Selo Combustível Social

Sem dúvida nenhuma, uma das maiores preocupações quando o assunto é biodiesel, é a relação produção versus área necessária para o plantio.
Muitos textos levantam a possibilidade de que culturas voltadas para a produção do biodiesel substituam a agricultura familiar e as culturas de plantas para alimentação humana. Esta preocupação também é frequentemente abordada por países europeus, potencias importadores do biodiesel brasileiro. Como uma forma de garantir que o produto responde a normas sociais e respeita a agricultura familiar foi criado o Selo Combustível Social, através do Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel do Governo Federal.
Como o biodiesel é conseguido a partir de diferentes plantas e rotas tecnológicas a possibilidade da participação da agricultura familiar é garantida.
Biodiesel
A quantidade de biodiesel misturada ao diesel proveniente do petróleo é regulado por lei e corresponde a 2% do volume do produto final. Segundo o Portal do Biodiesel, para suprir tal valor, são suficientes cerca de 1,5 milhão de hectares plantados, o equivalente a 1% dos 150 milhões de hectares plantados e disponíveis para agricultura no Brasil. Este número não inclui as regiões ocupadas por pastagens nem por florestas.
O biodiesel é produzido através de uma imensa variedade de plantas oleaginosas – grupo de plantas de cujos grãos são extraídos principalmente óleos, utilizados para a alimentação humana ou para finalidades industriais. Entre as plantas oleaginosas conhecidas encontram-se: mamona, amendoim, soja, licuri, babaçu, dendê, gergelim e linho.
O biodiesel é adicionado ao diesel proveniente do petróleo numa tentativa de diminuir o preço do produto final e para diminuir as emissões de CO2 e consequentemente o efeito estufa, já que se trata de uma fonte de energia renovável.
Saiba mais sobre biodiesel aqui.

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