Gripe suína – Lições do passado


Para termos qualquer chance de conter um vírus perigoso (por mais que ainda não tenhamos certeza de que o vírus da gripe suína é), é necessária uma vigilância constante, e ações rápidas e eficientes. Situações passadas podem nos dar uma boa noção de como agir, notem quantas coincidências – deixo no final do texto minhas considerações:

Influenza_Vaccination_1976.jpg
Vacinação para prevenir uma pandemia de gripe suína por H1N1 em 1976. Sim, 1976.
Em 04 de fevereiro de 1976, o recruta David Lewis  passa mal durante uma corrida matinal e dá entrada no ambulatório da instalação militar de Fort Dix, em Nova Jérsei (EUA). Começou a sentir dificuldade de respirar, febre e dor no corpo, morreu em questão de horas de gripe complicada por pneumonia.

Outros recrutas também ficaram doentes e, seguindo o procedimento padrão, amostras coletadas foram enviadas ao Centro de Controle de Doenças americano (CDC) para diagnóstico da linhagem de influenza. Algumas continham algo muito estranho.

Eram amostras de vírus suínos H1N1, o recruta havia morrido de gripe suína. Pior, era um vírus muito parecido com os vírus suínos que circulavam desde 1918 em porcos, que alguns acreditavam ser o vírus da gripe espanhola. – Muito parecido dentro das técnicas disponíveis na época, que consistiam em inativar o vírus com anticorpos específicos para cada linhagem. Isso quer dizer que a hemaglutinina desse vírus reconhecida pelos anticorpos era parecida com a do vírus suíno que gerou os anticorpos, este teste não diz nada a respeito das outras partes do vírus.

Na época havia um pensamento vigente de que a cada 11 anos, em média, surga uma nova pandemia de gripe. Houve uma grande pandemia em 1946, a pandemia de gripe asiática em 1957 e Hong Kong em 1968. Logo, 1976 entrava no período da próxima pandemia. Não só isso, achava-se também que a cada cerca de 50 a 60 anos o vírus se repetia, pois uma geração inteira não havia sido exposta àquela cepa, não havendo imunidade. Seguindo essa lógica, o vírus de 1957 era parecido com o de 1889, o de 1968 com o de 1898, e o de 1976, possivelmente seria parecido com o de 1918.

Tudo levava a crer que haveria uma pandemia perigosíssima, e que o provável primeiro caso havia sido detectado. O melhor a fazer era agir rapidamente, e prevenir-se do pior. 10 dias depois da morte do recruta, em 14 de fevereiro, foi convocada uma reunião de emergência no CDC em Atlanta, onde se decidiu isolar o vírus e começar a cultivá-lo em ovos embrionados –  método usado até hoje, os embriões não possuem sistema imune bem formado e o vírus cresce muito bem, cruel mas eficaz – para produção de vacina. Mais tarde essa linhagem foi enviada para as indústrias farmaceuticas produzirem a vacina.

Em 19 de fevereiro foi convocada uma coletiva de imprensa no CDC, que discutiu o que estava acontecendo. Alguns repórteres perguntaram sobre a possibilidade de aquele vírus causar algo como a gripe espanhola, mas a entrevista foi conduzida de forma a não causar esse medo. No dia seguinte, diversos jornais estampavam na capa que o mundo estava à beira de uma pandemia como a gripe espanhola, o NY Times alertava contra a volta do vírus epidêmico. Imagine o clima de pânico que se instaurou.

Em pouco tempo, o “pode ser que o vírus cause algo” se tornou “o vírus vai causar algo com certeza!”. Dia 9 de março foi aprovado sem nenhuma resistência pelo congresso americano o orçamento de $135 milhões para começar a produção de vacina. Pela primeira vez na história, um país inteiro seria vacinado contra a gripe. Em uma das reuniões, o pesquisador Russel Alexander levantou a pergunta que todos deveriam se fazer até hoje: “Que informação seria necessária para te fazer mudar de idéia?”. A pergunta ficou sem reposta, e apesar das pouquíssimas evidências concretas de perigo, a campanha para vacinar o país continuou em frente.

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Presidente Ford recebendo vacina contra gripe suína.

Os produtores de suínos não queriam que a gripe fosse chamada de gripe suína, já que isso levava as pessoas a temerem comer carne de porco, preferiam que fosse chamada de gripe de Nova Jérsei – algum paralelo com o que vemos hoje?

O pesadelo começou quando as vacinas estavam quase prontas. Elas haviam sido desenvolvidas em pouco tempo, e ainda não haviam sido testadas o suficiente. Outro problema era o tamanho do público a ser vacinado, 40 milhões. Por simples chances, alguma das pessoas que fosse vacinada morreria de infarto no mesmo dia da vacina. Isso acontece todos os dias, com ou sem vacina, mas tente explicar para os familiares que a vacina não foi a responsável. Nenhuma das fabricantes queria se responsabilizar pelas consequências da vacinação, e as empresas de seguro também não queriam o rojão.

De repente, a opinião pública não era mais tão favorável à vacinação. Mas um surto de doenças respiratórias entre legionários, que matou algumas pessoas – depois de alguns anos seria descoberta a culpada por essas mortes, a bactéria Legionella. A doença passou a ser chamada de Doença dos Legionários – foi pressão suficiente para que o governo americano assumisse os riscos da vacinação.

Conforme a campanha de vacinação avançou, várias pessoas processaram o governo pelo que achavam ser  efeitos colaterais da vacina. Os mais famosos foram os casos de Guillain-Barré. Trata-se de um distúrbio mental que afeta uma porcentagem bem pequena da população. Ou pelo menos afetava, pois houve uma série de diagnósticos novos de pessoas que haviam recebido a vacina e desenvolveram sintomas. Curiosamente, é uma doença que não possui um diagnóstico claro, vários dos sintomas são subjetivos, e tende a passar desapercebida. uma doença auto-imune que resulta na degeneração de nervos, geralmente reversível (valeu Dra. Lucia!). Os sintomas são fraqueza muscular e perda de reflexos, e ela pode ocorrer após a infecção por alguns vírus. Tudo indica que a histeria coletiva, associada à atenção que a doença recebeu, gerou o aumento no diagnóstico de casos (mais pessoas sabendo o que é a síndrome e buscando um médico, além dos sintomas que podem ser confundidos com outras doenças), já que na Holanda 1,5 milhão de pessoas receberam a mesma vacina, e nenhuma desenvolveu Guillain-Barré.

Saldo da história: 135 milhões no desenvolvimento e produção de vacinas e mais de 1 bilhão de dólares em indenizações e algumas mortes relacionadas à vacinação. Tudo isso para uma doença que matou 1 pessoa internou algumas outras
. [1]

——–
Recomendo muito a leitura do texto do Kentaro sobre o evento de 1976, que é bem complementar à este.

E a gripe suína atual?

Ainda não temos uma noção completa do número de infectados pelo H1N1 atual, para podermos calcular a porcentagem de mortos. Cabe lembrar que numa gripe normal, pelo menos um terço das pessoas infectadas não chega a desenvolver sintomas [2], e por isso devemos estar subestimando o número real de infectados. Ou seja, o número de mortos pela gripe suína deve diminuir, e está diminuindo, com o diagnóstico correto, já que muitos eram casos suspeitos causados por outros vírus, e o número de infectados deve aumentar. Ao mesmo tempo, o número de infectados sem complicação deve ser maior e não sabemos.

Isso só quer dizer que a letalidade do vírus atual não deve ser tão grande. Por enquanto. A gripe espanhola teve dois surtos, um na primavera (do hemisfério norte) que atingiu muitas pessoas mas não provocou grandes consequências, e um no outono, que foi seríssimo. Ainda não sabemos o que causou esta mudança, muito menos se isso pode se repetir em algum surto atual.

A gripe suína deve infectar muitas pessoas, dada a velocidade com que se espalhou e a baixa (ou nula) imunidade que a população possui contra essa linhagem viral. Ela já atingiu muitos países, e em breve a OMS deve subir o nível de alerta para 6, o que quer dizer apenas que ela se espalhou, nada relacionado ao número de mortes.

Modelos de epidemias de influenza levam em conta que as pessoas assintomáticas também transmitem o vírus, em pelo menos metade dos casos [3]. Por isso surgem casos de pessoas infectadas em alguns países sem que hajam casos de suspeita antes, e por isso é tão difícil de conter o Influenza.

É necessário monitoramento constante, mas como vimos em 1976, decisões desesperadas podem não trazer bons resultados. Vacinas já estão sendo produzidas, mas sem a linhagem de gripe suína atual, que só deve estar disponível depois do meio do ano.

Portanto, fiquemos atentos ao que está acontecendo, mas DON’T PANIC!
O Ministéro da Saúde está divulgando ativamente seu site de informações e um 0800 com informações, o Disk Saúde 0800 61 1997.

Aproveite que você já leu o texto e responda a esta enquete:

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Fontes

gripe.jpg[1] Gripe: a História da Pandemia de 1918. Gina Kolata, 2002. 383 páginas. – Ótimo livro sobre a gripe em geral, descreve muito bem a pandemia de 1918, o evento de 1976 e como o vírus da gripe espanhola foi recuperado de cadáveres congelados e amostras de pacientes armazenadas. Recomendo.

[2] Carrat, Fabrice, Elisabeta Vergu, Neil M. Ferguson, Magali Lemaitre, Simon Cauchemez, Steve Leach, e Alain-Jacques Valleron. “Time Lines of Infection and Disease in Human Influenza: A Review of Volunteer Challenge Studies.” Am. J. Epidemiol. 167, no. 7 (Abril 1, 2008): 775-785

[3] ELVEBACK, LILA R, JOHN P. FOX, EUGENE ACKERMAN, ALICE LANGWORTHY, MARY BOYD, e LAEL GATEWOOD. “AN INFLUMZA SIMULATION MODEL FOR IMMUNIZATION STUDIES.” Am. J. Epidemiol. 103, no. 2 (Fevereiro 1, 1976): 152-165

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23 responses to “Gripe suína – Lições do passado”

  1. atila
    sou infectologista e intensivista né?( intesivista é medico especialista de uti)… entao, guillain barre nao é doença mental, é uma neurite ascendente simetrica reversivel, que acomete pessoas após quadros virais, com alguns virus como epstein baar , rotavirus e outros enterovirus , alem de alguns coleguinhas virais tambem relacionados a sindrome;tambem pode ser efeito colateral,do tipo auto imune após vacinas; já cuidei de vários casos, e a paralisia quando atinge musculatura respiratoria faz com que necessite de assistencia ventilatoria; com tratamento adequado( imunoglobulina humana, plasmaferese) e diagnostico precoce para controle de complicações, tem uma sobrevida boa, com recuperação completa em um ano de 80% dos casos. Longe de ser manifestaçao histérica, tem q fazer o diagnostico diferencial inclusive com poliomielite. Aquele caso q eu te contei do arbovirus começou igual a um guillain barre, que geralmente não cursa com meningite nem alteraçao de estado mental ; mas a evoluçao para encefalite mostrou que não era guillain barre e sim uma polineurite viral. =) e o texto tá fantástico =)

  2. Opa Atila,
    desculpa aí por ter copiado o post. na verdade, nem fui eu quem postou, portanto nem tinha conhecimento de que tinha sido copiado, mas farei uma retificação ao post indicando a fonte.
    mais uma vez, desculpas.

  3. Oi Paulo. Este texto foi bastante copiado, de forma que mandei o mesmo comentário para todos. Meu conteúdo é licenciado para cópia, mas mantendo o nome do autor.

  4. não é bem comentário, é pergunta. porque a gripe “começa” com os porcos? doenças como esta, a doença da vaca louca, agripe aviária começa com animais também devido ao stress que eles são submetidos durante seu crescimento até seu abate? como uma epidemia “some”? já li repetidas vezes sobre epidemia, mas nunca sobre o sumiço delas. como isto ocorre?

  5. não sabia dessa gripe de 1976, interessante. fiquei curiosa: você sugere que foi gasto desmedido para uma doença que talvez não causasse nada.
    como se deve fazer? minha impressão é que se os médicos e pesquisadores suspeitam que a coisa possa ser grave, melhor é entrar em ação. se esperarem morrer um montão de gente (quantas?) para começar a produzir vacina, a coisa sai de controle. sobretudo agora, que as pessoas circulam pelo mundo muito mais do que em 1976.
    não agir seria como esperar um cataclisma resultante de aquecimento global para tomar atitudes, não?

  6. @Maria,
    sim, concordo com você. Para frear uma pandemia, quanto mais cedo agirmos, melhor. Mas atitudes impensadas, como a vacinação a todo custo em 76 podem gerar mais problemas do que a pandemia em si.
    De qualquer forma, os americanos estão agindo diferente desta vez, com certeza levando em conta a experiência anterior.

  7. @magaly
    A gripe circula entre porcos indo e vindo a cada ano, como a nossa gripe. Pulando de população não imune em não imune.
    Não sei se a criação favorece o estresse dos bichos, já que um animal estressado cresce menos e dá prejuízo. Mas com certeza a criação de animais aglomerados favorece a transmissão, bem como a importação e troca de porcos entre locais.
    Uma epidemia some quando uma população crítica desenvolve imunidade à ela, e o patógeno infecta poucos. Quanto mais eficiente a imunidade, mais tempo sem o patógeno voltar.
    Como o vírus da gripe infecta uma população muito grande, ele tem oportunidade de mutar e escapar do sistema imune, e quando volta a imunidade anterior não é suficiente para contê-lo. Por isso ocorrem surtos sazonais.

  8. Primeiramente, parabéns! A partir de hoje seu blog é fonte de consulta tb para mim, que não sou da área de saúde, mas quase (minha família é de hipocondríacos convictos… tá valendo?).
    Trabalho em uma companhia aérea internacional, e não só ela, como a grande maioria das cias. do aeroporto internacional de Guarulhos não está permitindo o uso de máscaras entre os funcionários, para não alarmar os passageiros. Isso em áreas como desembarque internacional, setores de bagagens, dentro das aeronaves… incluindo as aeronaves que carregam passageiros que estiveram em áreas de risco.
    O que você acha dessa medida? É válida ou não? Porque, para alguém não estar ao menos alarmado, tinha que estar em coma nas últimas semanas, não?
    Desde já um abraço e obrigado!

  9. @Fabio,
    Sinceramente, máscaras impedem que pessoas contaminadas espirrem em outras. Lavar bem as mãos e regularmente é muito mais eficaz.
    Nenhuma empresa pode (ou deveria poder) restringir medidas sanitárias realmente eficazes.
    Abraço!

  10. PARABÉNS PELO SITE, OBTEM BASTANTE ESCLARECIMENTO…
    MAS AINDA SIM, ESTOU PREOCUPADA… NAS MORTES Q VIMOS DESSA GRIPE ATUAL, A MAIORIA DAS PESSOAS TEM DIABETES OU PROBLEMAS RESPIRATORIOS, COMO ASMA….
    SE EU ME ENQUADRO NESTE QUADRO, DEVO FICAR MAIS PREOCUPADA, CERTO? O Q FAZER PARA ME PROTEGER? PQ SINCERAMENTE TENHO EVITADO FICAR EM AGLOMERAÇÕES, MAS A ROTINA NAO DÁ PRA SER TOTALMENTE MUDADA.
    ABRAÇO

  11. Olá! Adorei este post!
    Mas estou um tanto impressionada com as informações erradas que estão sendo divulgadas na tv.
    Sexta-feira passada eu estava assistindo o telejornal regional daqui de Minas Gerais e vi um médico infectologista falando sobre a gripe suína. Depois a repórter perguntou para este mesmo médico quais são as doenças que podem ser adquiridas pelo consumo de carne suína e ele disse que a Cisticercose era uma delas.
    Fiquei impressionada com a ignorância do médico. Ou seja, ele confundiu cisticercose com teníase e falou uma grande “abobrinha”. E o pior… o cara é um médico infectologista!
    Eu imagino o tamanho da confusão na cabeça das pessoas diante de tanta baboseira… outro dia a sogra da minha irmã disse pra ela não comer carne de porco pra não pegar gripe suína, quando ela me contou, fiquei abismada! Mas entendi, afinal a sogra dela é dona de casa, e assiste as baboseiras na tv.

  12. @ emerson,
    Não, não é coincidência. Instalações militares aglomeram muitas pessoas, de vários locais diferentes em um ambiente restrito e de convivência diária. É como uma universidade grande, mas com as pessoas mais próximas e convivendo por mais tempo.
    Ambiente perfeito para misturar linhagens diferentes de vírus e dar chance para que ele contamine muitos.

  13. Oi, Atila,
    Excelentes as infomações e os posts do seu blog, inclusive os comentários[] são muito hilários uma vez que quem é da área trata os assuntos que apavoram aos leigos de forma leve…Bem eu entrei porque estava buscando mais informações dp de ter recebido um desses email alarmantes e que deve rodar entre meus alunos e como na faculdade em que dou aulas estamos com muitos casos de gripe suína, busquei mais informações.
    Ficou para mim uma indagação: eu tive a gripe de 1951 com complicações de angina e tive a asiática de 1957 (aos 10 anos).Meus filhos têm alguma imunidade a essas gripes, uma vez que todos foram amamentados?
    Ah…em tempo…depois de ler sobre todas essas gripes, e ter tido pelo menos duas delas, estou me sentindo um fóssil pré-histórico… pois até da gripe espanhola eu tenho muita informação, pois meu pai era bem pequeno nessa época e saia sozinho pelas ruas do bairro em que morava (Brás) e ficava observando as pilhas de cadáveres nas ruas. Minha avó previnia a gripe com altas doses de limão. Obrigava a todos os filhos a tomarem todos os dias pelo menos dois copos de suco puro de limão e pingava gotas de limão em seus olhos. Sei que hoje em dia esse último procedimento não é recomendável, porém isso ocorreu há 90 anos. Bem, coincidência ou não, as doses cavalares de vitamina C do limão siciliano (era esse que ela usava) funcionaram, pois nem ela, nem meu avô e nenhum de seus sete filhos ficaram sequer resfriados quanto mais gripados!
    Espero que possam responder à minha pergunta sobre a imunidade.
    Outro detalhe, (esta parte vc não precisa publicar) se vc quiser eu posso revisar seus textos (sou professora de português), porque há algumas divergências e falta pontuação, palavras grafadas errado, concordância, etc.etc.
    Roseliane

  14. @Roseliane,
    Infelizmente, a imunidade que o leite transmite é temporária, são apenas os anticorpos do tipo IgA que são transmitidos. Para seus filhos terem imunidade eles precisariam ter sido expostos diretamente ao vírus.
    Quanto à revisão dos posts, adoraria se você me apontasse os erros nos comentários!! Blog te dá a liberdade de escrever sobre o que quiser, e rapidamente, mas não inclui um editor 🙂

  15. Obrigada pelas informações , desta forma poderemos entender melhor toda esta bagunça generalizada que nos fazem engolir.

  16. achei excelente as informaçoes postadas em seu blog. E pergunto sou diabética e minha filha esta no 8º mes de gestação, ambas pertencemos ao grupo que receberão a vacina contra o H1N1, estamos temerosas em receber a vacina, o risco que corremos é maior se tomarmos a vacina e desenvolver a sindrome de guillain barre, ou o risco de morte é maior em não receber a vacina e contrair o H1N1?
    Obrigada!

  17. @Ana Cleide,
    A síndrome atacou cerca de 5 americanos em 45 milhões de vacinados em 1976, o que arredondado generosamente dá uma chance menor de 1 em 1 milhão, enquanto a gripe mata cerca de 0,1% dos infectados, algo como 1 em mil. Ou seja, é pelo menos mil vezes mais provável morrer de gripe, se não mais.

  18. BOM COMO VOCE NÃO SABE EU PEGUEI A GRIPE NO MEU SERVIÇO QUE É NO PUTEIRO PORQUE LÁ ENTRA VARIAS PESSOAS COM DOENÇA.

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