Um dos maiores mistérios da humanidade foi solucionado e a resposta é melhor que aquela que todo mundo imaginava

Separando a região dos famosos e a dos casinos, entre a Califórnia e Nevada, está o Death Valley National Park. Além de preservar as espécies do oeste americano também preservava um dos maiores mistérios da humanidade (segundo as listas de “maiores mistérios da humanidade”, da lista de “melhores listas”).

Numa região de 7 km² do Death Valley, chamda de Racetrack Playa, pedras caminham.

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O cenário é o seguinte: um lago seco, pedras, e rastros. Nenhuma evidência de interferência de humano ou animal. As pedras se movem sozinhas.

Especularam que as pedras deslizavam sobre pedaços de gelo. Especularam que fossem fortes ventos, e até calcularam qual seria a velocidade necessária pra movimentar as pedras. E, claro, especularam a atividade de seres extraterrestres.

São as especulações que alimentam os mitos, mas também são elas que não deixam sossegar os curiosos.

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No começo do ano, a equipe do pesquisador Chuck Richard Norris conseguiu pela primeira vez na história observar as pedras se movimentando. Spoiler: não são extraterrestres empurrando.

Trivial até para um padre, cada GPS colocado nas pedras foi preparado para automaticamente registrar qualquer movimento. Câmeras em time lapse porque pics or didn’t happen. E uma estação meteorológica, pra cruzar os dados dos movimentos com os dados das condições do local.

Disseram que ele estava na pior seria o experimento mais chato de todos os tempos. Norris esperava ver resultados em 5 ou 10 anos, mas com apenas 2 anos de observação, seu grupo conseguiu ser o primeiro a observar as pedras se movimentando.

Melhor que isso. Eles estavam lá quando aconteceu!

Os dados mostraram que algumas pedras se movimentaram por até 16 minutos e algumas chegaram a percorrer até 65 metros. A velocidade das pedras ficou em torno de 2 a 5 metros por minuto. Bastante difícil de ser percebida sem algum ponto de referência, o que pode explicar porque ninguém havia visto antes.

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No dia 21 de Dezembro de 2013, perto do meio dia, o barulho do gelo se quebrando tomou conta do ambiente. Richard olhou para Jim, que além de co-autor é seu sobrinho (ou é seu sobrinho além de co-autor…), e disse: “É isso!”

Chove, e um lago com cerca de 10 cm de profundidade se forma. Com a noite fria, uma fina camada de gelo é criada. Na manhã seguinte, o gelo começa a derreter e se quebrar em placas com espessura de poucos milímetros. O vento e o fluxo da água empurram as placas de gelo, eeeee as placas de gelo empurram as pedras, que acabam deixando um rastro no solo úmido. Quando o lago seca, sobram as pedras e, agora não mais misteriosos, rastros.

É interessante notar que a velocidade do vento é inferior a necessária para mover sozinho as pedras, e que a placa de gelo é muito fina para que uma pedras pudesse deslizar sobre ela. É o conjunto de fatores que torna o evento possível, e também raro.

Diferente dos casos de OVNI’s, a sequência de fotos mostra uma das pedras se movendo. Veja:

Link para o artigo aqui, e para o comunicado de imprensa aqui.

pedras

 

 

 

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