G. I. Joe: O que esses caras têm contra a ciência?!

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Rachel Nichols, a Scarlet de G.I. JOE

Se você caiu aqui buscando imagens das protagonistas do filme, Rachel Nichols e Sienna Miller, saiba que infelizmente nem elas salvam o filme G. I. Joe. Cheio de clichês, aliás TODOS os clichês: monólogo do vilão; o clichê mexicano “eres mi hermano!?!?”; a caminhada em slow-motion no final; o bobão querendo ficar com a gata que se faz de difícil; e por aí vai.

g i joe erro snakeeyes.jpgComo o filme é ruim pra diabo, não vou ter medo de ficar avisando de spoilers. Como não tem história mesmo, você não estará perdendo nada.
Por isso digo que o filme é ruim, e não pelo que virá a seguir.
Afinal não sou BIOCHATO a ponto de censurar científicamente a obra de artistas (se é que estes enlatados americanos podem ser chamados de arte). E não sou eu que sou chato não.

Mas o filme que provocou primeiro. Só vou analisar a situação.
Bom, fica claro que o vilão de tudo é a ciência. E ela é a origem de todo o mal do filme. Por isso exijo direito de resposta

O que esses caras têm contra a ciência?!

A primeira bordoada foi quando uma das gostosas personagens que é um gênio intelectualóide está sendo xavecada pelo bobão que é guiado só por instintos (clichê).
Daí ela me lança a pérola, “emoções não são baseadas em ciência. Se puder provar ou quantificar alguma coisa que exista? Mas pra mim elas não existem.”(video com esta parte aqui)

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COMO ASSIM?!?!?! Alguém fala pra ela estudar neurociência e psicologia, por favor!!! Ou ela acha que as emoções vêm de onde? Tem muita pesquisa científica seríssima em cima deste tema, descobrindo que sentimentos como amor, fome, decepção, sede e outras têm padrões bem definidos no cérebro. Podemos estudar as emoções sim.

Outra coisa – adivinhe quem é o vilão? O cientista, claro! Um maldito e deformado cientista. Um cara estranho que faz umas coisas que ninguém entende. E daí vem o poder dele. E ainda tem uma parte do filme em que ele lança outra pérola – “a ciência exige sacrifício”. Mas não sacrifício humano!!! Fora que o cara está fazendo tudo para os seus fins próprios pessoais.

Dizem que as pessoas temem o que não conhecem. Será que os cientistas ainda estão tão longe da realidade das pessoas assim? Ou será que o cinema só cansou de usar políticos, terroristas e extraterrestres como vilões?

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Sienna Miller, a Baronesa de G.I. Joe

Nanotecnologia – o açoite do mal

No filme
Tudo gira em torno de uma arma que nada mais é que um bando de nanorobôs comedores de metal controlados remotamente. Esta mesma tecnologia serve para controlar a mente de pessoas, torná-las mais fortes, mais ágeis, sem dor, e imunes a venenos.

Idéia nada original no cinema. Que me lembre isto existe desde Viagem Insólita, quando reduzem um piloto e sua nave a ponto de injetá-la em uma pessoa, permitindo tratamento direto de doenças (Coincidência – é com o mesmo Denis Quaid que é o general do filme GIJoe).

As nanomáquinas também aparecem no Exterminador do Futuro 2. Sim, aquilo não é metal líquido, mas sim nanorobôs que se comportam como flúido. (É isso mesmo ou estou misturando referências?)

Na realidade
As máquinas, por menores que estejam ficando, não chegaram e nem sei se chegarão ao tamanho sonhado do filme, o tamanho de uma célula, por exemplo. O problema é o circuito eletrônico, que entenderia o comando de um controle-remoto. Estes são difíceis de serem tão miniaturisados.

Mas nanomáquinas já vem sendo utilizadas, não feitas de engrenagens de metal, mas sim de proteínas ou DNA. Hoje em dia é possível esculpir moléculas, e moldá-las para fazer um trabalho específico, e algo que faz um trabalho é a definição de máquina. Veja origamis e baús de DNA aqui.

Agora, nanorobôs controlarem a mente das pessoas eu achei meio pesado demais. O pessoal que está mais a frente deste movimento de interação cérebro-máquina, como o brazuca Miguel Nicolelis, têm uma expectativa de fazer próteses mecânicas funcionarem sob comando do cérebro em 10 anos. E são os otimistas. Ou seja, anos de esforço só para entender como o cérebro faz um braço se mover. Agora imaginem o tempo que levaria para entender o comportamento humano! E depois ainda aprender a controlá-lo!
É, isto não vai rolar tão cedo.

Uma coisa que aparece e é bacana é a roupa aceleradora, que é a mesma idéia do que uns japoneses estão fazendo. Desenvolvendo um traje, ou exoesqueleto, para ampliar as capacidade de nossos frágeis corpos, como aumentando a força ou mesmo ajudando paraplégicos a andar

Enfim, paro por aqui, porque o resto é o de sempre – Tiros, explosões e lock´n load

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40 comentários em “G. I. Joe: O que esses caras têm contra a ciência?!”

  1. É verdade. O filme não é dos melhores. De fato, cliches não faltam. Mas pensemos: o bom e velho desenho do GI Joe não era assim? E as incansáveis brincadeiras com os bonecos do Comandos em Ação que fazíamos na década perdida, não tinham vilões de novela mexicana? Rsrsrs...
    Penso que vale a pena assistir. Não pelo filme em si, mas pelo saudosismo dos Comandos em Ação.
    Cientificamente, os nanorobos são os menores dos problemas (literalmente). Basta lembrar da cena do filme em que uma calota polar explode e o gelo afunda. Se gelo afundasse, o Titanic não teria rendido tantas histórias. Entre outras gafes científicas.
    Mas tem um detalhe: tem gente publicando artigo quase que ensinando cientista a ser vilão. Cenas de próximos posts (acredito).
    Saudações periciais,

  2. cara, o bom e velho desenho era UM DESENHO!!!
    Imagina batman Begins sendo fiel a serie?! Eu prefiro nao.
    Fizeram GIJoe pra aproveitar a leva nostalgica da nossaidade. COmo Ironman, Xmen, e Batman. Achei q seria um remake nesse estilo mais real e sério. MAs me decepcionei.
    Claro q relevo o irrelevante, e só usei o filme pra falar um pouco sobre ciência.
    Valeu

  3. Concordo integralmente com tudo o que disse, mas a palavra "nanorrobôs" tem dois "r", senão pronunciaríamos como o "r" de "garoa".

  4. Ainda não assisti ao filme e nem sei se assistirei (artigos a escrever + defesa de mestrado + 100 Km da cidade mais próxima onde o filme está passando = no way). Porém, já imaginava que fosse ser algo ruim, como fizeram com Hulk e Quarteto Fantástico (ainda bem que nunca fui muito fã deles). O desenho, apesar de nosso saudosismo, convenhamos, não era dos melhores.
    Tirando todas essas gafes e preconceitos científicos, tenho algo a perguntar: você não estava se referindo ao filme "O dia em que a Terra parou", com Keanu Reeves, sobre os nanorobos que constituiam outro robozão? Pelo que me lembro, o T-1000 (robo vilão do T2) era de metal líquido mesmo.
    No mais, aquele abraço.

  5. Caro blogueiro,
    Aparentemente você está com mania de perseguição em relação a achar que as pessoas do filme tem algo contra a ciência.
    Primeiro, pq a afirmação da linda Rachel Nichols em relação a emoções não serem baseadas na ciência, está correto. Embora alguns neurocientistas queiram estudar as emoções, estão ainda muito, mas muito longe de filmarem todas as imagens do cérebro de alguém. E somente com isso um cientista poderá dizer algo sobre minhas emoções (ou de qualquer pessoa) melhor do que a própria pessoa.
    Sem um "scan" do cérebro (e isso deve demorar no mínimo uns 50 anos), tudo que um cientista disser a respeito das emoções ficará em grau de inferioridade em relação ao que a própria pessoa disser. Logo, avaliação das emoções não é ainda do domínio da ciência.
    Existe esperança de que um dia seja. Mas é só esperança...
    Segundo, pq disse que o vilão é o cientista, e isso seria algo CONTRA a ciência. Estranho, pois os G.I. Joe possuem uma tecnologia de primeira, portanto suportados por um aparato de pesquisa e desenvolvimento, e, naturalmente, cientistas.
    Logo, se um cientista é o vilão, outros são também os mocinhos.

  6. Luciano,
    gostei da colocação final, lembrando q a tecnologia usada pode ser uma passada de pano pros cientistas. Ainda assim acho q as pessoas nao sabem q tecnologia é um subproduto da ciência, mas nao parte necessária dela. Ou seja, tecnologia pode ser feita por tecnicos q nao precisam ser cientístas. Mas tudo bem.
    QUanto às emoçoes, vc esta enganado. A abordagem das emoções pode ainda estar no estágio descritivo, mas é sim muito estudada e bem. Vide tratamentos para disturbios emocionais com drogas que revolucionaram a psiquiatria.
    Para mais alem disso digite NEURO na busca da barra lateral do blog
    VAleu

  7. ... uai, cuidado com essa neura hein! O filme não é uma FICÇÃO? Pois bem, poderiam colocar um "gato latindo" desde que fizesse parte do contexto, e ainda assim não seria nada estranho.

  8. Bee
    Não diga q é só um filme?! Sério?!
    Primeiro q filmes podem sim influenciar muita gente sobre um assunto. E influenciar mal. Mas não é o caso deste filme, tão ruim ele é.
    Segundo, o objetivo deste blog é puxar pessoas desavisadas para temas científicos relevantes. Através por ex. deu uma ficção como um filme. Mas gente educada como você parece não entender isto. Paciência

  9. hua,achei interessante a argumentação,vou ver o filme mesmo assim,e interessante a idéia de abordar ciência através de temas do cotidiano>
    Mais uma coisa:a nanotecnologia é mais abordada no Exterminador do Futuro 3

  10. fora o fato dos 2 novatos que mal entraram para os JOES, nem sabiam da exstencia dos joes ja pegam a missão mais foda.
    quer dizer que quem faziam parte dos joes era só a mulher inteligente, o ninja que nao fala nada, o motorista e o expert em computador??
    porra. apesar de todos os cliches possiveis nesse filme, essa foi demais.
    nem pra fazer um estoria mais decente, um contexto melhor pro filme.
    sério. filme de merda. criatividade ZERO.

  11. Me desculpe mas você é um nerd chato, o filme é muito bom porque é divertido e nostálgico pra minha geração, ninguém vai ao cinema pra ficar pensando em ciência, se isso ou aquilo é possível ou não. E é um filme baseado em brinquedos, não um filme "sério", ou você acha que os produtores do filme são burros e não manjam nada de nanotecnologia?

  12. Cara , isso porque vc não citou o final do filme em que eles quebram a camada de gelo e o gelo afunda! isso mesmo GELO AFUNDA ! nessa hora eu não me aguentei, levantei da minha cadeira e gritei "GENTE ! GELO NÃO AFUNDA ! GEELO NÃÃÃO AFUUNDAAAA !!! " putz... serio que é ficção .. mas Gelo afundar é demais pra minha cabeça...

  13. Fabiano,
    A única certeza q tenho é q os produtores não sabem NADA de nanotecnologia. Mas isso não é crime nao.
    E eu gostava de GIJoe. Mas faz um desenho animado, 3D até, ou faz no estilo batman begins. Esse meio termo ficou chatão, nada nostalgico...
    Minha opinião
    E viva a diversidade!!!

  14. Pega leve, é só um filme de ficção baseado num desenho animado dos anos 80 e numa linha de brinquedos...
    o que esse cara tem contra uma brincadeira?

  15. Em tempo: nunca assista um filme do batman, do superman, do homem-aranha ou dos x-men...
    a ciência não explica isso também...

  16. Por isos eu baixei,ao inves de assistir no cinema.Eu recomendo Bruno,um otimo filme.
    G.I Joe ´´e bom se vc nao assistir com nenhuma super-expectativa xD

  17. Que babaca, querendo achar fundamento num filme de ficção baseado em um brinquedo da decada de 80.
    GANHOU O TROFÉU BABACA DO ANO
    Que tal ir procurar verosssimidade no senhor dos anéis, nos transformers, no sherek, na era do gelo ...
    HAHAHAH Q BABACA!

  18. Cara, esse é um filme de ficção científica, e ação, ele aborda muito bem esses dois quesitos.
    Em momento algum do filme vi escrito "baseado em fatos reais", portanto, se vc quiser ser o cara do contra (como todo mundo está querendo ser hoje) boa sorte, tu só vai ser mais um random na sociedade.
    Falar mal de um filme é facil eim camarada...

  19. Como na maioria dos filmes estadosunidenses de ultimamente, o melhor a fazer é deixar o cérebro em casa antes de ir ao cinema. E assim que acabar a cessão, dirija-se ao banheiro mais próximo e de uma bela cagada para expurgar qualquer conteúdo residual da dita obra de arte, não esqueça de dar a descarga, duas vezes. Caso não consiga fazer isto sem cérebro é melhor pedir ajuda pra alguem que o tenha. Mas ainda assim é arte, e deve ser respeitada.

  20. Bom , os produtores nao precisa saber nada de nanotecnologia , pois o filme é baseado no DESENHO e é FICÇAO!
    "Ficção é o termo usado para designar uma narrativa imaginária, irreal, ou referir obras (de arte) criadas a partir da imaginação. Em contraste, a não-ficção reivindica ser uma narrativa factual sobre a realidade. Obras ficcionais podem ser parcialmente baseadas em fatos reais, mas sempre contêm algum conteúdo imaginário"
    Repetindooooo é uma filme de FICÇAO e nao sobre CIENCIA !
    Se quer pensar em ciencia , intao vamos falar de coisas produtivas e nao de filme !!!!!!
    E sobre o coment numero 15 se gelo afunda ?
    A resposta é simplesmente: sim, mas não é intuitivo e não dura muito.
    A água, quando congela, forma uma estrutura cristalina que aumenta de volume em cerca de 9%.
    O gelo, a 0°C, tem a mesma densidade de 917 g/l ; mas esfriando ainda mais, a densidade dele também aumenta. Por outro lado, a água, em temperaturas maiores, tem a densidade menor, mas a densidade mínima, já no ponto de ebulição, é de 958.35 g/l.
    Portanto, a questão é ter a água em temperatura alta e o gelo em temperatura extremamente baixa.
    A forma mais interessante pode ser de formar o gelo sob alta pressão: desta forma, a estrutura cristalina se forma de outra maneira, muito mais densa. Isto acontece naturalmente na base de geleiras, por exemplo. Nestas condições, você pode ter gelo de até 1.3 Kg/l a -55°C. Este gelo afundaria facilmente na água a até 4°C.
    Mas, como eu disse no começo, não duraria muito: com a troca de calos, este gelo iria congelar rapidamente a água sem pressão ao seu redor, formando uma capa menos densa; além disso, iria ganhar calor, e portanto volume, embora o tipo de estrutura cristalina ainda deixasse o núcleo desta nova pedra de gelo muito denso. Ao final das contas, poderia com flutuação neutra, dependendo do tamanho original do bloco de gelo.
    Com o degelo das grandes geleiras, este tipo de gelo denso tem se soltado, formando icebergs completamente submersos, o que representa um perigo muito maior à navegação que os icebergs tradicionais, que tem 90% de sua estrutura submersa: nada fica à vista.

  21. Qual parte do "Afinal não sou BIOCHATO a ponto de censurar científicamente a obra de artistas " não entenderam?
    Repito o q ja foi comentado: Este blog serve para linkar cultura geral e ciência. O post se encaixa neste contexto. Não é objetivo criticar, mas tentar ensinar algo, bem humorado e sutilmente, sem ser chato.
    E todo mundo é livre para criticar o que quiser, desde que com um mínimo de embasamento.
    Galera, o filme é ruim pelos motivos q dei no começo do post, q não tem nada a ver com ciência. Então eu borduo o quanto quiser.

  22. se 80% da populaçao é burra e não liga pra tais detalhes assim como clichês, os outros 20% que se fodam.

  23. Rafael,
    Concordo que a tecnologia pode ser feita por técnicos que não precisam ser cientistas. Mas descobertas tecnológicas, que representam a inovação tecnológica (tratada no filme), são frutos de atividades que seguem o mesmo estrito princípio científico que a ciência tradicional. Até pq a satisfação não será dada à comunidade científica, mas aos acionistas de uma organização que estão investindo dinheiro. Significa que a exigência pelo método científico é mais forte ainda.
    Em relação às emoções, você afirmou que eu me enganei. Discordo. Veja o que você disse: "QUanto às emoçoes, vc esta enganado. A abordagem das emoções pode ainda estar no estágio descritivo, mas é sim muito estudada e bem. Vide tratamentos para disturbios emocionais com drogas que revolucionaram a psiquiatria."
    Curiosamente, a neurociência é um assunto que ainda não aborda a fundo as emoções. Você citou tratamentos para distúrbios emocionais, que na verdade são tratamentos para distúrbios químicos (com reflexo em distúrbios emocionais). Mas distúrbios emocionais não representam um décimo do componente emocional do ser humano.
    Entender a emoção do ser humano é conseguir, por exemplo, mapear todas as decisões intuitivas, inclusive aquelas que causam diferencial em uma organização. Entender os motivos que levam o Jack Welch a ser o maior executivo da era recente, e pq os seus adversários não. Entender os motivos pela escolha por uma parceira, e não por outra. Ou seja, entender as emoções é MUITO MAIS do que estudar distúrbios emocionais.
    A neurociência vai COMEÇAR a entender as emoções quando conseguir, por exemplo, passar por um teste assim: "Chega o sujeito e diz que fará algo em 10 de janeiro de 2012. O sujeito não conta para ninguém, mas escreve isso em um papel e coloca em um cofre. O neurociência escanearia o cérebro do sujeito. E teria que saber, pelo scan, exatamente qual a ação do sujeito naquela data. Bastaria depois abrir o cofre e confirmar se o neurocientista acertou ou não". Se fizerem uns 200 testes assim, e com uma taxa de acerto de 90%, aí sim eles começariam a entender as emoções.
    Por enquanto, os neurocientistas não tem a mínima idéia de minhas emoções por exemplo. Os motivos pelos quais eu escolhi uma área profissional e não outra. As minhas decisões atuais, e minhas decisões futuras.
    Recomendo a leitura do livro "A Mente Desconhecida", de John Horgan. É um livro de ceticismo no que diz respeito às matérias sensacionalistas falando das "maravilhas da neurociência". Cerca de 95% dessas matérias sensacionalistas não passam no crivo cético.

  24. Luciano,
    Valeu pelo contraponto. Realmente o perigo de superestimar a neuro é grande. Mas acho q ainda não é maior que o da quase sacralidade das emoções e a tendência de deixá-la intocada pelos estudos.
    Seu exemplo de previsão eu acho drástico. Afinal mesmo em áreas mais estabelecidas e tidas como menos complexas nao atingimos uma porcentagem de acerto tão alta. O que não invalida desde que haja um minimo de estatística relevante.
    Emoções são quimicas sim. Um nível de complexidade atingível a nao tao longo prazo. O comportamento animal (e humano incluso) é algo mais complexo e abrangente q sim emgloba o seu exemplo. E mesmo assim tem trabalhos interesasntíssimos e muito esclarecedores.
    A área de tomada de decisão (a qual talvez vc esteja se referindo) vem crescendo muito rápido e vem amadurecendo. Tudo é passivel de ser estudado com método científico.
    agradeço a indicação do livro e indico de António Damásio "O Erro de Descartes".
    Obrigado

  25. Rafael,
    A meu ver, o ceticismo quanto a neuro é a melhor maneira de motivar os estudos para que um dia realmente se baseiem as emoções em uma tecnologia oriunda de pesquisa científica. Mas por enquanto não temos nem uma previsão de que isso vá ocorrer.
    Se acharmos que as emoções já são baseadas em ciência (e a personagem do filme não disse que 'as emoções não são reconhecidas pela ciência' e sim que 'não são baseadas em ciência'), vamos nos conformar com muito, mas muito pouco.
    Foi boa a indicação do livro de Damásio, que possuo. Acho um ótimo livro. Mas ele mostra o reconhecimento do fator emoção, e o mapeamento da região cerebral que o contém. Mas não há muito no livro sobre entendimento profundo da emoção.
    Um exemplo é quando alguém sonha. Acredita-se que a região do cérebro mais ativa é o sistema límbico profundo, área cerebral responsável pelas emoções. Nem a pessoa que sonhou consegue recordar as imagens produzidas direito, imagine um SPECT?
    Por exemplo, basta fazer um exame desse tipo no cérebro, durante um sonho, e perguntar ao neurocientista: "eu sonhei com a julia roberts ou a angelina jolie?". O cara vai ter que chutar para dar a resposta. Esse tipo de resposta certa é o que começaria a dar confiabilidade ao verdadeiro 'entendimento das emoções'.
    E no dia que realmente as emoções (quer dizer, o conteúdo das emoções) forem compreensíveis cientificamente, reduziremos os custos com divórcios, demissões, etc...
    O que concordo contigo é que as emoções são passíveis de serem estudadas pelo método científico. Mas ainda a natureza das emoções individuais estão difíceis de serem tangíveis e o conteúdo emocional do cérebro de alguém pouquíssimo passível de avaliação.
    Mas me interessei é sobre a área de tomada de decisões.
    Num contexto simples, hoje os departamentos de RH gastam muito com processos seletivos. Se no futuro compreendermos mesmo as emoções, não serão mais necessárias as entrevistas seletivas, e sim o currículo do candidato e a avaliação do conteúdo emocional do cérebro.
    Gostei bastante desta troca de posts nossas. Eu escreverei até um artigo sobre isso.

  26. PQP hein? COmo disse todo mundo acima. É SÓ UM FILME.. FILME NÃO É PARA SER CÓPIA DA VIDA REAL E NEM FIÉL À ELA. Filme é pra DIVERTIR, DISTRAIR.
    Pára de ser nerd e vai comer uma mina que tu ganha mais meu!!!!
    abs.

  27. cabei de assistir o filme, quase que não consigo! Porque?! Porque achei um dos piores filmes de ação/ficção que assisti nos ultimos 2 anos... se realmente era pra retratar um desenho e os brinquedos, conseguiram, porque os atores não tem minima expresão... ficou um filme cansativo, e nada nostalgico como alguns dizem... acho que só é legal o filme se o cara tiver muiiiito inspirado pra absorve tanta baboseira, e eu ainda tenho meus G.I. JOES guardados (fããã). Acho que esperei mais do filme e por isso me F**I! Well esta é minha opnião.. abraço pra quem ler

  28. PRIMEIRA COISA : EU GOSTEI DO FILME E FODA-SE QUEM N GOSTOU
    OUTRA NOS COMENTARIOS SÓ TEM ANALFABETOS ¬¬
    ULTIMO ANTES DE FALAR MERDA DE UM FILME FAÇA UM SITE Q PRESTE ONDE A MIDIA POSSA OLHAR.
    MEU FATALATY > NUNCA ACREDITEM EM CRITICOS, A UNICA PESSOA Q PODE DIZER SE O FILME FOI BOM OU RUIM É VC MESMO Q FOI NO CINEMA OU NA LOCADORA E COMPROU ORIGINAL OU PIRATA > AVISO : N VAI NAS ONDAS DOS CRITICOS TEM MUITA GENTE PERDENDO FILMES BONS POR CAUSA DE UNS ALIENIGENAS Q METEM PAU NUM FILME MAS NO FIM VC PODE AMAR!

  29. Na verdade achei o comentário meio idiota e egocêntrico, a ciência não e uma coisa ruim, os seres humanos por outro lado não é de confiança, todo mundo tem potencial tanto para o mal, quanto para o bem, porem a grande maioria parece usar somente o lado ruim da personalidade, e este tipo de comentário exige um tipo de perfeccionismo intolerável já que todos nos sabemos em que será usado toda essa ciência, assim como o avião, a energia nuclear, a nano-tecnologia também não terá um caminho diferente, a ambição do ser humano não mede conseqüência o filme não importa o que importa e a mensagem que foi transmitida, acista o filme de novo e imagine o futuro, onde o clichê não farra diferença!!!

  30. o kara perde tempo criticando o filme
    o cara acha que cinema e uma palestra.
    ta gastando saliva a toa karinha.
    vai dormir que vc ganha +

  31. Eu achei o filme muito bom!
    Relembrando isso é um FILME, ele não tem que ser BASEADO EM FATOS REAIS, e outra faça um filme melhor que eles, depois você vem querer PENSAR em criticalos.
    Essa é minha opinião, fiz o mesmo que você somente OPINEI gostando você ou não
    VLW.

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