O que você precisa saber sobre a gripe suína


Se você quer saber sobre o vírus H1N1 resistente ao Tamiflu clique aqui.

Se você quiser saber de onde veio o vírus H1N1 clique aqui.

Para acompanhar a história do H1N1 da gripe espanhola em 1918 até a gripe suína de hoje, clique aqui.

Para saber porque um vírus da gripe é mais perigoso do que outro, veja este outro texto.


Para saber sobre a vacina, se é perigosa e por que só alguns serão vacinados, clique aqui.
  E Aqui

O que é a gripe suína, e porque ela pode ser muito perigosa? Resposta em 8 etapas:

1 – O que é o vírus da gripe e o que quer dizer H1N1:
2 – Qual o perigo de um vírus diferente?
3 – E como é o vírus suíno?
4 – Por que a gripe suína é perigosa?
5 – Como está a situação atual?
6 – Qual o risco de uma pandemia?
7 – Quais defesas nós temos contra o vírus?
8 – Atitudes individuais que podem ajudar.

porquinha.jpg 

1 – O que é o vírus da gripe e o que quer dizer H1N1:

Existem 3 tipos de influenza, o vírus que causa a gripe, o A, B e C. O
influenza A é o mais variável e que causa mais estragos todos anos
. Ele
tem 8 pedaços de RNA (RNA mesmo, não é DNA) dentro de uma cápsula. Duas
proteínas deles são mais importantes para entendermos. Uma é chamada de
Hemaglutinina, fica do lado de fora do vírus e serve para fazer contato com a
célula. Como ela se liga em células, quando o colocam o vírus em uma
gota de sangue, os glóbulos vermelhos ficam aglutinados (hemo
aglutinina, hemaglutinina). A outra é a Neuraminidase, ela quebra os açúcares onde a hemaglutinina se liga para liberar os vírus recém formados.

Como a hemaglutinina e a neuraminidase ficam para fora do vírus, são as
proteínas mais reconhecidas por anticorpos e usadas nos testes de
diagnóstico. Por isso as linhagens de influenza são nomeadas pelas
letras HN, como H1N1, H3N2, de acordo com o tipo de cada uma.

São conhecidos 16 tipos de Hemaglutinina e 9 de Neuraminidase. Só
alguns são frequentes em seres humanos, H1, 2 e 3 e N1 e 2. Todos os
outros são encontrados em aves aquáticas, principalmente patos, que são
o reservatório natural do Influenza A.
As aves migratórias misturam os
vírus em escala mundial pois nelas a gripe não causa sintomas, e infecta o
sistema digestivo ao invés do respiratório. Quando param em lagos para
comer durante a migração, defecam e a água fica forrada de influenza.
Num lago com água fria o vírus chega a durar 30 dias. Os mais perigosos,
que matam mais galinhas e pessoas quando transmitidos, são os H5 e H7. [1]

influenza.jpg
Microscopia eletrônica do vírus influenza


2 – Qual o perigo de um vírus diferente?

O motivo para não sermos imunes ao influenza A depois de uma gripe é
que o vírus muta muito [2]. Dois fenômenos são importantes, o drift, onde o
vírus acumula pequenas mutações nos genes H e N, suficientes para no
ano seguinte nosso sistema imune não reconhecer o vírus. Mais
importante (e mais frequente do que se imaginava) é o shift
. O shift
acontece quando dois influenza diferentes entram na mesma célula e ao
saírem misturam seus cromossomos, e dos oito pedaços que levam, alguns
são do vírus x e outros do y. Quando isso acontece, o vírus muda
abruptamente e nosso sistema imune fica completamente despreparado. É o
que faz com que vacinas falhem
. Na verdade, existe um atraso entre
coletar o vírus e produzir a vacina, de maneira que todo ano temos que
estudar o vírus e tentar prever qual vai ser a forma mais importante na
epidemia.

As maiores epidemias recentes de gripe ocorreram quando houve
rearranjo entre o vírus humano e o vírus aviário, como na gripe
asiática de 1957 (H2N2) e Hong Kong 1968 (H3N2). o vírus da gripe
espanhola, é H1N1 e aparentemente saltou direto dos patos para o ser
humano, sem rearranjo [3]. Quem intermedia o rearranjo, contraindo o
vírus humano e aviário? Os porcos e galinhas.

Isso explica porque a maioria das pandemias de gripe começa na Ásia.
Imagine mercados populares lotados de gente, onde se vendem em barracas
patos, patos selvagens, galinhas, gansos e porcos. Soma a isso a
técnica de alimentação dos porcos, onde eles colocam a gaiola dos patos
e das galinhas em cima da dos porcos, e dão comida apenas para as aves.
Isso gera as condições ideais para o surgimento de vírus aviários
infectando humanos.

3 – E como é o vírus suíno?


O vírus mais comum em porcos é o tipo H1N1. São várias linhagens diferentes circulando na Europa, Ásia e nas Américas, e nenhuma delas é próxima da linhagem da Gripe Espanhola.

Este vírus que infectou pessoas no México e na Califórnia foi sequenciado por uma equipe canadense, e foi descrito pelo CDC aqui. Segundo o CDC, a Hemaglutinina e alguns outros genes são próximos dos vírus que normalmente circulam nos EUA, mas a Neuraminidase e outro gene são de linhagens européias e asiáticas, além de um gene parecido com o influenza humano, o qué é novo. Em local nenhum no site do CDC encontrei referências a algum gene ser próximo do H5N1, causador da Gripe Aviária, nem nada que diga que este vírus é próximo do da Gripe Espanhola.
[update] O vírus H1N1 é um rearranjo de duas cepas suínas, uma que circula nas Américas e outra que circula na Europa. Não há genes do vírus aviário ou de alguma cepa humana.

[update 2] O vírus H1N1 é um rearranjo de três cepas suínas, duas que circulam na América do Norte e outra que circula na Europa e Ásia. Os genes que vieram de humanos e aves são de duas das cepas, mas já circulam em porcos há pelo menos 20 anos.


4 – Por que a gripe suína é perigosa?

Os porcos e as aves domésticas são os “atravessadores” dos vírus que circulam em aves migratórias para os seres humanos. Por isso os vírus que eles nos transmitem são perigosos, por serem muito diferentes do que nosso sistema imune encontra normalmente. Além de poderem ser um ponto de rearranjo entre um vírus diferente e um vírus adaptado ao ser humano.

Aparentemente, o que impede o H5N1 (Gripe Aviária) de ser transmitido de humanos para humanos, é o receptor celular que o vírus usa. Até hoje, H5N1 só foi transmitido de aves para seres humanos (uma possível exceção é uma transmissão entre mãe e filha, mas o contato entre elas foi intenso) porque o vírus infecta melhor o sistema respiratório e digestivo das aves do que o humano.

O perigo é que, as células do sistema respiratório dos porcos são mais parecidas com as nossas, de forma que um vírus adaptado ao porco teoricamente pode ser transmitido entre humanos do que um vírus aviário. [4]

Outro fator preocupante é que o vírus da gripe suína atual tem infectado principalmente jovens. Normalmente, crianças e idosos sofrem de gripe. O padrão de vírus agressivo que ataca jovens, com o sistema imune bem saudável, lembra muito o da Gripe Espanhola de 1918.

5 – Como está a situação atual?

Nos Estados Unidos, até agora (25/04/2009) foram confirmados 11 casos, todos de gripe forte, mas nenhum fatal.

Já no México, são três eventos separados:
Um começa em 18 de março no Distrito Federal do México, a capital do apís, e até 23 de abril são mais de 850 casos de pneumonia, dos quais 59 morreram.

Em São Luis Potosi, região central, são 24 casos com 3 mortes.

Em Mexicali, próximo dos EUA, são 4 casos e nenhuma morte.

6 – Qual o risco de uma pandemia?

Este não é o primeiro surto de Gripe Suína. O surto mais importante
aconteceu em Fort DIx, um acampamento militar americano, em 1976, e
ensinou uma grande lição para as entidades de saúde. Na época,
esperava-se um grande surto de Influenza, e tudo indicava que o vírus da gripe suína que estava atacando os jovens militares poderia ser o responsável. A pressão de 500 pessoas doentes e uma morte fez com que decisões erradas fossem tomadas, e iniciou-se uma vacinação em massa nos EUA com consequências drásticas. Recomendo a leitura do livro A Próxima Peste, de Laurie Garret, que explica em detalhes esta ocasião.

O ponto é, a OMS (Organização Mundial de Saúde), órgão responsável entre outras coisas por monitorar surtos de gripe pelo mundo, não trabalha com SE teremos uma pandemia de gripe, trabalha com QUANDO teremos. Com o tamanho de população que atingimos, e a facilidade de transporte que temos atualmente, é muito provável que uma linhagem perigosa de influenza cause um grande estrago. Seja essa pandemia causada pelo vírus da gripe aviária, suína ou qualquer outro.

Aqui uma parte nada animadora da lista de 10 itens sobre a Pandemia de Gripe da OMS:

Estamos à beira de um surto. Todos os
países serão afetados. Os suprimentos médicos serão inadequados. Vão
ocorrer muitas mortes. O rompimento econômico e social será enorme.

A OMS tem uma escala de alerta mundial que vai de 1 a 6
, 1 tudo tranquilo, não existe nenhuma doença perigosa, 6 fudeu tudo a coisa está complicada, a
pandemia está correndo solta. Estamos no estágio 3, existe uma doença
mas por enquanto não circula por contágio pessoa a pessoa
. Ainda não houve motivos suficientes para passarmos para o nível 4, onde há transmissão entre humanos frequente.

7 – Quais defesas nós temos contra o vírus?

Existem poucos remédios antivirais porque os vírus usam as células para
se reproduzir, possuem pouca coisa própria, ao contrário das bactérias.
No caso do influenza, existem os inibidores da neuraminidase, que
impedem o vírus de se liberar da célula, como a Amantadina e o Tamiflu. Mas, o vírus muta e desenvolve resistência facilmente a essas
drogas, e não se sabe qual a facilidade disso acontecer com o H1N1.

A linhagem atual é resistente a Amantadina e Rimantadina, mas suscetível a Tamiflu e Zanamivir. Embora ocorram alguns casos de resistência, eles são esperados e até agora não estõa sendo transmitidos.
 
Outra defesa são as vacinas. Elas são a forma mais barata e rápida de
se proteger da gripe. O problema está na agilidade de desenvolver uma
vacina para o vírus certo e em tempo hábil para distribuir a população. E existe uma ordem de
prioridades na vacinação. Primeiro pessoas em situação chave, como
funcionários do governo, médicos, depois pessoas mais suscetíveis, como
idosos e crianças, e por último a população como um todo.

8 – De qualquer forma, há atitudes individuais que podem ajudar:

Lave bem as mãos, e frequentemente. Ao contrário do que se imagina, é mais fácil contrair o Influenza com um aperto de mão do que com um beijo no rosto. Se alguém resfriado espirra com a mão na frente da boca, e damos a mão a esta pessoa, podemos colocar a mão em contato com o olho e nariz, e contrair o vírus. Ou seja, lave bem as mãos, regularmente, e se estiver gripado, cubra o espirro com um lenço e jogue fora.

Evite aglomerações e locais fechados, principalmente com ar-condicionado. O Influenza dura mais tempo no ar em clima seco e frio, e um lugar fechado com ar-condicionado mistura várias pessoas em condições propícias para o vírus. [5]

E como bem disse o Carlos, DON’T PANIC!

Aproveite que você já leu o texto e responda a esta enquete:

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Recomendo:

gripe.jpgGripe: a História da Pandemia de 1918. Gina Kolata, 2002. 383 páginas.
– Ótimo livro sobre a gripe em geral, descreve muito bem a pandemia de
1918, o evento de 1976 e como o vírus da gripe espanhola foi recuperado
de cadáveres congelados e amostras de pacientes armazenadas.

The Coming Plague: Newly Emerging Diseases in a World Out of Balance
de Laurie Garret. Um livro bem completo, que entre outras coisas trata da gripe espanhola, da gripe suína de 1976 e das perspectivas.

Potter, C.W. “A history of influenza.” Journal of Applied Microbiology 91, no. 4 (2001): 572-579. DOI: /10.1111/j.1365-2672.2001.01492.x.

Fontes (além dos links que já estão no texto):

[1] Webster, R G, W J Bean, O T Gorman, T M Chambers, e Y Kawaoka. “Evolution and ecology of influenza A viruses.” Microbiological Reviews 56, no. 1 (Março 1992): 152-179

[2] Drake, J W. “Rates of spontaneous mutation among RNA viruses.” Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America 90, no. 9 (Maio 1, 1993): 4171-4175

[3] Reid, Ann H., Thomas G. Fanning, Johan V. Hultin, e Jeffery K. Taubenberger. “Origin and evolution of the 1918 “Spanish” influenza virus hemagglutinin gene.” Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America 96, no. 4 (Fevereiro 16, 1999): 1651-1656

[4] Suzuki, Yasuo. “Sialobiology of influenza: molecular mechanism of host range variation of influenza viruses.” Biological & Pharmaceutical Bulletin 28, no. 3 (Março 2005): 399-408

[5] Lowen, Anice C, Samira Mubareka, John Steel, e Peter Palese. “Influenza Virus Transmission Is Dependent on Relative Humidity and Temperature.” PLoS Pathog 3, no. 10 (Outubro 19, 2007): e151.


172 responses to “O que você precisa saber sobre a gripe suína”

  1. Olá Dalila,
    Infelizmente pelo menos 14.142 mortes associadas ao vírus A(H1N1) no mundo já foram confirmadas à OMS. Alguns países do Hemisfério Norte chegaram a sugerir que a segunda onda da gripe teria sido mais branda do que o previsto. No entanto, segundo a própria OMS, seria imprudente reduzir o nível de alerta. É preciso que todas as medidas de prevenção sejam tomadas no mínimo nos próximos 6 a 12 meses. Alem disso, ainda existe a possibilidade de uma nova mutação do vírus. Nesse caso, pessoas que contraíram o vírus poderiam ser contaminadas novamente. O Ministério da Saúde continua adotando estratégias de prevenção e combate ao vírus para evitar que novos contágios aconteçam no país
    Para mais informações: fernanda.scavacini@saude.gov.br

  2. Atila,
    Parabéns! Seu site é muito esclarecedor, explica sobre muitas coisas que não aparecem nos jornais, é o mais informativo que já vi!Entendi sobre muitas coisas mais! =]
    De novo, meus parabéns!
    Obrigada. 😉

  3. Trabalho em um hospital onde foi vacinado varias colegas.
    Mas foi suspenso no segundo dia de vacinação devido grande
    número de ocorrença apos vacinação.
    Agora estou com medo de vacinar.
    Obrigada.Neuza

  4. Meu filho tem asma, quero saber se ele tomar a vacina, não sofrera com algum sintoma respiratório.
    Aguardo um comentário de sua parte.

  5. Boa noite.
    Tantos comentários sobre essa vacina, gostaria de saber se tais comentários são verdades.
    Dizem que ela vai mais mata do que ajudar.
    E por que, pelo menos na minha cidade, estão sendo divididas as pessoas que podem tomar?
    Espero algum comentário seu. Obrigada!

  6. Prezada Meire,
    O Ministério da Saúde desconhece essa informação, desde o surgimento do vírus em 2009 não há mutação registrada do Influenza H1N1.
    Mais informações:
    fernanda.scavacini@saude.gov.br
    Atenciosamente,
    Ministério da Saúde

  7. Prezada Neuza,
    De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), os principais efeitos colaterais da vacina são dores de cabeça, nos músculos e articulações e febre. São sintomas leves, que devem durar cerca de dois dias. Em casos mais raros, pode haver reação alérgica.
    Somente no Brasil, já foram vacinadas milhares de pessoas, e até o momento também não nenhum caso de complicação, por tanto dessa maneira podemos afirmar que a vacina é segura, e que protege a população.
    Mais informações:
    fernanda.scavacini@saude.gov.br
    Atenciosamente,
    Ministério da Saúde

  8. Prezado Francisco,
    A sua filha está inserida no grupo de risco e deve ser vacinada nesta campanha de vacinação. Não há registro de nenhuma complicação ou reação grave em pessoas com asma provocadas pela vacina. Mas é importante que procure um médico para que ele possa avaliar o estado de saúde da sua e definir se ela deve ou não ser vacinada.
    Mais informações:
    fernanda.scavacini@saude.gov.br
    Atenciosamente,
    Ministério da Saúde

  9. Prezada Técia,
    A Vacina é segura, e protege a população. No Hemisfério Norte, mais de 300 milhões de pessoas foram vacinadas, e não houve nenhum registro de complicação provocada pela vacina. No Brasil, já foram vacinados os profissionais de saúde, os indígenas e boa parte das crianças de 6 meses a dois, gestantes e portadores de doenças crônicas. Também não houve nenhum caso de complicação. Os boatos e teorias sempre existiram em todas as campanhas de vacinas realizadas no Brasil. O Ministério da Saúde está tomando todas as providências para impedir o avanço da doença no Brasil. Foram adquiridas 113 milhões de doses, para vacinar todas as pessoas que estão no grupo de risco. Isso corresponde mais da metade da população.
    Mais informações:
    fernanda.scavacini@saude.gov.br
    Atenciosamente,
    Ministério da Saúde

  10. Prezada @Tacia
    O que existe na internet sobre os riscos da vacina contra a Influenza H1N1 não passa de especulação.Não há nenhum prova concreta de os boatos e teorias são verdadeiros. O Ministério da Saúde se baseia em fatos para responde a essas indagações. No Hemisfério Norte, mais de 300 milhões de pessoas foram vacinadas, no Brasil, os profissionais de saúde, indígenas, crianças, gestantes e portadores de doenças crônicas também foram vacinados, e até o momento não há registro de nenhum caso de complicação decorrente a aplicação da vacina.
    A Vacina é segura e protege a população. O Ministério da Saúde está tomando todas as providências para evitar o avanço da Influenza H1N1 no Brasil. Para isso foram adquiridas 113 milhões de doses para vacinas todas as pessoas que estão no grupo de risco de desenvolver a forma mais grave da doença.
    O Ministério da Saúde divulgou nota esclarecendo os boatos e teorias que circula na internet sobre a vacina Influenza H1N1. Para acessa o documento, clique no seguinte link: http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/nota_de_esclarecimentos_de_boatos_ms_24_03.pdf.
    Mais informações:
    fernanda.scavacini@saude.gov.br
    Atenciosamente,
    Ministério da Saúde

  11. Os deputados cansam de pedir votos e prometer várias obras etc…Só esquecem de dizer que quando eles viajam o que eles aprontam a noite em boates ,festas.ODep.federal Olavo Bilaca por exemplo têm um filho no sul de Minas perto da tera natal dele e fico quietinho como se fosse um santo.quem quiser pode comprovar indo aos cat´rios ou procurando saber pelas pessoas de sua terra e da arredondeza.Fica esperta Flavinha pois você adora empinar o nariz mas deveria abaixá-lo.beijos partido do Olavo Bilac PSDB.

  12. Olá, muito boa suas explicações, mas ainda tenho dúvidas que gostaria de tirar contigo e procurarei outros especialistas também:
    -Se o H1N1 pode facilmente desenvolver resistência ao Tamiflu, como podemos ter certeza de uma eficácia garantida pela vacina contra a gripe H1N1, visto que o vírus é facilmente passível de mutação?
    – Se, ao inocular um vírus inativo na pessoa, o organismo produz anticorpos suficientes para protegê-la, por que essa reação não acontece de maneira eficaz no caso da pessoa ser infectada pelo vírus ativo? Por que os anticorpos não conseguem ser eficazes da mesma maneira que são com vírus inativos?
    – Esses rearranjos entre vírus humanos e animais são algo natural, ou uma, digamos, “bizarrice da natureza”? Ou existe (pergunto a possibilidade não opinião, mas sua opinião também é bem vinda) a possibilidade de serem rearranjados em laboratórios? Essas mutações e/ou rearranjos tiveram sempre a mesma freqüência ao longo da história, ou é algo mais recente, ou seja, existe uma incidência maior na atualidade?
    – Em um ponto ainda tenho dúvida… Recebemos a informação das mídias de que não precisamos temer a ingestão de carne de porco, nem o contado com tais animais. Dessa forma, como é possível, na prática, essa doença ter atingido os seres humanos? Gostaria que respondesse considerando não somente a gripe suína, mas também a gripe aviária, esta última me causa maior curiosidade, já que disse que “É um tanto complicado para o influenza saltar de aves para mamíferos, temos outros tipos de células, receptores, e uma temperatura corporal mais baixa do que elas.”.
    – Se “Tudo leva a crer que este vírus é uma variante suína que está circulando entre humanos sem graves conseqüências.”, por que a vacinação é tão importante, já que mesmo afetando muitos, não apresenta, de fato, tantos riscos? Se não apresenta muitos riscos, será que não se corre mais risco tomando a vacina, já que existem muitos casos de reações? Na verdade tenho lido que as reações são semelhantes a da vacina de gripe normal, mas não deixam de ser riscos, inclusive de mortes, isso também desfalca as atividades econômicas. Não ficaria mais barato para o governo e menos arriscado tratar o paciente com Tamiflu, caso pegasse a doença, do que comprar vacinas pra prevenir uma doença que não é tão grave?
    – Quanto as pessoas que pegaram a gripe, no caso das que morreram, ou ficaram muito mal, seria mais uma reação particular da pessoa, que poderia ter tido as mesmas reações com a gripe simples, visto que disse que se trata de uma doença tão grave quanto a gripe comum? Ou seja, essas mortes e casos mais graves estão mais ligados a problemas de imunidades das pessoas do que da gripe suína em si?
    – Acha a vacina 100% segura? Ou beirando os 100%? Gostaria que me dissesse se no processo de fabricação da vacina, a cepa suína ou outro componente vem de fora do país, para a produção no brasil. Se sim, existe a possibilidade de, juntamente com esse(s) componente(s), virem outros “componentes estranhos”? Existe uma análise desses componentes vindos de fora e essa análise é 100% segura? Ou seja, a vacina não causa nenhum risco à saúde (fora as reações normais após a aplicação e as alérgicas)?
    – O que acha que devemos pensar, o que você pensa, sobre o fato das empresas fabricantes da vacina estarem protegidas contra processos de possíveis danos causados aos que tomarem a vacina?
    Espero que possa responder! Muito obrigada!
    Mariana

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