Hipnoterapeuta preso por assédio sexual
Nunca confiei em quem trabalha com hipnose, agora então…
Segundo o The Independent, um hipnoterapeuta de 75 anos foi sentenciado a 10 anos de prisão após 16 acusações de assédios sexuais em suas sesões, ocorridas entre um período de 10 anos.
O pior de tudo é que ele se auto-intitulava “hipnoterapeuta e curandeiro espiritual, especialista em pensamentos positivos“. Não entendi ainda se é pra rir ou pra chorar…
Natal em família
Quando eu era criança gostava do natal por causa dos presentes. Claro, a ceia trazia comidas diferentes, meus pais adoravam viajar (e me levar junto) e tem todas aquelas festas de fim de ano. Mas nada superava os presentes. Principalmente no dia em que o Papai Noel em pessoa me entregou um Super Nintendo.
Depois fiquei adolescente e já não achava mais graça no fim de ano. Sempre a mesma coisa, as mesmas pessoas, as mesmas conversas. Já achava todos aqueles abraços e sentimentos uma mistura de cortesia e falsidade. Ainda assim, não deixei de passar o natal em família.
Hoje que moro sozinho em uma cidade longe de todos meus parentes, não imagino passar o natal longe da família. Claro que ainda gosto de trocar presentes e aproveitar dos grandes banquetes de fim de ano, mas nada supera reencontrar os parentes, receber carinho de mãe, cafuné da vovó ou olhar os mais novos e dizer “como você cresceu”. Reaprendi a gostar dessas festas.
É simples explicar tamanhas mudanças de pensamentos: diferentes ambientes levam a diferentes respostas. Que tal aproveitar o clima de final de ano e pensar no que você pode mudar para ter melhores consequências no ano que vem?!
* Esse post foi escrito no aeroporto de Brasília, enquanto esperava minha conexão para Cuiabá, minha cidade natal!
Menina de 8 anos falando sobre religião
Não que eu seja totalmente contra a religião, conheço muita gente que realmente melhoram de vida tendo fé em Deus e indo à igreja – mas sou contra o fanatismo religioso. E também acho que existem coisas muito mais preocupantes em nossa sociedade e que merecem mais atenção (e críticas) do que jogos de videogame.
Mais delírios e alucinações
Na 5ª temporada do seriado Grey’s Anatomy (quem acompanha a série e não assistiu a essa temporada pode não querer ler este parágrafo) uma das personagens começa a ver seu falecido noivo. Ela não só o vê mas eles também conversam entre si e até, er, fazem sexo! Ela sabe que é “coisa da cabeça” dela mas tirando este fato continua se comportando normalmente no dia a dia.
Achei curioso e me lembrou o final do filme Uma Mente Brilhante, onde o personagem John Nash aprender a ignorar seus amigos imaginários. Depois de me impressionar com o incrível número de pessoas que ouvem músicas “vindas de sua própria cabeça” e vivem normalmente assim (no livro Alucinações Musicais), eu me pergunto: será grande o número de pessoas que vivem normalmente ao lado de suas próprias alucinações?!
Sobre delírios e alucinações
“O que mais me desperta interesse na esquizofrenia é o desafio!”
Palavras da professora Ilma Britto, referência no Brasil em pesquisas comportamentais em esquizofrenia.
Quando falamos em esquizofrenia, falamos principalmente em delírios e alucinações: delírios se referem a verbalizações incorretas como “sou o rei da Malásia” ou “cientistas colocaram uma pedra de gelo dentro de mim“; alucinar envolve perceber estímulos que não estão presentes no ambiente, como ouvir vozes ou ver pessoas mortas. Nem todo esquizofrênico apresenta estes comportamentos, mas pelo menos a maioria sim.
A terapia comportamental é extremamente eficaz no tratamento de vários transtornos psicológicos mas a esquizofrenia sem dúvida é o que mais desafia tanto psicólogos quanto psiquiatras.
Parte do problema é que ainda ninguém sabe ao certo quais os genes ou alterações cerebrais que podem produzir tal transtorno, tampouco as situações de vida que possam levar seu desencadeamento. Mas sabemos que certas situações agravam estas falas psicóticas, como situações intoleráveis, traumáticas ou em que há dificuldade de adaptação. Daí para se fazer um tratamento capaz de reduzir essas verbalizações, a terapia acaba sendo não só com a pessoa mas sim com a família toda.
Um ótimo exemplo de esquizofrenia é o matemático John Nash, ganhador do prêmio Nobel de economia em 1994 e personagem do filme (e livro) Uma Mente Brilhante. Ainda não li o livro nem conheço a fundo a história do verdadeiro John Nash, mas o filme já mostra bem não só os delírios e alucinações, mas também a pressão exercida pelos colegas e professores (dizendo “Quem de vocês será o próximo Einstein?“), além do isolamento social de John, momento em que ele mais interage com seus amigos imaginários.
Uma análise do filme, assim como uma melhor explicação sobre a esquizofrenia, pode ser encontrada no artigo “Sobre Delírios e Alucinações” escrito pela mesma professora que citei ali em cima, a Ilma Britto. Só clicar no link!
Segunda contribuição ao Aldeia Sustentável
Passeio no shopping, muitas compras, poucas sacolas:
Na verdade uma só! E nem é de plástico! Na última loja a vendedora ainda quis me forçar a sacolona de plástico:
Eu: “Não preciso da sacola não, vou guardar tudo aqui.”
Ela: “Mas é maior!”
Eu: “Tudo bem, obrigado.”
Ela: “Coloca nesta sacola aqui e aí dentro então!”
Eu: “Sacolas de plástico prejudicam o meio ambiente e eu prefiro economizar.”
Ela: “Ah tá.”
O mais legal é que pensei que ela fosse me olhar com cara de babaca por ser tão insistente, mas quando eu falei do ambiente ela sorriu! Virei para atender o celular e logo ela já estava batendo papo com meu irmão! Acho que ela gostou da gente!
Clique aqui e saiba mais sobre o Aldeia Sustentável!
Primeira contribuição ao Aldeia Sustentável
A Paula e a Cláudia recentemente tiveram a ótima ideia de montar o Aldeia Sustentável, uma rede social que qualquer pessoa pode fazer parte, com o objetivo de discutir ecologia e ações sustentáveis, além de trocar idéias e fazer planejamentos.
O mais legal é que estão chamando todos a contribuirem com alguma ação entre os dias 01 e 07 de dezembro, valendo qualquer coisa como recusar sacolas de plástico em um supermercado, separar o lixo para reciclagem ou até mesmo plantar uma árvore.
Hoje enviei minha primeira contribuição: depois de uma reunião de amigos no final de semana, todo o plástico está devidamente separado e amanhã será enviado para reciclagem. É algo simples, mas já é uma contribuição! Além do mais, grandes mudanças começam nos pequenos gestos!