Dúvidas sobre a gripe


Recebi recentemente um Mega comentário da Mariana com várias dúvidas sobre a gripe, que acho serem de valor para todo mundo. Então, ao invés de responder na caixa de comentários, farei um post rebatendo as perguntas. 

Se você tiver alguma também, aproveite este post para fazê-la.

– Se o H1N1 pode facilmente desenvolver resistência ao Tamiflu, como podemos ter certeza de uma eficácia garantida pela vacina contra a gripe H1N1, visto que o vírus é facilmente passível de mutação?

A eficácia da vacina é garantida pelos testes que são realizados durante sua produção e após a distribuição. E, mesmo assim, após algum tempo o vírus já consegue escapar da vacina. Por isso que a vacina da gripe sazonal é refeita a cada seis meses, de acordo com o vírus circulante.
No caso da gripe suína, há apenas uma linhagem em circulação, o que restringe a variação que o vírus pode ter, e extende a eficácia da vacina, mas mesmo assim ela é testada regularmente.

– Se, ao inocular um vírus inativo na pessoa, o organismo produz anticorpos suficientes para protegê-la, por que essa reação não acontece de maneira eficaz no caso da pessoa ser infectada pelo vírus ativo? Por que os anticorpos não conseguem ser eficazes da mesma maneira que são com vírus inativos?

O vírus ativo induz uma imunidade muito melhor nas pessoas, tanto que quem foi infectado pelo H1N1 pandêmico ano passado não precisa ser vacinado agora. A vacina feita com o vírus atenuado (e não inativado) tira vantagem justamente disso. 
A diferença é que não queremos dar chances para as pessoas serem infectadas, pois algumas sofrem consequências graves antes de desenvolver a imunidade.
– Esses rearranjos entre vírus humanos e animais são algo natural, ou uma, digamos, “bizarrice da natureza”? Ou existe (pergunto a possibilidade não opinião, mas sua opinião também é bem vinda) a possibilidade de serem rearranjados em laboratórios? Essas mutações e/ou rearranjos tiveram sempre a mesma freqüência ao longo da história, ou é algo mais recente, ou seja, existe uma incidência maior na atualidade?
Os rearranjos são extremamente frequentes na natureza, e são uma consequência de como os genes do Influenza estão organizados. Para entender melhor, clique aqui. Isto sempre ocorreu e vai continuar ocorrrendo, mesmo em animais selvagens, as aves aquáticas que são o hospedeiro natural do vírus.
Também pode ser feito em laboratório, e de fato o é todo ano. Para a produção da vacina, é necessário rearranjar o vírus de interesse, como o Influenza A H1N1, com uma linhagem que cresce bem em ovos. Isso é feito em um laboratório parceiro da OMS e, depois de testado, o vírus resultante é distribuído para os fabricantes ao redor do mundo.
Desde 1970, a linhagem utilizada para o rearranjo e produção de vacinas é a A/PR8/34. Falo mais sobre isso aqui.
Provavelmente o rearranjo em vírus da gripe humanos estão mais frequentes atualmente, graças à crescente quantidade de pessoas e facilidade de viagens. Mas, como só recentemente estamos coletando e caracterizando geneticamente (pelo menos a fundo) o Influenza, há também o viés de que só agora estamos percebendo isso.
– Em um ponto ainda tenho dúvida… Recebemos a informação da mídia de que não precisamos temer a ingestão de carne de porco, nem o contado com tais animais. Dessa forma, como é possível, na prática, essa doença ter atingido os seres humanos? Gostaria que respondesse considerando não somente a gripe suína, mas também a gripe aviária, esta última me causa maior curiosidade, já que disse que “É um tanto complicado para o influenza saltar de aves para mamíferos, temos outros tipos de células, receptores, e uma temperatura corporal mais baixa do que elas.”.
O Influenza nos é transmitido por vias aéreas, por isso não contraímos a gripe comendo a carne. Contraímos o vírus através da criação de porcos e aves. A gripe aviária é um exemplo bem claro disso, a maioria dos infectados era tratador ou vendedor de aves.
O mesmo vale para linhagens mais raras de Influenza, quase sempre infectam quem convive com os animais diretamente. Falo mais sobre o papel dos porcos aqui, do Influenza aviário aqui e de variantes mais raras aqui
Ah, e aqui eu falo sobre a restrição da transmissão da gripe aviária pela temperatura do nosso sistema respiratório.
– Se “Tudo leva a crer que este vírus é uma variante suína que está circulando entre humanos sem graves conseqüências.”, por que a vacinação é tão importante, já que mesmo afetando muitos, não apresenta, de fato, tantos riscos? Se não apresenta muitos riscos, será que não se corre mais risco tomando a vacina, já que existem muitos casos de reações? Na verdade tenho lido que as reações são semelhantes a da vacina de gripe normal, mas não deixam de ser riscos, inclusive de mortes, isso também desfalca as atividades econômicas. Não ficaria mais barato para o governo e menos arriscado tratar o paciente com Tamiflu, caso pegasse a doença, do que comprar vacinas pra prevenir uma doença que não é tão grave? 

Prevenção é sempre mais barata do que o tratamento. As chances de efeitos colaterais da vacina matarem alguém são muitas vezes menores do que a própria gripe matar alguém. E mesmo que a gripe não mate, cada dia não trabalhado por alguém gripado é um prejuízo maior do que a dose da vacina.
Quanto ao risco da gripe suína: por mais que ela mate o mesmo que a gripe normal, como a maioria das pessoas nunca teve contato com este vírus antes, muito mais gente não tem imunidade e pode ser infectada. Então, morrem os mesmos 0,8%, mas de uma quantidade maior de infectados.
– Quanto às pessoas que pegaram a gripe, no caso das que morreram, ou ficaram muito mal, seria mais uma reação particular da pessoa, que poderia ter tido as mesmas reações com a gripe simples, visto que disse que se trata de uma doença tão grave quanto a gripe comum? Ou seja, essas mortes e casos mais graves estão mais ligados a problemas de imunidades das pessoas do que da gripe suína em si?
Tudo indica que (e me corrijam se alguém tiver informações mais atuais) esta gripe mata o mesmo que a gripe normal. A morte pode ocorrer por vários problemas, uma resposta fraca do sistema imune, uma resposta muito grave, infecções secundárias causadas por bactérias como a pneumonia e uma série de outros fatores que ainda não entendemos.
O potencial número maior de mortos fica por conta de a maioria das pessoas não ter imunidade prévia. Na gripe comum, muitos hospedeiros escapam por já serem pelo menos parcialmente imunes. 

– Acha a vacina 100% segura? Ou beirando os 100%? Gostaria que me dissesse se no processo de fabricação da vacina, a cepa suína ou outro componente vem de fora do país, para a produção no Brasil. Se sim, existe a possibilidade de, juntamente com esse(s) componente(s), virem outros “componentes estranhos”? Existe uma análise desses componentes vindos de fora e essa análise é 100% segura? Ou seja, a vacina não causa nenhum risco à saúde (fora as reações normais após a aplicação e as alérgicas)? 
Não acho medicamento nenhum 100% seguro. Acho apenas seguro o suficiente para podermos usar. No processo de produção da vacina, que varia de acordo com o laboratório, é empregado o vírus distribuído pela OMS, o crescimento dele em ovos e os componentes que depois são usados para purificar e inativar o vírus, além de conservantes e adjuvantes. Como ele é inativado, te digo que as chances de outro vírus estar na vacina e causar problemas é muito pequeno.
Aqui no Brasil, nós não produzimos a vacina da gripe suína. O que o Butantan faz é embalar e distribuir a vacina produzida pela Sanofi-Pasteur da França.
Como qualquer processo de produção de medicamentos, podem haver diversos contaminantes. Por isso as agências de saúde pelo mundo todo testam a vacina, como a FDA e a Anvisa. É com base nelas que as vacinas são validadas e distribuídas. Algumas vezes, inclusive, podemos descobrir depois de tudo isso que a vacina estava contaminada.
Mas, de novo, todo medicamento oferece riscos.
– O que acha que devemos pensar, o que você pensa, sobre o fato das empresas fabricantes da vacina estarem protegidas contra processos de possíveis danos causados aos que tomarem a vacina? 
Imagine o que é distribuir 30, 40 milhões de doses de vacina. Imagine isso em clima de histeria, como os e-mails que temos recebido falando que a vacina é mortal e toda esta porcaria circulante.
Agora some os dois e imagine o potencial para que qualquer coisa que aconteça com alguém depois de tomar a vacina ser atribuído à ela. Dessas milhões de pessoas, algumas terão infarto após a vacina, outras terão gripe, outras terão febre, derrame e qualquer outra condição que eles normalmente desenvolveriam, mesmo se não tivessem sido vacinados. Claro que muitas serão atribuídas às vacinas, com vários potenciais processos.
E nenhuma empresa faz caridade. Se com todos medicamentos regulares que distribuem são obrigados a compensar quem sofre danos, quando podem se eximir de qualquer coisa, se aproveitam. Se podem obrigar os países a assumirem os riscos por eles, o farão.
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21 responses to “Dúvidas sobre a gripe”

  1. Também tenho uma pergunta… O Ministério da Saúde incluiu dentre os pacientes com doença crônica que devem receber a vacina, os imunodeprimidos , tanto aqueles induzidos com imunossupressores quanto doentes com AIDS. É seguro estas pessoas tomarem a vacina realmente? Te faço essa pergunta, pois minha mãe toma imunossupressores e apesar da recomendação , dois médicos dela, BEM CONCEITUADOS proibiram ela de tomar a vacina, pois dizem que imunodeprimidos não devem toma-la. Eu sou daqueles super a favor de vacinas e faço uma grande campanha para quem tem que se vacinar , se vacine… mas nesse caso fico em dúvida…

  2. @Gabriel,
    Ao meu ver, a vacina é feita de vírus inativado, que não pode causar infecção. Logo, não haveria risco para sua mãe. Mas não estou em posição de contrariar uma recomendação médica, nem minha formação permite isso.

  3. Também tenho uma dúvida: É possível tomar as 2 vacinas ? Tanto para a H1N1 quanto para a gripe dita “normal” ?! Ou se tomar a H1N1 já também fica “protegido” contra outras gripes sazonais ?

  4. @Robson,
    Pode tomar as duas sim, elas não são excludentes. A sazonal só protege contra gripe sazonal e a H1N1 contra gripe suína.

  5. Robson,
    Não há nenhuma contraindicação. As duas vacinas podem inclusive ser aplicadas no mesmo dia, isso vai ocorrer inclusive na vacinação do idosos, que vão ser vacinadas tanto contra a gripe comum quanto a Influenza H1N1.
    Atila, o Ministério da Saúde agradece pela ajuda na luta conta o vírus Influenza H1N1.
    Mais informações:
    fernanda.scavacini@saude.gov.br
    Atenciosamente,
    Ministério da Saúde

  6. Gabriel,
    Como bem lembrou o Átila, a vacina é preparada o vírus inativo, ou seja, sem a capacidade de gerar a doença.
    As faixas a serem vacinadas foram definidas após extensas pesquisas e discussões entre profissionais da epidemiologia em saúde, sociedades cientificas e de classe, afim de identificar, dentre toda a população brasileira, aquelas pessoas com mais chances de adoecer e morrer devido ao contágio pela Influenza H1N1.
    Como o grupo de risco é abrangente e depende também do estado clínico da pessoa, a orientação do Ministério da Saúde é que você procure seu médico, para que o próprio médico possa definir se você faz ou não parte do grupo de risco.
    Mais informações:
    fernanda.scavacini@saude.gov.br
    Atenciosamente,
    Ministério da Saúde

  7. Robson,
    Não há nenhuma contraindicação. As duas vacinas podem inclusive ser aplicadas no mesmo dia, isso vai ocorrer inclusive na vacinação do idosos, que vão ser vacinadas tanto contra a gripe comum quanto a Influenza H1N1.
    Atila, o Ministério da Saúde agradece pela ajuda na luta conta o vírus Influenza H1N1.
    Mais informações:
    fernanda.scavacini@saude.gov.br
    Atenciosamente,
    Ministério da Saúde

  8. Li somente o titulo.
    Já é tarde, as letras se embaralham, então, bye!
    gostei do layout do site ;D
    e é que nao vou tomar essa pohha

  9. Meu vizinho morreu aos 29 anos. Verdade! E o estudo post mortem concluiu: reação a vacina H1N1. E aí? Acho que não vale a pena arriscar. No meu bairro as pessoas estão alarmadas.

  10. Olá Dr!
    Estou encaminhando este post para o Dr. Wilson Brandão, diretor do Affego Saúde (www.affegosaude.com.br) para que seja disponibilizado no site, pois estamos realizando uma campanha de vacinação direcionada aos associados (1/3 são idosos). Parabéns!

  11. eu também não vou tomar essa porcaria desnecessária, essa drogadição em massa é uma vergonha. é óbvio que não é saudável ficar tomando vacinas frequentemente, se fosse uma doença grave eu até tomaria, mas essa gripe a OMS (organização mundial da saúde) disse que seriam 250 MILHÕES de mortos no mundo inteiro na primeira onda e fez com que fabricassem vacinas em massa gerando lucros enormes aos laboratórios produtores, e depois morreram apenas 17 MIL pessoas no mundo inteiro, acho isso uma vergonha sem tamanho. BURRICE de quem toma essa vacina.

  12. quanto besteirada to lendo nesses comentários, a vacina não mata não… livre arbítrio é isso ae…toma quem quiser, eu tomei …estou seguro!

  13. Robson,
    A vacina contra a Influenza H1N1 não imuniza contra a gripe comum.
    Att,
    Ministério da Saúde
    fernanda.scavacini@saude.gov.br

  14. Paulo,
    Não podemos associar todas as manifestações que ocorrem com uma pessoa como procedentes da vacina. Casos como esse são devidamente investigados para averiguar realmente a ligação de reações como esta, com a vacina Influenza H1N1. É importante lembrar que no Brasil e em outros países já foram vacinadas milhões de pessoas, e até o momento não existe nenhum relato comprovado de complicações provocada pela vacina. O Ministério da Saúde alerta que pessoas gripadas e com febre não devem ser vacinadas, até que o seu estado clínico esteja melhor. A vacina contra Influenza H1N1 é segura. Ela foi devidamente testada. Antes de ser aplicada aqui no Brasil, esta vacina já foi utilizada em mais de 300 milhões de pessoas no Hemisfério Norte, sem efeitos colaterais graves.
    Att,
    Ministério da Saúde
    fernanda.scavacini@saude.gov.br

  15. Ludmilla,
    Até o momento não houve indícios de mutações que possam comprometer a eficácia da vacina. A vacina é segura, e protege a população. No Hemisfério Norte, mais de 300 milhões de pessoas foram vacinadas, e não houve nenhum registro de complicação provocada pela vacina. No Brasil, já foram vacinados os profissionais de saúde, os indígenas, as crianças de 6 meses a dois anos, gestantes, portadores de doenças crônicas e boa parte dos jovens de 20 a 29 anos. Também não houve nenhum caso de complicação.
    Não podemos colocar em risco a saúde pública tendo como base boatos e teorias irresponsáveis.
    O Ministério da Saúde divulgou nota esclarecendo os boatos e teorias que circula na internet sobre a vacina Influenza H1N1. Para acessar o documento, clique no seguinte link: http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/nota_de_esclarecimentos_de_boatos_ms_24_03.pdf .
    Att,
    Ministério da Saúde
    fernanda.scavacini@saude.gov.br

  16. Matias,
    Até janeiro de 2010, o Brasil teve mais de 27 mil casos de Influenza H1N1. Destes, 1.632 evoluíram para óbito. A pandêmia é real e o Ministério da Saúde está cumprindo sua responsabilidade de prevenir a população brasileira do vírus. Mais informações no site www.vacinacaoinfluenza.com.br.
    A vacina é segura, e protege a população. No Hemisfério Norte, mais de 300 milhões de pessoas foram vacinadas, e não houve nenhum registro de complicação provocada pela vacina. No Brasil, já foram vacinados os profissionais de saúde, os indígenas, as crianças de 6 meses a dois anos, gestantes, portadores de doenças crônicas e boa parte dos jovens de 20 a 29 anos. Também não houve nenhum caso de complicação.
    Att,
    Ministério da Saúde
    fernanda.scavacini@saude.gov.br

  17. Gabriel Wajnberg,
    Neste caso o aconselhável é seguir a orientação médica.
    Att,
    Ministério da Saúde
    fernanda.scavacini@saude.gov.br

  18. Fernanda,
    concordo completamente com o Matias, essa “epidemia” é muito menos grave do que aparenta, se a H1N1 é uma pandemia o que seria a gripe “comum”? Que matou aproximadamente 40x mais pessoas do que a gripe A no ano passado, apesar de só existirem estimativas, o numero de infectados pela comum fica entre 250 e 500 milhões de pessoas no mundo inteiro contra os 20 mil que a gripe suína matou até agora, sendo que já faz 1 ano ou quase isso que a doença apareceu. No Brasil estima-se em no mínimo 50 mil óbitos contra os 1.600 da gripe suína.
    Se for pra tomar vacina contra H1N1 quero contra a gripe normal também, porque o governo não vacina todos além dos idosos contra ela? Pelo menos as crianças poderiam ser vacinadas mas nem elas são.
    Acho ridículo toda essa mobilização por uma doença que apesar de diferente, na prática é a mesma coisa que todos conhecemos. Governo gastando milhões com essa campanha comprando milhões de vacinas pra evitar que a gente pegue uma simples gripe, excluindo os grupos de risco claro, eles sim precisam.

  19. Opa, só pra corrigir um erro de digitação:
    “o numero de infectados pela comum fica entre 250 e 500 milhões de pessoas no mundo inteiro”
    Não são somente infectados mas sim mortos pela doença e suas complicações.

  20. Fernanda,
    O fato é que o vírus Influenza H1N1 representa uma grande ameaça a saúde publica brasileira, e por isso temos tomado todas as providências para ajudar a população a enfrentar a nova onda da Influenza H1N1
    A gripe Influenza foi classificada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) com o nível de pandemia, e o Ministério da Saúde segue as regras internacionais para impedir o avanço da doença no Pais. Trata-se de uma medida preventiva que visa proteger as pessoas da contaminação.
    É importante ressaltar que o Ministério da Saúde registrou no ano passado mais de duas mil mortes provocadas pelo vírus Influenza H1N1. Neste ano, no período de 3 de janeiro a 8 de maio, foram registradas 540 casos de Gripe Influenza H1N1 no Brasil.
    O Ministério da Saúde mantém uma página na internet com todos os relatórios produzidos sobre a situação da Influenza H1N1 em território brasileiro. inclusive com o número de casos registrados tanto em 2009 quanto nos primeiros meses de 2010. Para ter acesso a todos os relatórios produzidos pelo Ministério da Saúde acesse o seguinte link: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/area.cfm?id_area=1650
    Mais informações:
    comunicacao@saude.gov.br

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