Enigma de sexta VI


Hoje o enigma vai ser diferente. Sexta-feira passada disseram até o gênero dos insetos que coloquei (o que é ótimo) e eu fiquei no chinelo. Então, hoje vou matar uma curiosidade minha eu vou fazer uma pergunta para a qual não sei a resposta. Juro, o enigma de hoje só tem resposta se vocês encontrarem 🙂
Quando nos machucamos com objetos que entram na pele, depois de algum tempo o corpo é capaz de se livrar dele. No Japão, sobreviventes das bombas atômicas freqüentemente soltavam cacos de vidro pela pele, anos após a atrocidade. Então eis a pergunta, motivada por um dente do sizo retirado recentemente:
“Como o corpo sabe onde é o lado de fora, para expulsar os corpos extranhos. Um pedaço de vidro por exemplo, pode ir mais para dentro do corpo, ao invés de ir para fora?”
Se você não sabe a respota e quer tentar outra pergunta, tem uma aqui. Ou quem sabe um paradoxo hoje?
[update] Fico com a explicação do Mallmal:

Se o objeto estiver alojado em tecidos de rápida replicação celular, que crescem a partir de uma região específica (como a pele), ele será simplesmente “carregado” pelas novas células que se originam da região de crescimento para a região de desgaste (a epiderme).
Ele simplesmente “segue o fluxo”.
A demora para expelir os objetos pode ser decorrente de ancoramento em regiões mais profundas, como a hipoderme, necessitando assim de um longo fluxo desse “rio celular” para conseguir movê-los até as camadas externas da epiderme.

Levando em conta a ressalva do Igor, que o objeto precisa estar alojado na pele…


9 responses to “Enigma de sexta VI”

  1. Se o objeto estiver alojado em tecidos de rápida replicação celular, que crescem a partir de uma região específica (como a pele), ele será simplesmente “carregado” pelas novas células que se originam da região de crescimento para a região de desgaste (a epiderme).
    Ele simplesmente “segue o fluxo”.

  2. A demora para expelir os objetos pode ser decorrente de ancoramento em regiões mais profundas, como a hipoderme, necessitando assim de um longo fluxo desse “rio celular” para conseguir movê-los até as camdas externas da epiderme.
    Sei lá. Sou médico, mas sou radiologista… Essa parte de fisiologia ei vi na faculdade, uns 15 anos atrás! 🙂
    Estou só chutando aqui.

  3. As células externas da pele são criadas mais para dentro e vão indo para fora, carregando o que estiver preso nela.
    Ou assim espero, porque este espinho no meu dedo já tá começando a inchar…

  4. Nem sempre… Cito o exemplo de meu pai que teve um dente que “cresceu para dentro” (eventualmente o dente sairia, mas a um custo tal que ele provavelmente teria uma septicemia antes…) Uma cirurgia resolveu o problema.
    Isso sem contar as centenas de pessoas que são feridas por projetis de armas de fogo que permanecem indefinidamente dentro de seus corpos.
    A primeira resposta me parece a mais correta, mas de modo algum é uma reação “universal”

  5. Mas o corpo estranho tem que estar alojado na pele. Depois que passar da camada dérmica, como uma bala, o processo não faz mais efeito (senão, extrapolando, depois de alguns anos estaríamos expelindo nossos órgãos pelos poros).

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