Robô fumante (em vídeo)

Procurando informações sobre a New York World’s Fair de 1939, acabei encontrando um vídeo do curioso robô construído pela Westinghouse para exposição em um pavilhão da feira.
O robô caminha, obedecendo aos comandos de voz, fala para a platéia, conta nos dedos e fuma!
A máquina conseguia falar até 700 palavras, que estavam gravadas em um disco de 78rpm, além de mover a cabeça e braços. Sensores fotoelétricos conseguiam distinguir entre luzes de cor vermelha e verde.

É uma pena que na época que este vídeo foi feito ainda não existia o seu amigo cachorro-robô, Sparko, que latia, sentava e pedia.
A versão completa do vídeo está disponível em
http://www.archive.org/details/middleton_family_worlds_fair_1939
http://en.wikipedia.org/wiki/Elektro

O autômato de Maillardet

automato-maillardet-1.jpg
O autômato de Maillardet estava entre as doações feitas pela família Brock para o Franklin Institute, em novembro de 1928. A peça estava bastante danificada e com sinais de que havia passado por um incêndio. Apesar dos danos a família sabia que o artefato antes conseguia desenhar imagens e escrever frases, mas desconhecia o real autor do invento.
Feitos os reparos, o autômato foi posto para funcionar, e, após fazer alguns desenhos e escrever poemas, a máquina finalizou uma de suas sobras escrevendo: “Ecrit par L’Automate de Maillardet.” [Escrito pelo autômato de Maillardet] . Esta seria então a primeira vez em que uma máquina guardava o segredo de sua identidade na própria memória!
Henri Maillardet foi um mecânico suíço do século 18, que trabalhava em Londres produzindo relógios e outros mecanismos. Maillardet trabalhou por um tempo nas lojas de Pierre Jaquet-Droz, que estava no negócio de produção de autômatos que poderiam escrever e desenhar. Acredita-se que o autômato da família Brock foi construído em torno de 1800. Henri fez apenas um outro autômato que poderia escrever (em chinês), e foi feito para o Imperador da China, como um presente do Rei George III da Inglaterra.

O autômato do Franklin Institute possui a maior “memória” de qualquer máquina de sua categoria já construída, com quatro desenhos e três poemas (dois em francês e um em Inglês).
automato poema desenho
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automato desenho 1
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automato desenhob robo
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automato desenho automato
A memória esta contida em ´engrenagens´ de tambor de latão. Ao rodar, as engrenagens são percorridas por ´dedos´ metálicos que transformam os sulcos em movimentos laterais, para frente e trás, e de sobre e desce da caneta.
detalhes mecanismo automato
As imagens deste texto foram utilizadas com a autorização do The Franklin Institute.
Mais detalhes, informações e imagens em
http://www.fi.edu/learn/sci-tech/automaton/automaton.php?cts=instrumentation

Ajude um pequeno robô

ajude tweenbots
Os Tweenbots são robôs dependentes de humanos que navegam por Nova Iorque com a ajuda de pedestres que encontram pelo caminho. Com movimento em velocidade constante e em linha reta, os Tweenbots possuem o seu destino exibido em uma bandeira, e dependem que as pessoas leiam a mensagem e os direcionem corretamente para atingir o seu objetivo.

Em uma missão, o robô atravessou o Washington Square Park, de Nova Iorque, em 42 minutos com a ajuda de 29 pessoas. Em nenhuma das tentativas o robô foi perdido ou danificado.
Parece que a taxa de sucesso está mesmo ligada à aparência simpática e frágil do robô.
Esta idéia funcionaria no Brasil?
Site do projeto
http://www.tweenbots.com/
Via Engadget

Robô formiga

O projeto deste robô teve a sua inspiração no movimento das formigas, mas o projetista avisa que não tem como objetivo reproduzir tudo com fidelidade.
Batizado de A-Pod, o modelo é um hexápode com um abdômen com 2 graus de liberdade(DOF), uma cabeça com 3 DOF e 6 pernas com 3 DOF cada. Totalizando 25 servomotores.

Alguém comentou no YouTube que gostaria de um desses maior e com uma cadeira, para sair andando por aí.
A idéia não é nova e já existe uma versão de transporte.
Não é das mais eficientes.

Veja aqui mais alguns detalhes sobre o projeto.

Robô quase zumbi

Assistindo um vídeo sobre robôs no site da National Geographic lembrei de um gráfico que encontrei na Wikipedia, que trata da empatia que podemos sentir por um robô.

(vídeo não embutido, clique para acessar o site)
 
Alguns defendem a teoria de que um robô que se parece muito com um humano, mas que ainda não passou um certo limite, cairia no problema de que alguns poderiam considerar o invento como estranho e/ou repulsivo. Neste caso a percepção humana interpretaria a máquina como um sendo um falso humano, sem vida, quase como um zumbi.
Grafico de Empatia versus semelhança com um humano. 

(fonte: Uncanny valley)
Um robô com características distante das humanas teria uma chance maior de conseguir atrair empatia.
Claro que no vídeo temos o agravante de um dos robôs ter uma ´máscara´ representando os músculos da face, sem muita chance de atrair admiradores. 🙂
É bom ressaltar que a teoria recebeu críticas e foi considerada como sendo pseudocientífica. Mas ainda acho que existe um pouco de verdade na idéia.
Mais informações:
http://en.wikipedia.org/wiki/Uncanny_Valley

Robô resolvendo um cubo de Rubick – a explicação

No Glúon eu já tinha comentado sobre um robô que consegue resolver o cubo de rubick (cubo mágico). Agora a NewScientist inseriu um vídeo no Youtube com a explicação mais detalhada de como a resolução robótica é feita.
Primeiro a máquina precisa registrar as posições das cores. Com as posições marcadas, existe um software que consegue resolver o desafio do cubo em 20 movimentos.
Essas táticas de solução do cubo são também treinados por quem compete em campeonatos de velocidade.

Homem versus máquina

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