InterCiência – entregando o jogo
Nosso ano começou aqui no Scienceblogs com uma excelente iniciativa (mesmo que voltada para um nicho específico), o Interciência, onde blogueiros trocariam posts com seus amigos-secretos em duplo-cego, pois somente o organizador, Kentaro, sabia quem eram todos os participantes e ele se negou a revelar as identidades dos presenteantes.
Eu, no entanto, sei exatamente quem escreveu cada texto, me utilizando de apenas três critérios: eficiência (prazo x volume), tema (assunto do blog presenteado e especialidade do presenteante) e gramática (principalmente vírgulas e espaçamento de parágrafos). Mas isso não é importante. O que importa é dizer qual dos textos listados abaixo foi escrito por mim.
- Alison Felipe Chaves recebeu o texto-presente “Os meus dias já foram mais pequenos”
- Ana Arantes recebeu o texto-presente “São Michael, padroeiro dos inventores”
- Atila Iamarino recebeu o texto-presente “Walt Disney, Motörhead e Fungos”
- Emanuel Henn recebeu o texto-presente “Por quem os sinos dobram. Longa vida a Bell.”
- Gabriel Cunha recebeu o texto-presente “Injustiça Fisiológica”
- Igor Santos recebeu o texto-presente “A dança do sexo (com vídeos!)”
- Karl recebeu o texto-presente “As Origens do Emaranhamento”
- Luis Azevedo Rodrigues recebeu o texto-presente “Em algum lugar do passado… molecular.”
- Marcus Vinicius Alves recebeu o texto-presente “Procrastinação”
- Otto Heringer recebeu o texto-presente “Neurobiologia Sintética”
- Roberto Takata recebeu o texto-presente “42 vezes 42”
- Thanuci Silva recebeu o texto-presente “Rastro de Mercúrio”
Quem me acompanha no Twitter deve ter se dado conta de que eu sou devoto de apenas um santo; São MJ.
A partir de hoje sou devoto de São MJ.—
Igor Santos (@uoleo) November 26, 2009
Daí, se torna óbvio que o texto “São Michael, padroeiro dos inventores” foi escrito por mim, para minha colega Ana Arantes.
Eu consegui enganar muita gente com dois artifícios: usando a palavra “inventores” e falando de patentes, fazendo alguns acharem que o texto era de Renato Pincelli, do Hypercubic, e; escrevendo o parágrafo introdutório como alguém que sofre de empatia e não conhece etimologia.
Pois bem, já está entregue. Eu sou o autor do texto publicado n’O Divã de Einstein (e não no Rainha Vermelha, como alguns sugeriram no bolão).
Discussão - 5 comentários
"Eu, no entanto, sei exatamente quem escreveu cada texto..."
Como diria minha mãe: duvi-d-o-dó.
Só São Kentaro sabe todos e até que ele libere a lista e você confira os seus com os dele, da "lista da verdade", pode chutar à vontade. Mas vai ser só isso: chute. Assim como você, aposto (sei?!) que muitos outros esconderam o estilo... 😉
Abraços.
Ah, mas a minha Visão Além do Alcance me mostra essas coisas também. Novamente, eu não procurei por estilo mas por outras dicas mais sutis e difíceis de esconder.
E, comparando os textos com os nomes listados, a tarefa fica ainda mais fácil.
Igor Santos fazendo se passar por mim. Estou genuinamente comovido!
Eu achei que fosse o Renato. Mas, seu eu fosse você, Renato, não ficaria comovido, hehe. =)
Asco é um tipo de comoção.