Especial – Conspirações do 11 de Setembro – Pentágono

 

Cerca de meia hora após a decolagem do voo 77 da American Airlines, na manhã do dia 11 de Setembro de 2001,  Hani Hanjour toma o controle da aeronave e a conduz para o choque fatal contra uma das laterais do complexo militar americano conhecido como Pentágono.

Para algumas pessoas, isso nunca aconteceu.
“No plane” é o nome usado para designar as teorias conspiratórias do 11 de Setembro que envolvem a ideia de que o Boeing 757 não se chocou contra o Pentágono. As alternativas utilizadas pelos conspiracionistas incluem um avião menor, um míssil, ou até mesmo apenas explosivos plantados no local.
A teoria conspiratória “no plane” foi amplamente difundida pelo famoso vídeo Pentagon Strike[1] feito por Darren Williams e produzido pela Sings o the Times[2]. As alegações contidas nesse vídeo são reproduzidas até hoje pelos conspiracionistas, embora o vídeo contenha uma série de mentiras ou informações incoerentes.
Vamos ver algumas delas.
A principal alegação: “não há qualquer vestígio de um Boeing na cena do suposto ataque”.
Essa é uma alegação simplesmente mentirosa.
Vários destroços compatíveis com um Boeing 757 são vistos nas imagens de momentos após o ataque, incluindo partes do trem de pouso[3] e do motor[4].
Allyn E. Kilsheimer foi o primeiro Engenheiro a chegar ao local, e declarou com total convicção estar diante de um acidente com uma aeronave, descrevendo não somente ter visto os destroços do avião, como também os restos mortais dos tripulantes[5].
Imagens oficiais dos destroços do avião também foram exibidas durante o julgamento de Zacarias Moussaoui  (condenado pelo 11 de Setembro), e estão disponíveis publicamente para consulta.[6]
Outra alegação muito comum, é a de que “o FBI confiscou imagens de estabelecimentos próximos que confirmariam a inexistência do avião.
Essa alegação já foi quase verdade.
Na época do surgimento do Pentagon Strike, de fato os vídeos referentes às câmeras de dois estabelecimentos próximos ao Pentágono (um posto de gasolina e um hotel), estavam sob posse do FBI. Porém em 2006, através do FOIA (do Inglês, Ato de Liberdade de Informação) a organização Judicial Watch conseguiu que os vídeos fossem publicamente divulgados[7]. Entretanto, as imagens dos vídeos são compatíveis com a versão do voo 77 da American Airlines se chocando contra o Pentágono.
No próximo post:  UA 93, da conspiração ao cinema.
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Referências:

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