Estava na dúvida sobre o que escrever, então resolvi apelar para um assunto recorrente. As vespas parasitóides, claro:

Esta bela e gorda lagarta não está decorada à toa. Cada algodão daquele pendurado na Maduca sexta (a lagarta da folha do tabaco) é um casulo de uma vespa Cotesia congregata.
Cada vespinha foi depositada com cuidado dentro da lagarta e, com a
ajuda de um vírus simbionte que destrói a resposta imune da lagarta,
elas cresceram durante cerca de 14 dias liberando compostos que castram
a Manduca e a fazem continuar no estágio de larva se alimentando e incapaz de sofrer metamorfose. Em alguns dias novas vespinhas adultas emergirão dos casulos.
Isso mesmo, para a Cotesia
invadir a lagarta, ela utiliza um vírus que destrói as defesas do
hospedeiro. Talvez diga também que é um príncipe herdeiro que precisa
de uma conta para depositar seus ovos. Ou que achou fotos íntimas da Manduca e que basta ela clicar no meusovos.exe.

©Dong-Hwan Choe Enciclopédia da vida.

Já estas três vespas simpáticas não estão coversando nem se encarando.
São fêmeas depositando ovos. Que ovos? Onde? As mamães buscam larvas de
besouro da madeira Phoracantha recurva, que estão se alimentando dentro tronco de árvore que está sob elas, para depositar seus ovos.
Mais do que isso. As mães sabem a qualidade da larva em que estão pondo ovos,
e nas larvas mais novas, com cerca de 2 semanas, colocam apenas ovos de
machos, que são menores e requerem menos recursos para crescer. Já em
larvas mais velhas, como 5 semanas, preferem colocar mais ovos de
fêmeas, que são maiores. Por aquele buraquinho na madeira.

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