Solução do enigma ligeiramente físico.

Isto é uma resposta. Se você ainda não leu o enigma, vá lá e depois volte aqui.

A solução mais segura é a seguinte: dobre a cordas em três pedaços iguais e corte em uma das dobras. Agora você terá duas cordas, uma com 75 e outra com 150 metros.

Amarre a ponta da menor no primeiro gancho. Com a ponta livre, faça um laço com espaço suficiente para acomodar a segunda corda com folga.

Puxe a corda maior para dentro do laço até a metade. Agora você terá um pedaço inteiro com aproximadamente 75 e um pedaço de 150 dobrado ao meio, dando mais 75. Somando os dois, você terá uma corda com quase 150, o que é suficiente para que você chegue ao segundo gancho (mesmo que você tenha perdido um metro inteiro nesse arranjo, a não ser que você tenha menos de um metro de altura com os braços esticados, isso não será problema).

Chegando ao segundo gancho, puxe a corda de 150 metros até o fim, amarre uma das pontas no suporte e desça.

Pronto. Agora vá tratar dos seus calos.

Essa é a resposta mais matematicamente correta, como Vinicius Makoto Mori e Pedro descobriram primeiro. Os leitores, porém, acharam algumas outras formas de se salvar (ou tentar se salvar, o que vier primeiro). Eis algumas:

Leonardo – “Enquanto as lentes dos óculos por meio da convergência dos raios solares, cortam lentamente a corda na altura do 1º guancho, desço repidamente até o segundo gancho e espero a corda terminar de ser cortada. Aí é só amarrar a corda no segundo gancho e descer até o térreo.

Maria – “Um… Amarre a corda no tamanco, bote o óculos, amarre a meia na cabeça (?), se arme com o canivete e mete a pancada nos zumbis! Se sobreviver, é só pegar o elevador e ir pro térreo…

Angel Pena – “Numa posição apropriada, por exemplo a 50 m do topo, utilizando os oculos, o canivete (encostado e fechado na corda) e os tamancos, todos eles presos pela media, desceria até o segundo gancho (sem corda) e ataria a extremidade da única corda. Me segurando do segundo gancho com corda, faria a corda girar para conseguir um movimento de rotação do contrapeso (tamancos) em torno à corda (que esta em contato com a lamina do canivete). O giro e o atrito com a lâmina cortará a corda caindo até o chão. Dai é só descer.

Herdeiro do Vigário – “Desculpe a persistência, mas gostaria de fazer outra pergunta… O aviso poderia ser recortado de modo a formar uma frase oferecendo recompensa a quem subir levando uma corda de 300m?

A resposta é sim, como demonstra este anagrama:

SOCORRO, MANDEM UM HELICOPTERO

ESTOU PRESO NO TELHADO

ZUMBIS NA ESCADA NÃO ME DEIXAM ESCAPAR

CORDA INSUFICIENTE

PAGO ATE 50 CONTO OU DOU ALGO ALEM

MANDA-ME FERA

50º ANDAR

AFANAR FRANÇA

ÇA VÀ

QED

Girino – “cubro a mão com a meia pra não “queimar” com o atrito da corda, pulo do prédio com a corda na mão e “miro” na direção do segundo gancho. quando passar pelo gancho, acerto a corda no gancho e uso a meia pra frear a queda. amarro a ponta da corda nela mesma no ponto onde eu consegui freiar de forma que o restante da corda chegue até o chão (se não chegar no chão, subo alguns metros pela corda pra fazer isso). desço até no chão, enfio os dois tamancos no rabo do primeiro zumbi que aparecer, coloco os óculos, faço pose com o celular e vou pra galera!

Ranieri Severiano – “Mataria os zumbis com tamancadas e os jogaria do alto do prédio. Como no filme 300, seria formada uma montanha de zumbis da altura do prédio por onde se poderia descer.

Mas, a melhor de todas, foi outra de Girino – “Faço um carretel de corda enrolando ela no celular. tiro o celular do meio do carretel e amarro os tamancos na ponta da corda que ficou no centro do carretel (mas eles tem de ficar soltos, pra fora do carretel pois vão funcionar como freio inercial). cubro o gancho com a meia, só por precaução, encaixo o carretel de corda no gancho.amarro a corda na minha cintura, deixando uma ponta relativamente grande para fazer um laço. pulo do prédio. a corda vai desenrolar mas o tamanco, ao girar, vai diminuir a velocidade de rotação do conjunto (freio inercial) permitindo que a descida não seja excessivamente rápida.

Outros tantos decidiram pular enquanto amarrados à corda. A isso só tenho uma observação: ai!

Notei também que vocês tiveram muitos usos para os tamancos. Vocês são estranhos…

Discussão - 5 comentários

  1. Horácio disse:

    Que meia? Pé-de-meia não é pé de meia!
    De onde esse monte de disléxicos semi-analfabetos tiraram isso?

    • Igor Santos disse:

      Dos próprios pés?
      Horário, acho que você que é meio disléxico. Onde já se viu usar tamancos holandeses de madeira tradicionais sem meias?

  2. Angel Pena disse:

    No dia 30 de março tinha encaminhado a solução correta. Por algum motivo, no meu outro computador, as respostas não apareciam, por isso a re-encaminhei novamente. Como faço para atualizar os textos doa comentarios?.
    Parabens pelo desafio.

    • Igor Santos disse:

      Angel, todos os comentários são moderados e só aparecem depois de liberação feita por mim, o que só acontece quando eu tenho tempo e acesso a um computador. Por isso que às vezes, especialmente nos finais-de-semana, os comentários demoram a aparecer.
      Eu vi que você tinha acertado, mas como foi depois da liberação dos dois primeiros corretos eu não contei.
      E não existe edição de comentários, infelizmente.

      Obrigado pelo comentários e parabéns pelas respostas.

  3. Fabrício Lara disse:

    Com mais de 2 meses de atraso, a minha solução:
    -1. Boto o óculos pra enxergar o que eu tô fazendo (se for um óculos de grau. Se for um óculos de sol, boto no bolso);
    0. Já que está ventando muito no alto do prédio e eu tô com frio, visto a meia marrom extra por cima da meia que eu já tava usando no pé direito (já que eu sou destro);
    1. (Agora a solução de fato) Uso o canivete pra entalhar uma roldana em cada tamanco (não quero que a corda se rompa com o atrito);
    2. Amarro uma ponta da corda no meu corpo;
    3. Boto uma roldana no gancho e passo a ponta livre da corda por ela;
    4. Seguro na parte livre da corda e desço até o 50º andar;
    5. Repito os passos 3 e 2 (nessa ordem), e me desamarro da ponta que eu tava amarrado primeiro;
    6. Seguro a parte livre e desço até o térreo;
    7. Se o óculos era de sol, boto ele agora. Carrego o celular e conto ao mundo a minha façanha. E ainda tenho uma corda intacta caso necessário.

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