Blogando sobre gripe II


Texto novo no blog do H1N1, desta vez sobre porque o vírus Influenza é mais preocupante do que outros!

Embora nos preocupemos muito com estas zoonoses (vírus que saltam de
animais para humanos), e outras como a febre amarela, geralmente são
doenças com sintomas reconhecíveis e com pouca transmissão entre
humanos. Por isso, tendem a causar graves estragos localmente, mas não
se espalham globalmente com facilidade.

Outro fator que deve ser levado em conta são os vetores. Vetores são
os intermediários que trazem o vírus de um reservatório para humanos.
Os mais frequentes são os pernilongos, transmissores de várias doenças
como dengue e febre do Oeste do Nilo. Doenças que dependem de vetores
estão restritas a locais onde os vetores ocorrem, e podem ser
prevenidas com o combate ao vetor, como as campanhas de controle do Aedes aegypti para prevenção da dengue.

[…]

Os vetores do Influenza também são especiais. São os animais de
criação, principalmente porcos e patos. Além de conviver em contato com
aves selvagens, não são animais que podemos erradicar como forma de
prevenção. Esta situação é agravada pelas técnicas de criação dos
porcos, a mistura de animais de várias localidades e a convivência de
uma grande densidade deles, que favorecem a transmissão e circulação do
Influenza.

Continue lendo lá.

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3 responses to “Blogando sobre gripe II”

  1. Atila parabéns pelo blog e principalmente pelo dia do biólogo. Sou biólogo e doutorando em genética e biologia molecular e gostaria que você pudesse comentar em seus futuros tópicos, algumas afirmativas que estranhamente não estão sendo repassada a opinião pública, como por exemplo:
    Seria a vacinação contra a gripe anual, responsável pela baixa no número de relatos em idosos?
    Qual a eficácia da vacina produzida por cepas de A/Solomon Islands/3/2006 (H1N1), A/Brisbane/10/2007 (H3N2) e A/South Dakota/6/2007 (vacina contra a gripe), principalmente relacionado a “proteção cruzada”? Acredito que geneticamente produza uma primeira barreira de proteção, pois o vírus atual apresenta hemaglutinina de superfície e neuraminidase semelhantes.
    Nesse momento não seria recomendado a vacinação PNEUMOCOCICA? Pois além da proteção (mesmo sabendo que não existe vacina com 100% de eficácia) contra a pneumonia pneumocócica (bactéria Streptococcus pneumoniae, pois atuaria como infecção oportunista gerando agravamento do quadro do paciente) e bacteremia pneumocócica também protege contra a septicemia.
    Um grande abraço e Parabéns.

  2. Olá Átila, fui e voltei de Gramado – RS e nem se fala de gripe lá… não vi a hecatombe que aqui estão noticiando… Muito obrigada por toda a ajuda…

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