Bali clama por mudanças de paradigma


A COP-13 começou com um chamado para uma agenda clara que ponha as nações em direção a um acordo que estenda o Protocolo de Kyoto, que expira em 2012. Os líderes presentes na conferência acreditam que possam haver negociações, porém dificilmente se saia com um acordo completo.

“It is critical that we act and we act now. It is imperative to start the process in Bali. We need to send a strong statement to the international community that we at the Bali negotiations can act with the requisite sense of urgency and import.”
Rachmat Witoelar, Indonesian Environment Minister and President of the Conference

É esperado que nesta COP-13 haja uma aceleração nas negociações para um novo acordo, que devem levar ainda dois anos para ser concluído. Por outro lado, muitos críticos acreditam que já é tarde para negociações e que é necessário tomar decisões urgentes.
Yvo de Boer, Secretário Executivo da UNFCCC disse para os líderes presentes em Bali: “Os olhos do mundo estão sobre vocês”. Existe uma enorme responsabilidade sobre a COP-13. Ele também chamou os países industrializados a serem ainda mais ativos para que seja possível proporcionar o crescimento do Sul. Este crescimento pode ser cooperativo, com uso de novas tecnologia e incentivos dos países desenvolvidos sobre os países em desenvolvimento, para que estes não cometam os mesmos erros com uso de combustíveis fósseis.
de Boer também clamou por esforços coletivos para permitir que todas as nações se adaptem aos impactos das mudanças climáticas e minimizem os riscos com acidentes naturais, particularmente os países latinos e africanos, que são os mais vulneráveis à secas e enchetes, principalmente. David Mwiraria, Ministro do Meio Ambiente do Quênia enfatizou que é necessária uma ação real em adaptação. O Ministro também denunciou o pouco esforço em aumentar o número de projetos de MDL na África.

“Governments agreed to take action on mitigation and adaptation in the UNFCCC, but to date, the negotiations on climate change have focused on mitigation. Adaptation needs to be a main priority for reducing the vulnerability of societies to inevitable climate change impacts. We cannot wait. We already have the tools to reduce the impact of climate-related hazards and we need to use them now.”
Sálvano Briceño, Director of the ISDR secretariat

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