42

Segundo meu contador (um automático, que conta visitas, não uma pessoa que faz minha contabilidade), este blogue atingiu NESTE INSTANTE (ou quase. É difícil ser preciso em situações com t=0) a marca de 42 mil visitas.
UAU!
Botões de periféricos de entrada já desceram e subiram quarenta e duas mil vezes dentro desta página!! Isso merece uma celebração! Cadê meu abridor de champanhe?
(O título deste artigo também poderia ser “Marcador Insignificante”, mas o número combina mais com o aspecto geral do que eu tento passar aqui.)
42 é um número importante para mim porque é engraçado (nem muito alto nem muito significativo. Quem não entende é porque ainda não está pronto para encarar a realidade do mundo) e desprovido de sentido (ou metassentido. Se bem que talvez ele faça sentido em si mesmo, mas eu não sou de saber dessas coisas), a não ser que se esteja buscando o dobro de 21 ou a idade de alguém nascido em 1966 (até esse dado varia bastante, dependendo inteiramente do ano e, muitas vezes, do mês).
42 é também a resposta para uma pergunta (ainda) inexistente. A matriz computacional ainda não está pronta para gerar o resultado, mas quem está com pressa?
Por enquanto nós (eu) vamos (vou) por aí, tentando aprender um dado novo ao dia (pelo menos), evitando Trolls e suas proverbiais clavas de ignorância e desinformação, esperando que o sol venha e os transforme em pedra.
Agradeço aos meus visitantes esporádicos e leitores assíduos, aos que gostam do que escrevo, aos que acham que minha carreira literária é tão promissora quanto um dirigível revestido de metal impermeável à radiação, àqueles que lêem meus artigos e têm a sensação de que estão sendo surrados até a morte por cadarços perfumados e aos que simplesmente chegaram aqui por engano ajudando a inchar o volume de visitas sem se dar conta.
Me sinto obrigado a agradecer (é do encurtamento dessa frase que vem o termo “obrigado”, que usamos hoje em dia em troca de um favor ao invés de dinheiro ou outra contribuição efetiva ou realmente significante para nosso interlocutor) também aos meus colegas de Lablogatório que me permitem compartilhar de suas presenças virtuais.
É uma sensação ótima estar rodeado desse tipo de gente sem ter que ouvir a cada cinco minutos “senhor, por favor comporte-se!” ou “você ainda está aqui?”.
Finalmente, o Google merece ser citado como a entidade unidimensional (ocupando apenas a dimensão Tempo) que tem sugado cada segundo extra que me sobraria caso não existisse.
Aliás, nem sei se isso merece um agradecimento. Talvez no máximo uma meia balançada de cabeça se ele passar por mim.
Ou um aceno sem lateralidade e um sorriso sem dentes se cruzarmos olhares de longe.
Bom, de toda forma, estou escrevendo isso mais por ter tempo de fazê-lo e por ter notado a tempo de fazê-lo do que por relevância propriamente dita.
E já estava em tempo de agradecer a alguém. Faz tempo que não faço isso.
(“Tempo” é uma palavra sem sinônimos adequados para os usos adotados acima. Normalmente eu não repetiria algo tanto assim se pudesse evitar.)
Obrigado!
=¦¤þ

Discussão - 1 comentário

  1. Felipe Lucio disse:

    Parabéns cara!
    Alcançar este fanstástico número não é para qualquer um, Douglas Adams que o diga!

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