Uma Conversa com Vinícius Ferreira sobre Psicologia Cognitiva

Vinicius Thomé Ferreira é doutor em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRGS) e atualmente é professor da Escola de Psicologia da Faculdade Meridional (IMED). Tem experiência em intervenção terapêutica, atuando principalmente nos seguintes temas: saúde, bioética, psicopatologia, psicologia evolucionista, psicologia cognitiva, avaliação psicológica e psicoterapia.

Além disso, mantém um ótimo blog de divulgação científica, o Psicologia Cognitiva. A seguir vocês poderão ler uma entrevista concedida gentilmente por ele para o blog Ciência – Uma Vela no Escuro, explorando uma série de aspectos acerca da psicologia cognitiva, da ciência cognitiva e da terapia cognitiva.

Vinicius, o que é a psicologia cognitiva?

A psicologia cognitiva é uma área da psicologia que se ocupa de estudar os fenômenos mentais, especialmente aqueles que envolvem as informações que temos sobre o mundo (recepção, organização, armazenamento, processamento e expressão). Esses fenômenos são chamados de processos cognitivos, pois permitem que tenhamos algum tipo de representação, um conhecimento do mundo e de nós mesmos.

Qual a importância da psicologia cognitiva hoje no panorama mundial da psicologia?

Ela é uma das correntes psicológicas mais influentes na atualidade. Ela cresceu muito com a necessidade de termos na psicologia um referencial teórico que conseguisse lidar com o pensamento tão bem como o behaviorismo lida com o comportamento. Talvez o grande mérito da psicologia cognitiva seja o esforço de analisar com experimentação controlada os fenômenos mentais como o pensamento, a percepção, a memória e a linguagem, estabelecendo de forma robusta o conhecimento sobre estes fenômenos. Além disso, possui uma aplicação prática na educação, auxiliando no desenvolvimento de materiais educacionais de melhor qualidade, e na psicoterapia. No campo organizacional, permite a compreensão mais afinada dos processos de comunicação, além de ser um recurso que pode aumentar a eficiência e a eficácia do trabalho.

Qual é a representatividade da psicologia cognitiva nas universidades brasileiras?

Ainda é baixa, mas está crescendo. A América Latina sempre teve grande influência do pensamento europeu, materializado na psicanálise e na psicologia social, especialmente a de esquerda. Aqui no Rio Grande do Sul por exemplo esta influência é especialmente forte, principalmente da psicanálise, graças à proximidade com a Argentina, que historicamente acabou influenciando a formação de várias gerações de psicólogos.

Entretanto estamos observando que está ocorrendo uma ampliação mais ou menos sutil da influência da psicologia cognitiva, graças a uma decisão do Ministério da Educação e de uma opção do Conselho Federal de Psicologia por uma formação de fato mais generalista na psicologia, o que favoreceu muito áreas tradicionalmente menos influentes. Isso obrigou as faculdades e universidades a capacitar melhor seu corpo docente pela contratação de profissionais referenciados pela psicologia cognitiva, ampliando sua representatividade no corpo docente.

O que é a mente para a psicologia cognitiva?

Penso que não é possível definir a mente de uma forma única. Na psicologia existem vários termos que possuem várias definições, de acordo com a teoria de referência, ou mesmo pelas correntes de pensamento dentro das próprias teorias. Mas creio que, de forma geral, a mente pode ser entendida como o conjunto de funções realizadas pelo organismo que permitem receber, armazenar, evocar, processar e comunicar as informações, efetuando uma função adaptativa ativa.

Qual a diferença entre essa mente e o que algumas religiões se referem como “alma”?

Discutir este ponto é algo delicado, pois ultrapassamos a fronteira da ciência e entramos no campo religioso. Ao fazer isso, é fundamental compreendermos que estamos numa área do conhecimento humano que não compartilha dos mesmos pressupostos de investigação que a ciência; a ciência baseia-se na dúvida e na investigação empírica e sistemática do mundo, enquanto que o conhecimento religioso está embasado na fé, na crença em algo.

Isso diferencia essencialmente o pensamento científico e o religioso, conferindo-lhes propriedades diferentes. A diferença entre a mente e a alma é que a alma é artigo de fé, enquanto que as funções mentais podem ser estudadas através das ferramentas científicas. Não sei como os teólogos e interessados na alma fazem para efetuar suas investigações, mas não é com as ferramentas da ciência. Devem ter métodos próprios para fazer isso e para chegar a suas próprias conclusões. De qualquer forma, também precisam convencer os outros, através da argumentação e do apelo à fé, sobre suas conclusões. Certamente não é isso o que a ciência faz quando investiga a mente.

É científico estudar algo que não podemos ver ou tocar?

Perfeitamente. Na ciência, o que chamamos de “ver” ou “tocar” tem outra conotação. A ciência somente pode estudar o que de alguma forma for observável, e por observação podemos compreender quaisquer formas de registro da informação. Assim, se conseguimos transformar algum fenômeno de forma que possamos mensurá-lo, de forma direta ou indireta, ele pode ser considerado objeto científico de observação. O pensamento pode ser um exemplo disso: não conseguimos “ver” o pensamento de uma pessoa, mas podemos perguntar-lhe o que estava pensando, ou podemos mesmo analisar os registros de neuroimagem enquanto estava pensando (aferição indireta).

O fato de não conseguirmos ter um registro direto de um fenômeno não o invalida. A física lida com este problema todos os dias, mas nem por isso seus pilares conceituais estão invalidados. Talvez o esforço principal seja de conseguir definir bem o fenômeno para podermos estudá-lo, mas qualquer ciência faz isso antes de ir a campo. Depois de testar, conferimos se a definição ou os dados são bons; se não, recomeçamos. É desta forma que a ciência vai se aprimorando.

O que você acha da acusação feita por alguns behavioristas que chamam a ciência cognitiva de “criacionismo da psicologia”?

Skinner fez referência à ciência cognitiva como o criacionismo da psicologia. Penso que novamente o que está em jogo é uma questão conceitual. Não poderíamos esperar uma crítica diferente desta do grande pensador do behaviorismo, contudo precisamos ter clareza sobre o que ele compreendia por mente ao tecer a crítica. Se por mente ele englobava todo e qualquer fenômeno subjetivo e de difícil definição operacional, por qualquer razão, que mais atrapalhava do que explicava, a crítica confere. Esta visão é compatível com a psicologia de sua época, pois o behaviorismo precisava deixar claro qual era seu ponto de vista e seus pressupostos, para demarcar terreno. Agora, a psicologia cognitiva obteve avanços expressivos nas últimas décadas.

Gostaria de saber, por exemplo, como o behaviorismo explica a perda de função motora provocada por um acidente vascular cerebral, ou pior, perda de memória ou perda de recursos de linguagem. As neurociências apontam que a perda de função (e consequente mudança de comportamento) ocorre pela lesão. Seria essa mudança de comportamento um operante? Não. Por óbvio o comportamento está intimamente atrelado ao funcionamento do sistema nervoso. Como isso ocorre é o que também se investiga na psicologia cognitiva. Os anos 1990 foram considerados a década do cérebro, visto que permitiram uma compreensão sem precedentes sobre a forma como nos comportamos. Se o behaviorismo não foi sensível a este avanço no conhecimento, a ciência cognitiva foi.

O que é a ciência cognitiva e qual a sua importância?

A ciência cognitiva é uma grande área de pesquisas, às vezes tomada por sinônimo da psicologia cognitiva. A ciência cognitiva estuda como a informação é processada, além de estudar também as interfaces de pensamento entre homem e máquina, a relação entre o cérebro e a mente e a capacidade de sistemas inorgânicos e baseados em outros elementos que não o carbono (como por exemplo os computadores) de processar a informação e simular o pensamento humano, só para citar algumas áreas.

O que é a terapia cognitiva? Ela é mais indicada para alguns casos?

A terapia cognitiva é o braço prático da ciência e da psicologia cognitiva. Possui como finalidade utilizar os conhecimentos básicos obtidos pelas pesquisas cognitivas para a modificação de padrões de pensamento, sentimentos e comportamentos através de estratégias sistematizadas de intervenção clínica. Assim, visa auxiliar os pacientes que apresentam transtornos mentais ou situações que estejam gerando sofrimento, construindo recursos mais eficazes para lidar com suas dificuldades.

A terapia cognitiva pode ser utilizada em todos os transtornos mentais, mas a literatura mostra uma aparente eficácia maior em transtornos de ansiedade (fobia social, agorafobia, transtorno de estresse pós-traumático, transtorno obsessivo-compulsivo e afins). Além disso, tende a apresentar resultados mais rápidos que outros modelos de psicoterapia.

Você poderia citar o nome de alguns autores importantes a nivel internacional hoje na Psicologia Cognitiva e na Terapia Cognitiva?

Dentre centenas, creio que posso citar Amos Tversky e Daniel Kahneman, Saul Sternberg e Steven Pinker, e na terapia cognitiva, não podemos deixar de citar Aaron e Judith Beck e Albert Ellis.

Quais são as áreas mais promissoras e avançadas da psicologia cognitiva hoje em dia?

Existem várias, mas a que mais me chama a atenção é a investigação da interface entre cérebro e comportamento. É um grande desafio ainda compreender como o cérebro organiza as informações sobre o mundo e como interconecta as diferentes regiões especializadas para construir a teia que regula o comportamento. Estamos ainda num estágio onde os avanços dizem respeito especialmente a capacidades motoras, como o trabalho em neurologia do professor Miguel Nicolelis, na Duke University, mas em alguns anos vamos avançar ainda mais na compreensão dos processos de pensamento. Esta é a grande fronteira da psicologia cognitiva.

Qual o futuro da psicologia cognitiva?

Vejo um futuro promissor para a psicologia cognitiva. Penso que a proximidade que ela possui com outras áreas do conhecimento, como a inteligência artificial e neurociências é uma grande vantagem, e será uma porta de acesso para a valorização da psicologia pelos profissionais destas áreas.

Neste aspecto, cabe fazer um comentário: as dissensões internas da psicologia fragilizam a ciência psicológica e o trabalho do psicólogo. Uma subjetividade excessiva e radical acaba afastando a psicologia das outras áreas do conhecimento, e para mim esta é uma grande perda. Quanto mais a psicologia estiver próxima a outras áreas consolidadas de conhecimento, melhor, pois mostra que ela é capaz de responder satisfatoriamente aos parâmetros científicos necessários para uma boa ciência. E a psicologia cognitiva é a melhor candidata para fazer esta ponte.

Quais livros você indicaria para alguém que queira conhecer melhor a Psicologia Cognitiva?

Recomendaria três: O homem que confundiu sua mulher com um chapéu, de Oliver Sacks; O erro de Descartes, de António Damásio; e Como a mente funciona, de Steven Pinker. Estes três livros possuem grande relação com a neurologia, mas dão boa base para quem deseja conhecer melhor o que estuda a psicologia cognitiva.

Discussão - 10 comentários

  1. Excelente blog!
    Sou aluna de Psicologia também, o blog chegou pra mim através de um e-mail repassado por uma amigo ^_^
    Parabéns, já recomendei pra minha classe! =)

  2. Eduarda Cristina Schmitt disse:

    Parabéns pelo blog. Excelente!
    Sou aluna de Psicologia da Imed 5º semestre...
    As perguntas muito bem elaboradas e as rspostas, muito ricas em conhecimento

  3. André Rabelo disse:

    Oi @Isabella Ferraz, obrigado pelo comentário!
    fico feliz que tenha gostado! legal saber q vc tb estuda psicologia, é um tema que eu gosto mt de explorar aqui no blog! da uma olhada na barra lateral sobre "Blogs nacionais" e "blogs internacionais", tem uma boa coletância de ótimos blogs de psicologia! além disso, tem textos mais antigos aqui no blog sobre psicologia (da uma olhada na página "Sequências").

    um abraço,
    André

  4. André Rabelo disse:

    @Eduarda Cristina Schmitt, agradeço pelo comentário!
    Estamos bem próximos na graduação então, eu estou no sexto semestre. que bom que gostou da entrevista!

    um abraço,
    André

  5. [...] Leia mais: Ciência – Uma Vela no Escuro » Uma Conversa com Vinícius Ferreira … [...]

  6. Caro André,

    Excelente entrevista! Eu acompanho também o blog do Vinícius e sou muito interessado, como você sabe, por ciência/Psicologia/terapia cognitiva.

    Contudo, e afora o fato de atualmente eu estar reexplorando o behaviorismo radical (BR), sempre tive algumas dúvidas/críticas em relação ao cognitivismo. O conceito de informação é um deles.

    Vejamos o seguinte trecho de uma matéria na revista Filosofia:

    "Informação não é matéria nem energia, mas um tipo de forma ou padrão que adquire significado na própria dinâmica auto-organizadora de sistema que atuam em seu meio ambiente."

    Complicado, não? Mais adiante, no entanto, quando o autor fala de significado, as coisas ficam menos confusas:

    "O significado seria uma propriedade emergente do funcionamento da própria máquina ao gerar, de modo auto-organizado, formas ou padrões direcionadores de sua ação no ambiente."

    Sinto que o autor está aludindo a formas ou padrões de funcionamento neural/computacional. Se for isso, essas formas/padrões seriam adquiridas por interações entre um organismo (vivo ou de silício) e o mundo. Adquirir informações seria, então, MODIFICAR padrões de conexão (no caso de um ser vivo) que, por um recorte explicativo corrente ou imediato (caso das abordagens internalistas), explicaria o comportamento (público, segundo o BR).

    Todos nós sabemos que nós não adquirimos informações tal como ingerimos alimentos. O que acontece é que eventos do ambiente externo reconfiguram o ambiente interno (mais especificamente, o encéfalo). Adquirir novas informações é, por assim dizer, modificar nossas redes; e modificar nossas redes é, pelo BR, aprender.

    Estou tentando traduzir as coisas para mostrar que o BR lida também com o pensamento (diferentemente do que o Vinícius parece ter sugerido), bem como para propor que podemos lidar com certos problemas de forma mais simples, e portanto menos obscuras.

    A respeito da perda de função motora, eu diria que o BR lidaria tal como o cognitivista: a lesão por AVE foi seu fator causal. Os padrões de microcomportamentos selecionados filogeneticamente (as ferramentas ou os órgãos cognitivos) podem sofrer danos, e isso compromete a emissão/modelação de comportamentos de ordem ontogenética. Concordo, contudo, que a abordagem cognitivista está mais próxima de entender as relações ENTRE esses padrões de microcomportamentos selecionados ao longo da história de nossa espécie. É por isso mesmo que é uma abordagem internalista/estruturalista. Saber disso certamente confere muitos benefícios sociais e profissionais, sobretudo quando trabalhamos interdisciplinarmente (a Neuropsicologia está aí para não me deixar mentir). Mas não vejo que o BR não possa desenvolver pesquisas nesse sentido. Talvez apenas não tenham ainda sido desenhadas e conduzidas.

    No mais, parabéns pela entrevista e pelo entusiasmo de sempre. Admiro o seu trabalho e espero que possamos continuar a discutir. Pessoas como você fazem a diferença, André!

    Um abraço.

  7. Daniel, muito interessante os trechos que vc mostrou.

    Sou estudante de psicologia na UFRJ e o que percebo com relação às matérias mais filosóficas, com menos ligação com aspectos biológicos do ser humano, é que eles fazem questão de perpetuar a distância entre o hardware e o software. O software seria o que a filosofia, psicanálise e outras, estudam. Mas, é claro, que esse software só existe porque existe inicialmente um hardware que abriga-o. Assim, essa recusa só serve para que os termos complicados e abstratos que essas disciplinas usam se distanciem ainda mais de uma abordagem unificada da mente, comportamento e cérebro. Atualmente, assim como na física, a psicologia e demais ciências que estudam o cérebro, mente e comportamento, necessitam de uma teoria ou várias, que unifiquem a nossa forma de pensar o ser humano.

  8. André Rabelo disse:

    Grande @Daniel F. Gontijo, agradeço o seu comentário meu chapa!

    realmente o conceito que vc trouxe de informação é meio estranho. acredito que exista uma definição mais representativa de informação que abrange a maior parte das abordagens cognitivistas: registro de dados.

    Eu entendo o seu ponto e não acho que o Vinicius quis dizer que o BR não lida com o pensamento, mas que a psicologia cognitiva talvez lide melhor. O Skinner lidava com pensamento e propunha que entendessemos pensamentos como comportamentos - uma observação é que o conceito de pensamento foi muitas vezes ambíguo durante a sua obra, ora indicando um função positiva, ou seja, uma ação ou comportamento encoberto, ora indicando uma função negativa, ou seja, a ausência de uma ação. Esse meu comentário tem a ver com um trabalho que comentei contigo sobre o Gilbert Ryle e que assim que estiver pronto te mando para vc dar uma olhada e conversarmos!

    Eu não acho, e pressuponho que o Vinicius também não acha pelo que conversei com ele, que pesquisas sobre pensamento na perspectiva do BR sejam inviáveis ou impossíveis. Não consigo ver um motivo que impeça isso de acontecer e acredito que deva existir pesquisa nesse sentido, embora desconheça. Acho que nós 3 concordamos mais que discordamos - a fala do Vinicius não propõe que o behaviorismo não pode lidar com pensamentos ou desenvolver programas de pesquisa que contribuam.

    Um último comentário que faria é concernente à nossa escolha do uso de um modelo teórico. São escolhas, vão te trazer diferentes vantagens e desvantagens e vão te levar até um certo ponto (conceitos (ou modelos) que explicam tudo não explicam nada, como diria Williamson (1995).

    Penso como o Pedro Sampaio e o Cláudio que necessariamente alguns dos nossos modelos vão oferecer explicações melhores que outros, cabe à pesquisa empírica oferecer insumos para que a avaliação desses modelos possa ocorrer de forma mais coerente do que tentar resolver isso aprioristicamente, o que eu considero uma tremenda perda de tempo, uma conduta meio ingênua e não científica.

    Po valeu Daniel, fiquei até emocionado, hahaha
    é muito bacana ter um feedback seu principalmente pq tb admiro o seu blog, que por sinal acompanho desde que comecei a escrever o meu. Continuemos as discussões sim, sinto que existe um comprometimento muito maior com a razão do que com um modelo teórico entre nós e isso possibilita que as discussões realmente fluam e sejam frutíferas.

    um abraço!!

    Referência:

    Williamson, Oliver E. (1995). “Hierarchies, Markets and Power in the Economy: An Economic Perspective.” Industrial and Corporate Change 4, no. 1:21–49.

  9. "[...] sinto que existe um comprometimento muito maior com a razão do que com um modelo teórico entre nós e isso possibilita que as discussões realmente fluam e sejam frutíferas": é por aí, meu caro! E parece que estamos prestes a dar mais uns passos na direção do semeio e de possíveis colheitas, certo?

    Aguardo o artigo sobre Ryle. Grande abraço.

  10. André Rabelo disse:

    @Daniel F. Gontijo, exatamente! tomara que nossas colheitas sejam fartas hahaha

    te passo o trabalho do gilbert essa semana!

    abraço!

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