Quando decidi ir para a Itália, não poderia deixar de fora a torre de Pisa. Poxa, o Galileu pisou lá! Foi do alto dela que jogou uma bala de mosquete e outra de canhão para provar que cairíam juntas. O suficiente para me convencer em ver de perto a famosa.
Como iria passar UM dia na cidade, busquei outras atividades. Afinal, não iria ficar todo o tempo dentro da Pisa. Mesmo porque seria proibido. Conhecidos me disseram que lá não havia mais nada para fazer, era ver a torre, a praça e ir embora. Estavam enganados.
Comprei o ingresso de todas as “atrações” da praça principal: torre, cemitério, igreja e batistério. Lindos, recheados de histórias. Valeu cada centavo – de euro. Porém, especialmente o último me encantou. Tive a sorte de ver uma demonstração que acontece, se não me engano, a cada uma hora.
Do centro do batistério, um homem – que trabalha lá – emana algumas notas sonoras. Com as portas fechadas é possível ouvir à distância de dois quilômetros o que é “cantado” por ele. A acústica é impressionante. O som arrepia. Principalmente, porque o batistério foi construído por volta do ano 1100 d.C. Antigamente, usado nos rituais de… batismo!