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Quem acessou o Google já hoje viu isso aqui:
Morse não é Braile
Pois bem, hoje é aniversário de Samuel Morse, inventor do telégrafo e, tão importante quanto, o Código Morse (pois um poste telegráfico sem Código Morse é como um computador sem Internet hoje em dia).
O tal código é relativamente fácil de aprender (o “relativamente” diz respeito a comparações com idiomas e códigos mais complexos e difíceis, como Klingon ou hieróglifos pré-rosetta), principalmente se o aspirante tiver conhecimento prévio de execução de ritmos intrincados (qualquer percussionista se enquadraria aqui) e boa memória (o que já elimina 75% dos percussionistas que eu conheço).
Ou seja, parafraseando um colega meu de colégio: “Pra quem sabe é fácil!”
A manha é manter um ritmo de modo que cada linha “-” dure o mesmo tempo de dois pontos “.” seguidos (linha: páá; ponto: pá), fazendo cada intervalo entre as letras durar esse mesmo tempo. Simples.
Recomendo o uso de um metrônomo (depois que você já estiver familiarizado com os conceitos básicos de Teoria Musical I e tiver avançado para síncope, contraponto e compasso composto).
Morse é mais um daqueles inventores que dão nome ao invento, como Louis Braille, Leo Baekeland (polioxibenzimetilenglicolanhidrido), Louis Pasteur, John Microphone e Celso Skol.
Se eu tivesse inventado uma coisa útil e outra coisa, também útil, mas megacomplicada e convoluta, teria nomeado exatamente ao contrário do ocorrido, sendo a primeira com meu nome e a segunda com algo mais descritivo.
Por essa minha lógica, hoje estaríamos comemorando o aniversário de Samuel Morse, inventor de Morseógrafo e do Código Bii-bip.

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