Berlim, com ajuda de estudantes, entre os quais Wernher von Braun, que mais tarde trabalharia na fabricação das bombas foguetes V2 para a alemã nazista, e após o final da Segunda Guerra em projetos americanos que culminariam na construção do Saturn V, que tornou possível a chegada do homem à superfície da Lua em 1969.
Para estragar um pouco do brilho da festa, na verdade o primeiro objeto humano a tocar a superfície lunar foi a Luna 2, da União Soviética, que atingiu a Lua em setembro de 1959.
Via ModernMechanix Blog

Chandra – Um espetáculo de imagens e website

O Telescópio Espacial Hubble ainda reina na produção de belíssimas imagens sobre o Universo. ( http://hubblesite.org/ )
Mas o Chandra (Observatório de Raio-X) e o Spitzer (telescópio espacial) também não perdem neste quesito.
O Chandra observa o espectro na faixa do raio-X, e portanto as imagens são traduzidas para o visível em ´cores falsas´. A escolha da cor é normalmente usada como um tipo de código, que pode estar associada com a intensidade ou brilho da radiação em diferentes regiões da imagem, ou com a energia da emissão.
As imagens do Chandra podem ser apreciadas em um website que emprega o que existe de mais moderno (até o momento) em termos de interatividade.
Por exemplo, em diversas imagens é possível encontrar as explicações sobre o que é visualizado, como a imagem foi obtida, qual o significado das cores, o tamanho do objeto observado, a distância, localização, etc.
interatividade nas imagens obtidas pelo telescópio chandra
(esta imagem é apenas um exemplo, visite o site para obter mais detalhes)

O site possui também Videocast (iTunes), Google Earth(Sky), Flickr, Vimeo, MySpace, SecondLife(!), acesso pelo celular, cartões postais virtuais, votação, papel de parede, slideshow, blog, jogos,…
Acesse!
http://chandra.harvard.edu/
Um passeio em 3D pela Cassiopeia A (em alta definição)

Química e astronomia

Para o dia de encerramento das atividades do Ano Internacional da Astronomia em 2009, na Unipampa (Bagé), resolvi apresentar uma curta palestra sobre a relação entre a astronomia e a química.
O resultado:

A abordagem foi do material foi feita para agradar uma platéia de leigos e alunos da Unipampa.
Editado (19/03): O professor Esteban Moreno enviou o seguinte comentário: “todos os meteoritos sao metálicos, no máximo contem um pequeno percentual da matreria organica.” .
Optei por usar a expressão ´meteoritos metálicos´ por ser algo comum no material sobre o assunto.

Meteorito ou rocha – a análise

O leitor Tulio Nani enviou uma mensagem para este blog, perguntando se uma rocha que ele tinha em mãos poderia ser um meteorito.
O Roberto Takata se prontificou a receber uma amostra e fazer algumas análises simples.
Veja o que Takata encontrou:

Túlio Nani há algum tempo cedeu-me uma amostra do material.
Fiz alguns testes bastante simples.
A amostra tem 432,63 g de massa. O volume corresponde a algo entre 80 e
120 cm3 (não pude obter resultados mais precisos devido ao equipamento
utilizado). Sua densidade então fica entre 3,60 e 5,41 g/cm3.
O material não atrai objetos férricos (como clipes de papel ou
limanha de ferro – pó de esponja de aço), nem parece ser atraído por
magnetos fracos (ímãs de geladeira).
Ele risca o aço de chave (dureza Mohs de cerca de 4,5 a 5), mas parece
não riscar tampo de granito (dureza 6 a 7) (liberando um pó fino –
traço – avermelhado).
A amostra parece compatível com hematita.
http://www.rc.unesp.br/museudpm/banco/oxidos/hematita.html
———
[]s,
Roberto Takata

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