5 novas usinas eólicas em Pernambuco

Os municípios de Gravatá, Pombos e Macaparana verão, a partir de fevereiro, o início das construções de 5 turbinas de energia eólica. Cada turbina terá 80 metros de altura, com pás de 41 metros de comprimento.
Serão investidos R$110 milhões, sendo um sexto deste valor de recursos próprios da empresa Eólica Tecnologia Ltda., cujo diretor-presidente Everaldo Alencar Feitosa é também professor na Universidade Federal de Pernambuco. A outra parte será financiada pelo Banco do Nordeste.
Espera-se que as obras estejam concluídas em dezembro deste ano, com capacidade total de geração de energia de 22 megawatts, suficiente para abastecer cerca de 150 mil habitantes, com consumo médio de 150 kilowatts-hora/mês. A compra da energia gerada já foi garantida pela Eletrobrás.
“É uma energia com preços competitivos e ecologicamente correta”, disse Feitosa. O custo da energia gerada por usinas eólicas é equivalente a um terço do das termelétricas a óleo combustível que temos no país.
A capacidade brasileira
Estudos preliminares já mostravam que o potencial de geração de energia eólica no Brasil é grande. Só no Nordeste, com estudos prévios de Feitosa, a capacidade é de 6000MW. O Brasil domina a tecnologia e fabrica os equipamentos necessários para a construção das turbinas, o que deve baratear os custos.
Existem ventos adequados para a geração de energia eólica, ele deve ter velocidade, intensidade e deve ser constante. “Um vento é determinado não só por sua velocidade e intensidade. A qualidade do vento também é medida pela baixa turbulência e baixa rajada de vento”, explica Everaldo Feitosa.
“Na região Nordeste nós temos um vento praticamente constante, que chamamos de ‘bem-comportado e educado’.”
No país, estima-se que o potencial dessas jazidas de vento é de 20 mil MW, e o das jazidas de menor qualidade e que poderiam ser exploradas a longo prazo é de 70 mil MW – quase o mesmo valor da potência hidráulica instalada no país em 2002.
Tanto a energia eólica como a solar ou a de biomassa, dependem basicamente de fatores naturais e não são constantes durante o ano. Por estes fatores não devem ser escolhidas como as principais matrizes energéticas do país. Entretanto são ótimas opções para complementar o fornecimento de energia hidráulica, em detrimento das termoelétricas movidas a carvão que existem por exemplo, em São Paulo.
Saiba mais:
Pernambuco terá centrais de energia eólica – Agência FAPESP
Pernambuco terá cinco centrais de energia eólica – Agência CT
Energia eólica deve crescer 50 vezes no país até 2003 – BBC Brasil

Discussão - 3 comentários

  1. Luz Fernández disse:

    Fico feliz em saber que o país está acordando para as energias limpas, como a eólica. Vamos torcer pra que o projeto decole, literalmente (rsss). bjs

  2. gabrielle disse:

    aqui não tem nenhuma enformação que eu precisa poe mais coisa no site assim não da a enformação é como funciona e em que lugar fais o favor esse site é horrivel!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  3. Ow chuchu....
    Não encontrou a resposta para o dever de casa? Vai ver é porque aqui não é enciclopédia...

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