Poluição do ar e morte de bebês

Muitas pessoas não acreditam na ação humana sobre o clima. Não acreditam que as emissões de gases do efeito estufa, como gás carbônico, metano, óxidos de nitrogênio, etc. podem causar mudanças climáticas globais. E, não acreditando nisso, não promovem ações simples, como deixar o carro em casa uma vez por semana. 
Tudo bem. Não vou discutir isso hoje. Se você não quer deixar seu carro na garagem porque não acredita em mudanças climáticas, talvez você o deixe por isso:
Além das consequências imeditas como irritação nos olhos e vias aéreas, mal-estar e crises de asma, aumento da pressão arterial que a poluição do ar pode ocasionar, o cientista e médico Nelson Gouveia, da Universidade de São Paulo (USP) e a cientista e médica Andréa Peneluppi de Medeiros, da Universidade de Taubaté concluiram que a exposição de gestantes à poluição, principalmente durante os três primeiros meses de gravidez, pode estar associada ao baixo peso dos bebês ao nascer e aumento até 50% do risco de morte nos primeiros dias de vida da criança.
Outros estudos, liderados pelo cientista e médico Paulo Hilário Saldiva, da USP, demonstraram que nos dias mais poluídos morrem mais bebês ainda em gestação na capital paulista. Junto com médico Luiz Amador Pereira identificaram o monóxido de carbono (CO), gás não relacionado ao efeito estufa, como o poluente associado à maior probabilidade de morte dos fetos.
Se isso não for suficiente pra fazer você usar menos o seu carro, acho que nada fará!
____________________________
Fonte: Agência FAPESP

Discussão - 2 comentários

  1. Claudia Chow disse:

    Acredito nesses dados, mas gostaria de saber como chegaram a eles. Se uma pessoa tem problemas para acreditar vai querer saber como se concluíram isso, nao?
    Paula, vc como biologa podia estudar essas pesquisas e nos contar dos detalhes cientificos... hehe 😉

  2. Paula disse:

    Detalhes científicos no link da Revista Agência FAPESP nest post!
    ; )

Envie seu comentário

Seu e-mail não será divulgado. (*) Campos obrigatórios.