Conhecendo a Amazônia

Este mês meu orientador me deu a oportunidade que eu esperava há muito:
conhecer a Amazônia.

Viajarei com mais duas colegas de laboratório para Manaus e passearemos
pela região para conhecer suas reservas naturais e produzir um software
sobre turismo ecológico e respeito ao meio ambiente. Ele meu deu uma
viagem de trabalho, eu sei, mas é a viagem de trabalho que eu queria!
Além disso, eu já produzi muitos materiais didáticos na minha graduação e
realmente gosto do que faço, então, o trabalho é o de menos.
Adoro passeios e trilhas (exceto aquelas que não condizem com minha
realidade sedentária) e como sei que muita gente também gostaria de
conhecer a Amazônia, farei uma espécie de diário de bordo aqui no RdC,
contando minhas experiências no Amazonas e falando um pouco mais sobre o
bioma Amazônia, aquela imensidão altamente diversa que nem uma vida
seria suficiente para desvendar tanto mistério e beleza! Não é à toa que
atrai tantos olhares, cobiçosos ou não.
E falando em beleza amazônica, minha maior expectativa nesta viagem é
poder ver as ariranhas em seu habitat natural, com toda a sua ternura
(nem tanta ternura assim) e seu charme.

ariranha.jpg

A floresta Amazônica ocupa hoje uma área de aproximadamente 5,5
milhões de km2 e está contida na bacia Amazônica, a qual ocupa 7 milhões
de km2 abrangendo 9 países: Brasil, Bolívia, Peru, Equador, Colômbia,
Venezuela, República da Guiana, Suriname e Guiana Francesa.
A vegetação da região é composta por árvores altas, de folhas largas e
copas fechadas, proporcionando sombra e dificultando a proliferação de
espécies reasteiras.
O clima é quente e úmido devido a proximidade com a linha do Equador, e a
região apresenta apenas duas estações definidas: o inverno seco e o
verão chuvoso.
Vamos deixar a geografia para o parágrafo e acima e dar uma olhada nas
nossas expectativas turísticas:

Conhecer o Bosque
da Ciência
, mantido pelo Instituto Nacional de Pesquisas da
Amazônia (INPA). Este bosque foi criado no projeto de Difusão Científica
e de Educação Ambiental do instituto para proporcionar uma nova opção
de lazer e divulgação de ciências para os moradores de Manaus e
turistas como nós.

bosque.JPG

Conhecer o Teatro Amazonas, o segundo maior teatro da Amazônia
inaugurado em 1896 no auge do Ciclo da Borracha.

teatro.jpg

Visitar o encontro das águas, onde as águas barrentas do Rio
Solimões se encontram com as águas escuras do Rio Negro e seguem sem se
misturarem por mais de 6 km devido às diferenças de densidade e
temperatura dessas águas.

aguas.jpg

Conhecer Presidente Figueiredo, cidade que abriga a usina de
Balbina e é conhecida como “a cidade das cachoeiras” por possuir mais de
100 cachoeiras em seu território. Além disso, a cidade se destaca na
produção de Cupuaçú, um fruto de polpa ácida que movimenta a economia da
cidade.

cachoeira2.jpg
Deixarei para contar mais detalhes quando estiver lá, aguardem! 😉

Post escrito por: Thanuci

Discussão - 9 comentários

  1. Bessa disse:

    Muito legal, Paula. Acabei de voltar de lá e entrevistei o pessoal dos peixes-boi para o ciência à Bessa. Ecoturismo e conservação? Isto muito me interessa, quero ver o resultado.

  2. Renato disse:

    Parabens! Que seja uma otima viagem.
    Acho que seria legal usar www.projectnoah.org

  3. Oh Bessinha... quem vai pra lá é a Thanuci! =D

  4. Claudia Chow disse:

    Boa viagem Thanuci!! 😉

  5. Layla Tabosa disse:

    Opa! Seja bem vinda! Uma dica: não se prenda só a esses locais clichês, recomendo ir ao Parque do Mindu, Anavilhanas (alimentar os botos),parques no centro da cidade (super imitação de curitiba, mas são bonitos).
    Aproveite 😀

  6. Ahhh Layla! Você pode me dar umas dicas de como chegar em Anavilhanas?
    Aceito demais as sugestões que você passar! =D
    Thanuci

  7. Bessa disse:

    Ah, quem mandou sair o nome da Paula no "by", nem vi a assinatura da Thanuci no final do texto. Bem que eu desconfiei dessa história de "meu orientador". Thanuci, cadê seu perfil junto ao da Paula? Quero dar rosto aos seus textos (na impossibilidade de compartilhar as pizzadas em Sampa por enquanto).

  8. Sibele disse:

    Boa viagem, Thata! 🙂

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