Toda vez votar é um parto, pelo menos para mim.
É um parto porque eu acredito no processo democrático e vejo todos os anos de eleição ações de muitos jeitos, a maioria não democrática.
É um parto porque pra mim é óbvio que alguns candidatos não deveriam ter nem a chance de se inscrever pra participar – mas entro em conflito, óbvio, porque impedir inscrições é absolutamente anti-democrático.
É um parto porque vejo, ano após ano, as pessoas continuarem não crescendo politicamente, não se percebendo cidadãs participantes do processo e não percebendo que um voto sempre vale (mesmo que somente um – recomendo: PROMESSAS DE UM CARA DE PAU, nos cinemas).
É um parto porque vejo, ano após anos, os candidatos não nos tratarem bem, não nos enxergarem como gente, mas como números…
Enfim.
Fui votar duas vezes. Na primeira, fui acompanhar o Carlos a fazer a sua escolha para prefeito e vereador da cidade de São Paulo. E, como obviamente não poderia entrar com ele, fiquei pro lado de fora da escola, tirando umas fotos.

A escola onde o Carlos vota fica na Vila Sônia. Vou colocar aqui os “santinhos” dos dois candidatos (ainda bem que só foram dois) que vi pela rua. Incentivo que você denuncie também os candidatos que desrespeitaram, na sua zona eleitoral, a lei cidade limpa.

Engraçado com a Lei Cidade Limpa não parece funcionar bem em dia de eleição. Nem pra quem a criou… Pena…
Em tempo: o atual prefeito diz que panfletagem eleitoral não fere a lei cidade limpa. Eu, particularmente, não concordo e a Guarda Civil Metropolitana também parecia não saber do fato. Londrina, que nem tem “lei cidade limpa” teve uma atitude muito mais “green”, com multa para candidato que jogar papel em vias públicas.