Transformando a sala de aula em videogame
O lado ruim de se estudar comportamento é que a gente acaba ficando um pouco decepcionado com o modo como algumas coisas funcionam em nossa sociedade. É sério, tem MUITA coisa errada por aí, tanto que Skinner imaginou uma sociedade do futuro (que possui suas tentativas na vida real), e, mais recentemente, outro autor teve também a chance de imaginar uma sociedade assim.
E de todos os lugares, a sala de aula deve ser um dos que mais me incomodam. Ora, sabemos que reforço positivo é capaz de estimular pessoas em diversos comportamentos, e que punição e coerção não são métodos adequados de controle, gerando insatisfação e ansiedade na pessoa, mas mesmo assim nas escolas e universidades fazemos os alunos seguirem tarefas para evitar perder pontos (se esquivar de punição).
Lee Sheldon, professor de uma universidade em Indiana, teve uma ideia muito bacana em suas aulas: adaptar seu sistema de avaliação com o sistema de jogos online, como os MMORPGS.
A própria disciplina é sobre criação de jogos online, então no início da disciplina os alunos montam uma proposta do jogo que eles pretendem criar, e então a sala é dividida em guildas (grupos de 6 a 7 alunos) de acordo com suas habilidades.
O tempo de suas aulas são divididos entre enfrentar monstros (exercícios, provas, etc), completar missões (apresentações de trabalhos, pesquisa, etc) e trabalhos manuais (ler artigos, produzir trabalhos, etc).
Mas a melhor parte: os alunos começam com 0 pontos de experiência, ou melhor, sem nota nenhuma. A medida que ele vai cumprindo as tarefas propostas, ele ganha pontos de experiência, que aumentam seu nível, e, é claro, sua nota final. Então, por exemplo, montar sua proposta de jogo te dá 50 pontos, apresentá-lo para a turma te dá mais 25, e por aí vai: com 1200 você passa de nível, podendo chegar até o nível 12!
O professor garantiu que este método é eficaz para deixar os alunos mais motivados. E não me surpreende, afinal de contas, deste modo eles estão recebendo feedback após cada tarefa realizada, e não uma nota no boletim depois de alguns meses. O reforçamento é mais eficaz quando apresentado logo após o comportamento. Vale a pena dar uma olhada no plano de ensino da disciplina.
Será que um dia ainda veremos alunos viciados em estudar?
6 coisas que os homens fazem para atrair mulheres, mas que a ciência diz estar errado
Me diverti muito lendo esta matéria no Cracked.com. Não quis fazer uma tradução na íntegra (pois ela é um pouco grande) mas sintetizei algumas de suas principais idéias:
6. Falar com ela
Segundo este estudo, “tentar impressionar” uma mulher atrapalha nossas funções cognitivas. Homens que passaram alguns minutos na companhia de mulheres atraentes se saíram piores em testes que medem funções cognitivas. Por isso que está difícil elas caírem naquele seu papinho na balada…
5. Demonstrar interesse
Muitos profissionais da arte da sedução dizem que a chave para se conquistar uma bela mulher é não demonstrar muito interesse logo de cara. O mais adequado seria fazer amizade com as amigas primeiro e deixar a mais bonita por último (o que até faz sentido, pois não recebendo a atenção que está acostumada, ela pode acabar apresentando novos comportamentos para conseguir esta atenção – como puxar assunto com você, te fazendo se sentir o garanhão!).
Além disso, o site de relacionamentos OKCupid.com verificou fotos de 7.000 usuários e concluiu que os homens que não olhavam diretamente para a câmera em suas fotos receberam mais mensagens que os que olhavam.
4. Dançar
Nem todo mundo arrisca dançar na balada, ainda mais depois dessa notícia: o Dr. Peter Lovatt comparou os estilos de dança e níveis de confiança de 14.000 pessoas e concluiu que dançar mal pode sinalizar que você não é muito fértil, ou seja, um parceiro inadequado. O jeito é treinar bastante para passar a imagem de muita testosterona!
3. Elogiar a beleza delas
Você sabia que elas querem ter a personalidade apreciada também? O mesmo site de relacionamendos analisou 500,000 mensagens e descobriu que palavras como “gracinha” (cutie), “bonita” (beautiful) e “sexy” diminuíam as chances de resposta. Conclusão: tente não parecer que você só pensa naquilo.
2. Ser Bonzinho
Muitos caras reclamam que quando gostam de uma menina se aproximam demais mas só conseguem ficar na amizade. O que os bonzinhos já sabiam foi confirmado por essa pesquisa: elas gostam dos cafajestes! Traços como narcisismo, impulsividade e comportamentos de risco em pessoas podem ser prejudiciais em excesso ou até visto com maus olhos por alguns, mas se mostraram uma boa estratégia evolucionária para espalhar seus genes (e por isso estão até hoje entre nós).
1. Ter o nome errado
É sério: este estudo feito com 6.000 pessoas mostrou que alguns nomes estão mais associados a beleza (Sophie e Ryan), sorte (Lucy e Jack) e sucesso profissional (Elizabeth e James) que outros. Com certeza por influências de nossa cultura e história de vida. Seria legal alguém reproduzir esta pesquisa no Brasil. Enquanto isso, se você está com dúvidas quanto a seu nome, é melhor arrumar um apelido!
Na esperança de conquistar aquela gata você pode ainda consultar este post com 9 dicas para se tornar mais atraente, ou então, como último recurso, dar bebida pra ela!